HÁ UM CAMINHO SEGURO PARA A
BEM-AVENTURANÇA!
“Bem-aventurado
o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na
lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore
plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas
folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas
são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no
juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o
caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”. Salmo 1.
Este é um salmo sapiencial e trata do
valor da Palavra de Deus; das bênçãos para os que meditam nessa Palavra e lhe
obedecem; bem como, do julgamento final sobre os rebeldes. O salmo apresenta
dois caminhos: O da bênção e o do julgamento (maldição). Israel deveria
escolher um deles. Jesus usa uma imagem semelhante em Mt 7.13,14 (as duas
portas): “Entrai pela porta estreita
(larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são
muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho
que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Aqui há um
contraste visível entre o justo e o ímpio. Os teólogos o chamam de prefácio do
livro dos salmos. Aqui o “editor celestial” muito sabiamente o direcionou para
abrir este livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o caminho
para a bênção, assim como advertem para o julgamento divino. O Senhor tem
sempre o melhor para nós. O salmo lido traz a descrição do homem
verdadeiramente feliz (bem-aventurado) em contraste com o ímpio que está longe
de Deus. Será que é possível experimentar felicidade nesta terra? Do ponto de
vista bíblico a resposta é sim e o Caminho para essa felicidade chama-se Jesus
Cristo. O Senhor hoje convida você a se posicionar e experimentar essa
plenitude, essa bem-aventurança que está reservada para sua vida. De que lado
você quer estar: Do lado das bênçãos de Deus ou do lado dos prazeres mundanos
contrários à sua vontade e que levam à maldição? Céu ou inferno; bênção ou
maldição. Cabe a nós escolher. Um dia o grande general Josué se posicionou veja
o que ele diz em Js 24.15: “Porém se vos
parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem
serviram os vossos pais delem do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja
terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Josué disse aqui
que preferia o Senhor. Ele se posicionou e foi abençoado. Gozou de altos
privilégios, porque é isso que significa mais explicitamente ser
bem-aventurado.
O salmo lido apresenta um contraste entre
o justo e o ímpio. O Justo. Aquele que recebe a bênção de Deus e se torna uma bênção. Antes de mais nada
precisamos deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à
obediência; assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta
orar quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não
se cumpre e a causa da maldição é a desobediência. Aquele que obedece a Deus
não compactua com o mundo; não faz concessões ao pecado, por isso recebe a
bênção reservada para ele (é bem-aventurado=goza de altos privilégios). Vele a
pena refletir: Em que conselhos você tem andado? Em que caminhos você tem se
detido? E em que rodas tem se assentado? Você pode responder a essas perguntas?
O homem bem-aventurado sente prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de
noite. Meditar significa falar de si para si mesmo em voz baixa e suave, até
que essa Palavra de vida inunde todo o nosso ser. A leitura e a meditação das
Escrituras devem andar juntas. A postura do homem citado pelo salmista é digna
de ser imitada: Ele não anda no conselho dos ímpios; não se detém no caminho
dos pecadores nem se assenta na roda dos escarnecedores. Ele não faz isso por
ser um santarrão fariseu, mas porque entende a necessidade de estar separado do
mundo no que diz respeito às suas práticas. O bem-aventurado não retém a
bênção. Deus nos abençoa para que possamos abençoar outros. Só o mar Morto
recebe sem dar nada em troca. Esse homem bem-aventurado é comparado pelo
salmista com uma árvore: ele apresenta firmeza, vitalidade, frutificação e produtividade.
É bom estar perto de alguém assim, diferentemente dos murmuradores que difamam
a Deus com seus eternos queixumes. Em geral recebemos o que falamos.
O Ímpio. Aquele que está longe de Deus
precisa da bênção da salvação, mas a rejeita. A primeira parte do salmo
refere-se a alguém temente a Deus; a segunda metade refere-se aos ímpios, os
quais precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo com o nosso
testemunho. Os ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor; são pecadores porque
erram deliberadamente o alvo estabelecido por Deus; e são escarnecedores porque
fazem pouco caso da Lei de Deus e ridicularizam o que é sagrado. Contudo,
precisam ouvir a palavra do Senhor e isso é tarefa nossa. Eles precisam ser
abençoados com a bênção da salvação. O estado espiritual do ímpio é morto em
seus delitos e pecados. Esse homem sem
Deus é desarraigado e o salmista o compara com a palha que o vento dispersa, a
palha está destinada ao fogo. O Senhor termina o salmo afirmando que conhece o
caminho do justo, mas o caminho do ímpio que o rejeita, perecerá. O salmo
começa com a idéia de ser bem-aventurado e encerra com a sentença de destruição
para os que rejeitam a Deus. Que sejamos como uma árvore plantada junto às
águas. Que nos tornemos abençoadores,
frutíferos, e incansáveis em anunciar a Palavra de Deus para aqueles que estão
sendo dispersos pelo vento como a palha imprestável. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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