sábado, 31 de agosto de 2019

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS ANSIAR PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!


PRECISAMOS ANSIAR PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!
                                                                    
Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! O pardal encontrou casa,  e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente. Bem aventurado o homem, cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião. Senhor Deus dos Exércitos, escuta a minha oração, presta ouvidos, ó Deus de Jacó! Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido. Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade. Porque o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ó Senhor dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia”. SALMO 84. 

O salmo 84 enfoca um lamento saudoso de um israelita que se encontrava distante de Jerusalém, por alguma causa desconhecida. Este salmo é atribuído aos filhos de Coré ou Corá, de acordo com algumas traduções. Aqui encontramos as declarações de alguém que “desfalece pelos átrios do Senhor”. O salmista se sentia assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A idéia central desse texto é a necessidade profunda e vital que temos da comunhão com Deus. Essa comunhão torna-se luz e proteção àqueles que a buscam de todo o coração. Todo crente fiel sente um tipo de saudade inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas trevas. O mundo não é o nosso lugar, por isso, peregrinar aqui não é fácil. As pessoas lá fora, buscam avidamente fórmulas mágicas para atenuar o stress e seus efeitos. Tentam preencher o vazio da alma com tantas coisas, que não passam de paliativos. É comum a busca alucinada pela yoga, meditações e pelas várias terapias que são oferecidas, prometendo soluções para o homem e suas inquietações interiores. No entanto, o único remédio eficaz para os males que afligem a humanidade, chama-se JESUS CRISTO, que em nós é a esperança da glória!

Acontece, que a maior dificuldade, o maior problema enfrentado hoje é a própria insensibilidade dos corações, sobretudo, para reconhecer que só JESUS é a resposta. Há muitos anos atrás, a igreja experimentou um grande despertamento espiritual. Naquela época se podia ver nos carros, nas casas e principalmente nos lábios dos crentes o seguinte lema: JESUS CRISTO É A ÚNICA ESPERANÇA! Hoje precisamos mais do que nunca levantar esse brado e faze-lo ecoar em todos os lugares por onde passarmos: JESUS CRISTO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA! A ausência involuntária do local de adoração levou o salmista sentir uma profunda saudade do templo e da presença de Deus. O prazer do salmista está no Senhor.  Assim como a água é essencial para a vida física, a presença de Deus é imprescindível para a nossa vida espiritual; o salmista ama a casa de Deus. Sem esse anseio por Deus, a pessoa morre espiritualmente; não devemos permitir que nada, nem ninguém façam diminuir o nosso anelo pelas coisas de Deus, sobretudo pela sua presença. O salmista involuntariamente não podia estar na comunhão dos santos, mas chegava a “desfalecer pelos átrios do Senhor”. Devemos orar e repreender toda inclinação maligna pelas coisas do mundo, bem como a indiferente apatia pela presença de Deus e comunhão dos santos. Que o Senhor possa fazer crescer em nós o apetite espiritual, o nosso desejo pela manifestação do Espírito Santo e o anseio pelo reino de Deus e sua justiça; o prazer do salmista estava no Senhor. E o seu?

A força do salmista está no Senhor. Aquele cuja força está no Senhor, mesmo quando precisa passar pelo Vale Árido (Vale de Baca), faz dele um manancial; dali ele tira lições preciosas, porque seu coração cheio de fé é um caminho aplanado. Os verdadeiros peregrinos “vão indo de força em força”.  Vão subindo de degrau em degrau, de glória em glória, de vitória em vitória até chegar ao lar celestial. Os olhos do peregrino não estão no tamanho, nem nos percalços da estrada, mas no seu final, na alegria da chegada. A confiança do salmista está no Senhor. Quando caminhamos pela fé, colocamos o Senhor e sua vontade em primeiro lugar, só a partir daí, podemos alinhar nossas prioridades. Os filhos de Corá eram levitas encarregados de guardar as portas do santuário, um cargo importante e honrado. O salmista distante do templo sentia saudades daquela tarefa; ele almejava ao menos estar “à porta da casa do Senhor, do que permanecer nas tendas da perversidade”. O Senhor é Sol e Escudo; é Luz e Proteção quando dele nos aproximamos em fé e retidão; nenhum bem nos será negado; receberemos tudo que precisarmos. O Senhor ainda nos concede graça para a jornada e glória ao final dela. Diferentemente do tempo do salmista, que havia um lugar específico para adoração; hoje, por causa do sangue de Jesus derramado em nosso favor, entramos na presença do Senhor a qualquer hora e em qualquer lugar; na verdade os verdadeiros templos são os remidos do Senhor, nos quais habita o Santo Espírito; contudo, por causa da comunhão dos santos, que quando se reúnem manifestam a igreja que é o Corpo de Cristo, somos exortados pelo autor de Hebreus a “não deixar de congregar-nos como é o costume de alguns”; é no Corpo formado de templos vivos que as bênçãos do Senhor são ordenadas. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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