E
VAMOS SEGUINDO COM CAUTELA ENTRE PROFETAS E LOBOS!
“Acautelai-vos dos falsos profetas, que se
vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros
ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a
árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a
árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e
lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que
me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade
de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor,
Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não
expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes
direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mateus 7.15-23.
Estejamos
em alerta para não nos deixar iludir por uma religiosidade de aparência!
Procuremos reconhecer os bons frutos de uma vida de verdadeira intimidade com
Deus. O texto lido faz parte do Sermão do Monte, ali Jesus alerta seus ouvintes
dentre outras coisas, a serem cautelosos quanto aos falsos profetas que se
levantavam no meio do povo e que na verdade eram lobos roubadores. Jesus sabia
que logo deixaria a terra e era necessário alertar seus seguidores a ficarem
prevenidos quanto à ação desses “lobos”. É interessante observar a atualidade
das palavras do Cristo neste contexto. Tanto o povo daqueles dias quanto o de
hoje, tem grande facilidade de se deixar levar pelos embusteiros de plantão. A
palavra de ordem aqui é Acautelai-vos! Como caminhar entre profetas e lobos? Há
muita falta de discernimento em nosso meio. Basta alguém orar tremendo ou com a
voz embargada por “lágrimas de crocodilo”, para logo essa pessoa ser
considerada espiritual. E se enrolar a
língua, então, aí o sujeito vai logo para o topo da lista dos super-espirituais.
É comum ouvirmos as pessoas dizerem: _ “Fui a uma igreja e lá ouvi uma oração
que fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado
com a meninice espiritual que tem levado muitos crentes fiéis, mas sinceramente
equivocados a se tornarem petiscos de lobos! A espiritualidade de alguém não é
medida por “arrepios”, mas por frutos dignos de arrependimento. O que será que
Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e
trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao
critério de julgamento de Jesus não ao nosso.
Segundo
o critério de Jesus como podemos reconhecer alguém verdadeiramente espiritual? Não
se impressione com aparência religiosa dos falsos profetas. O Deus ao qual
servimos sonda mentes e corações e não se impressiona nem com as palavras, nem
com aparência exterior de piedade. Uma das características mais marcantes do
falso profeta é a necessidade de reconhecimento de sua própria espiritualidade.
A sua aparência exterior é sempre atestado de sua falsa espiritualidade. Ele
está sempre preocupado com as regras e os rituais em detrimento do
relacionamento intimo com o Senhor. Na maior parte das vezes tenta “dogmatizar”
essas regras e rituais tirados de uma pseudo-experiência pessoal com Deus. O reformador Martinho Lutero disse certa vez:
“Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo
anjos. Estou satisfeito com o dom das Sagradas Escrituras, que me dão instrução
abundante e tudo o que eu preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a
que há de vir”. Não se impressione com o que dizem os falsos profetas. A
profecia bíblica tem características inconfundíveis. Ela exorta, consola e
edifica, trazendo paz ao coração de quem a ouve. Cuidado com expressões como
“aguarde surpresa”, “prepare o lenço”, “tem alguém com inveja de você” e outras
semelhantes. Por traz dessas expressões existe a ação de uma carnalidade
presunçosa ou de um espírito maligno provocando aquela situação previamente
dita. Ele provoca e vem anunciar para ganhar credibilidade. Por isso, ainda que
aparentemente se cumpram, não procedem de Deus.
Assim como as línguas estranhas estão sujeitas
à interpretação, a profecia está sujeita a julgamento por parte da igreja. Contudo,
para que a igreja esteja apta para julgar, ela também precisa estar madura e
alicerçada sobre a Rocha que é o Cristo. Não se impressione com aquilo que
eles fazem. Aprendemos aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por
isso cautela! Aquele que pratica o dom precisa se apartar da iniqüidade, para
não ser rejeitado por Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um
imitador barato das coisas de Deus. Ele tenta se passar até por um anjo de luz
para confundir se possível os eleitos de Deus! Atente para os frutos dos que
aparentam ser espirituais. O desejo de Jesus é que sejamos simples como as
pombas e prudentes como as serpentes, para não nos deixarmos enganar como
meninos espirituais pela grande “alcatéia de lobos roubadores” à nossa volta.
Quais os aspectos do fruto do Espírito Santo que devem ser encontrados por
Cristo em nós? Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Os frutos são visíveis. Aprendamos a
discernir. Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor é de fato de Deus! Que o
Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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