quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE TEMOS COMPREENDIDO A AUTORIDADE SUPREMA DO MESTRE?


SERÁ QUE TEMOS COMPREENDIDO A AUTORIDADE SUPREMA DO MESTRE?
                                                                               
 E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lc.7.1-10.                                           

Entendamos a autoridade Suprema de Jesus, pois Ele é o Senhor e Cristo. Em todo o capítulo sete de Lucas encontramos Jesus ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora arrependida. Todos carecendo desesperadamente da compaixão de Jesus. E Ele socorreu a todos. Gostaria de me ater ao primeiro caso relatado no capítulo: O caso do oficial romano cuja fé causa admiração ao Mestre. Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade. Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: Em Cafarnaum com a fé desse gentio; em Nazaré com a incredulidade dos judeus; com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada. Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia. Aliás, nem a distancia nem o tempo não são impedimentos para o Mestre. Na verdade, nada é. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam.

Alguns elementos nos chamam a atenção na fé demonstrada pelo centurião. Primeiro elemento: Profunda Humildade! Esse homem comandante romano de uma centúria (100 soldados) era um gentio, um pagão, soldado treinado para ser auto-suficiente, mas ainda assim dirige-se a um pobre rabino e busca a sua ajuda. O homem para quem o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e que treme da sua Palavra. Este acha o favor de Deus. A humildade é o atributo que mais toca o coração do Pai, porque através deste atributo o homem proclama a sua profunda dependência do Senhor. Segundo Elemento: A Profunda Confiança na Autoridade de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade! Note bem, para que uma ordem dada por uma figura de autoridade humana seja cumprida, essa autoridade não precisa necessariamente estar presente. Aquele centurião embora gentio compreendeu que Jesus era infinitamente superior a todas as criaturas. Ele poderia com maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia. Agora uma pergunta inevitável: Se aquele gentio, sem qualquer conhecimento da Palavra de Deus pode discernir essa verdade, por que então nós que recebemos Jesus como Senhor e Salvador não conseguimos?

Terceiro Elemento: O Bom Testemunho desse homem! Os próprios judeus inimigos dos romanos davam bom testemunho sobre esse homem. Vivemos um tempo em que nem os próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros, misericórdia! Testemunhar é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a Jesus, testemunhar é mostrar as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos de arrependimento. É no dia a dia, é na comunhão, é no andar lado a lado. Quarto Elemento:  O Reconhecimento do Senhorio absoluto do Cristo! As palavras desse centurião causam profunda admiração em Jesus veja o que ele mesmo diz: “Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e voltando-se para o povo que o acompanhava disse:Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como está”. É admirável a atitude desse homem porque para os romanos apenas Cezar era senhor. O resultado desta manifestação de fé na autoridade suprema de Jesus podemos conferir no texto: “E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Será que não tem faltado em nós: Humildade para reconhecer que nada somos; profunda confiança na autoridade e senhorio de Cristo e bom testemunho ao ponto dos próprios inimigos não terem de que nos acusar? Reflitamos sobre isto! Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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