POR
QUE SOFRE O JUSTO?
“Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um
exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.
Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de
Maressa. Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há
quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois,
SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta
multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. O SENHOR
feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram. Asa e o povo
que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram os etíopes sem restar nem
um sequer; porque foram destroçados diante do SENHOR e diante do seu exército,
e levaram dali mui grande despojo. Feriram todas as cidades ao redor de Gerar,
porque o terror do SENHOR as havia invadido; e saquearam todas as cidades,
porque havia nelas muita presa. Também feriram as tendas dos donos do gado, levaram
ovelhas em abundância e camelos e voltaram para Jerusalém”. II Crônicas
14.9-15.
Recobremos
o ânimo diante das lutas e confiemos somente no Senhor para vencer cada batalha
que surge. O texto lido mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de
Judá. Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do
Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz.
Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do
exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá. Como havia
paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: 300.000 homens que
manejavam pavês=(escudos longos) e lanças. De Benjamim havia 280.000 que
traziam escudo e atiravam com arco. O texto diz que eram todos homens valentes.
Mesmo assim, todo o exército somava apenas 580.000 homens. O exército inimigo
era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A velha
intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário, para atingir o povo
de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós, por isso nos
intimida. E essa intimidação assume muitas faces. Parece que o nosso adversário
não economiza recursos, quando o que está em jogo é nos abater.
Por
que sofre o justo? Esta é a pergunta-tema desta mensagem e que sempre surge na
hora do sofrimento. Mesmo o servo de Deus andando em fidelidade não está livre
de enfrentar lutas, enfermidades, perdas. Contudo, não importa o tamanho do
nosso inimigo, de um jeito ou de outro, o servo de Deus é livrado para a glória
do Senhor! São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus,
assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo.
O adversário é um grande estrategista e ele age em nossos pontos de
vulnerabilidade. Apesar de serem muitas as aflições do justo, o Senhor de todas
o livra. E é precisamente nesses momentos que descobrimos a fé necessária para
vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual,
testes de fé, conserto ou mesmo razões que só entenderemos na eternidade. O
Senhor muitas vezes nos chama para testemunhar em vias dolorosas. O texto lido
fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta
terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do
passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há
princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que
agia no passado age hoje.
O Rei Asa nos ensina três
atitudes preciosas. Primeira Atitude: Ele reconheceu o poder ilimitado
de Deus! É preciso reconhecer nossas limitações e fraquezas, dando sempre ao
Senhor toda honra e toda glória, reconhecendo que só Ele é Deus e que só Dele
vem o nosso socorro. Ele ouve e atende ao clamor dos que o buscam em
integridade e fidelidade. Asa andava em fidelidade diante do Senhor fez todos
os consertos necessários. Ele reconhecia a sua própria limitação bem como o
poder ilimitado de Deus, e recorre a Ele! Do mesmo jeito que o Senhor foi com
Asa, pode ser com você e comigo hoje! Segunda Atitude: Ele confiou em
Deus, apesar do tamanho do exército inimigo! A postura de fé de Asa bem como a
sua ousadia, já havia sido experimentada também por Davi, quando venceu Golias.
Um só com Deus é maioria. Creiamos nessa verdade, e avancemos na força que o
Senhor supre! Declare a sua fé hoje. Diga em quem tem crido, deixe que os que
estão à sua volta saibam o tamanho do seu Deus. Diga a Deus que só nele está a
sua confiança. Reprima a voz de choro, suprima a murmuração, levante hoje a sua
cabeça e profira palavras ousadas de fé e a vitória será sua pelo sangue de
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Plante sementes de fé e brotarão
milagres a cem por um. Terceira Atitude: Ele reconheceu que a peleja é
do Senhor e não de homens! E quem peleja contra o Senhor já está derrotado! Assim,
clamemos e a resposta virá! O Senhor pelejou por Asa, desbaratou o exército
inimigo e o povo ainda saiu abençoado com o despojo; o Senhor tirou do ímpio e
deu ao justo. Reconheçamos que só o Senhor é Deus; que só Ele é poderoso na
batalha. Confiemos em Deus e não nos atemorizemos com o tamanho do inimigo!
Declaremos a nossa fé, brademos para os quatro ventos em quem temos crido. Se
estivermos andando em fidelidade, então, essa peleja não é nossa, mas de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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