terça-feira, 8 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/O CAMINHO DE DEUS PARA UMA VIDA DE BEM-AVENTURANÇA!

O CAMINHO DE DEUS PARA UMA VIDA DE BEM-AVENTURANÇA!
                                                                           
Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição”! Salmos 1:1-6.  

O salmo apresenta dois caminhos: O da bênção (bem-aventurança) e o do julgamento (maldição). Jesus usa uma imagem que ilustra essa questão em Mt 7.13,14 (as duas portas): “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Aqui há um contraste visível entre o justo e o ímpio. Os teólogos o chamam de prefácio do livro dos salmos. Aqui o “editor celestial” muito sabiamente o direcionou para abrir este livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o caminho para a bênção, assim como advertem para o julgamento divino. O Senhor tem sempre o melhor para nós.  Será que é possível experimentar felicidade nesta terra? Do ponto de vista bíblico a resposta é sim, e o Caminho para essa felicidade chama-se Jesus Cristo. O Espírito Santo hoje nos convida a nos posicionar para experimentarmos essa plenitude, essa bem-aventurança que está reservada para a nossa vida. De que lado queremos permanecer: do lado das bênçãos de Deus ou do lado dos prazeres mundanos contrários à sua vontade e que levam à maldição?

O salmo apresenta o contraste entre o Justo e o Ímpio. Entre o bendito e o maldito. O justo é aquele que recebe a bênção e se torna uma bênção. Antes de mais nada precisamos deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à obediência; assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta orar quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não se cumpre e a causa da maldição é a desobediência. Vele a pena refletir: Em que conselhos temos andado? Em que caminhos temos nos detido? E em que rodas temos nos assentado? Será que podemos responder a essas perguntas com sinceridade de coração?  O homem bem-aventurado sente prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite. Meditar significa falar de si para si mesmo em voz baixa e suave, até que essa Palavra de vida inunde todo o nosso ser. A leitura e a meditação das Escrituras devem andar juntas.  A postura do homem citado pelo salmista é digna de ser imitada: Ele não anda no conselho dos ímpios (não faz o que o ímpio aconselha); não se detém no caminho dos pecadores (não compactua com o pecado do ímpio) nem se assenta na roda dos escarnecedores (não faz coro com os que zombam de Deus). Ele não faz isso por ser um santarrão fariseu, mas porque entende a necessidade de estar separado do mundo no que diz respeito às suas práticas. Por isso recebe a bênção reservada para ele (é bem-aventurado=goza de altos privilégios). O profeta Jeremias fala desse homem bem-aventurado em Jr. 17.7,8: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão, não se perturba nem deixa de dar fruto”.

O Ímpio - Aquele que está longe de Deus precisa da bênção da salvação, mas a rejeita. A primeira parte do salmo refere-se a alguém temente a Deus. A segunda metade refere-se aos ímpios, os quais precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo com o nosso testemunho. Os ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor. Eles erram deliberadamente o alvo estabelecido por Deus, são escarnecedores porque fazem pouco caso da Lei de Deus e ridicularizam o que é sagrado, por isso são chamados de pecadores. Contudo precisam ouvir a palavra do Senhor e isso é tarefa nossa. Eles precisam ser abençoados com a bênção da salvação. O estado espiritual do ímpio é morto em seus delitos e pecados. Esse homem sem Deus é desarraigado e o salmista o compara com a palha que o vento dispersa, a palha está destinada ao fogo. O Senhor termina o salmo afirmando que conhece o caminho do justo, mas o caminho do ímpio que o rejeita, perecerá. Rejeitemos as fórmulas e modelos do mundo; Não façamos concessões ao pecado. Não andemos no conselho do ímpio; Não nos detenhamos no caminho dos pecadores; Nem nos assentemos na roda dos escarnecedores. Procuremos nos perguntar sempre: O que faria Jesus se estivesse em meu lugar? Aqui não se trata de segregação, mas de se preservar incontaminado do mundo. Tenhamos prazer na Lei do Senhor, procuremos meditar nela de dia e de noite. Sejamos como uma árvore plantada junto às águas: tornemo-nos abençoadores, sejamos frutíferos, incansáveis em viver e anunciar a Palavra de Deus para aqueles que estão sendo dispersos pelo vento como a palha imprestável. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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