O PERDÃO DE
DEUS É RESTAURADOR, LIBERTADOR E VIVIFICADOR!!
“Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus,
porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de
arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade,
aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. A
Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e não mais diremos à
obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão alcançará misericórdia. Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo
os amarei, porque a minha ira se apartou deles.
Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as
suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu
esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano”. Os.
14.1-6.
Precisamos
nos encorajar mutuamente a reconhecer e desfrutar do perdão de Deus. Esse
perdão é restaurador e libertador sob todos os aspectos. O grande problema é
que damos ouvidos as acusações do adversário e deixamos de desfrutar de uma
vida de plenitude. Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos
estranhos. E ele usa de todos os recursos para que entendamos o que ele deseja
ensinar. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento
do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu
próprio povo para com ele. O profeta Oseias era uma parábola viva, um sermão
vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata.
O Senhor ordenou a ele que tomasse uma mulher infiel, casasse com ela e gerasse
filhos de prostituição, porque a terra havia se prostituído e se desviado do
Senhor. Falamos sobre este assunto há dias, mas o povo de Deus continua
precisando ser mais lembrado que instruído. Muitos continuam vivendo uma vida
de infelicidade por não confiar plenamente no perdão de Deus! Oséias casa-se
com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e
lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus
mandava Oséias buscá-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele
mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado
pelo seu povo infiel. Ele fez isso
muitas vezes.
O texto que
lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, ali vemos o povo sendo
exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance
misericórdia. A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e
contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por
um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta
através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça
de Deus por seu povo! Em Os. 4.6a encontramos: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. Em
Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não
acontece o mesmo em nosso meio? O livro termina com uma promessa gloriosa de
perdão e restauração ao povo arrependido. Ouça o que Oséias diz em Os 10.12c: “Porque é tempo de buscar ao Senhor até que
ele venha, e chova a justiça sobre nós”. Deus é o mesmo Deus de
oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a
voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado
inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de
pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado. Em At.3.19,20a
encontramos o apóstolo Pedro exortando os seus ouvintes nos seguintes termos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para
serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham,
tempos de refrigério”. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas para isto precisamos nos voltar para Ele. Deus
é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos
restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento
e mudança de vida. Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O
Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário
despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em
Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as
tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.
O sermão
vivo sobre a graça de Deus pregado por Oseias através de sua vida termina com
três promessas do Senhor para seu povo arrependido. Primeira Promessa:
Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si. Deus tinha motivos de sobra
para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebê-lo de volta e perdoá-lo,
caso se arrependesse sinceramente. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo
deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor
que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento.
Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Essa tristeza é o peso esmagador da culpa
quando pecamos. A “tristeza segundo Deus” produz vida, porque gera confissão e
pedido de perdão. Os arrependidos são recebidos de volta reconciliados. O
Senhor apaga os pecados e se esquece deles como se nunca tivessem existido. Era
assim que Oséias recebia Gômer de volta cada vez que ela voltava arrependida.
Ele a tratava como se ela fosse pura novamente. Haverá pleno perdão e
purificação dos pecados cometidos e reconciliação! Segunda Promessa: Ele
curará os arrependidos e apartará deles a sua ira. Alem de receber de volta, o
Senhor curará e restaurará o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma
original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a
sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão
com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Terceira Promessa: Ele
trará vida nova aos arrependidos. Alem de receber e restaurar, ele promete
também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O
brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar.
O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja
que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós.
Assim, o perdão de Deus é restaurador, libertador e vivificador! Tão
somente confiemos naquilo que recebemos da parte do Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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