domingo, 30 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/NÃO DESISTA, DEUS TEM O CONTROLE!

NÃO DESISTA, DEUS TEM O CONTROLE!
                                                                                
Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa. Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de Maressa. Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. O SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram. Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram os etíopes sem restar nem um sequer; porque foram destroçados diante do SENHOR e diante do seu exército, e levaram dali mui grande despojo. Feriram todas as cidades ao redor de Gerar, porque o terror do SENHOR as havia invadido; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa. Também feriram as tendas dos donos do gado, levaram ovelhas em abundância e camelos e voltaram para Jerusalém”. II Crônicas 14.9-15.                                                                            

Recobremos o ânimo e ousemos confiar somente no Senhor para vencer cada batalha que surge. O texto lido mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá. Ele sucedeu seu pai, Abias e fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz. Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá. Por que sofre o justo? Esta é a pergunta que sempre surge na hora do sofrimento. A idéia central aqui é mostrar que não importa o tamanho do nosso inimigo. De um jeito ou de outro o servo de Deus é livrado para a glória do Senhor! Para que compreendamos melhor o texto, o Rei Asa fez uma reforma religiosa em seu reino. Levou o povo a consertar as suas veredas. Aboliu os altares dos deuses estranhos. Aboliu o culto nos altos. Quebrou as colunas místicas, derrubou os altares de incenso e derrubou os postes-ídolos. Ordenou ao seu povo que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais e observasse a Lei e o Mandamento. Edificou cidades fortificadas, cercou-as com muros. Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: 300.000 homens que manejavam pavês=(escudos longos) e lanças. De Benjamim havia 280.000 que traziam escudo e atiravam com arco. O texto diz que eram todos homens valentes. Mesmo assim, todo o exército somava apenas 580.000 homens. O nome do comandante etíope do exército de faraó, Zerá= significa aurora e representava a inauguração de um novo tempo de poder bélico internacional dos egípcios.

O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós por isso nos intimida. O medo gera ansiedade, tormento que por sua vez gera alguns tipos de depressão e outras patologias emocionais que nos têm paralisado. Mas o Senhor, segundo alguns estudiosos, nos ordena 366 vezes em sua Palavra: A NÃO TEMER! O que fazer em uma demanda como a do rei Asa? Clamar ao Deus Vivo e pela fé esperar a vitória! O salmista no Sl 121.1,2 ratifica essa idéia e diz: “Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro? Meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. O clamor de Asa ao Deus vivo foi uma vitoriosa arma de guerra. São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo. São muitas as aflições do justo, mas ao mesmo tempo é nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé ou conserto. O autor de Hebreus traz a idéia da corrida em um estádio. Como atletas espirituais temos obstáculos a transpor, desafios a superar e uma corrida a empreender, não podemos desanimar, nem retroceder. Por isso é necessário que  desembaraçarmos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o autor e consumador de nossa fé: Jesus!

O texto lido fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje. Há três ações do Rei Asa que podemos aplicar as nossas próprias demandas. Primeira Ação: Reconhecer o poder ilimitado de Deus. É preciso reconhecer nossas limitações e fraquezas, dando sempre ao Senhor toda honra e toda glória; reconhecendo que só Ele é Deus e que só Dele vem o nosso socorro. Ele ouve e atende ao clamor dos que andam em fidelidade e integridade. A Bíblia afirma que: “nenhum bem o Senhor sonega aos que andam retamente”. Asa havia tapado as brechas de legalidade; foi encontrado íntegro e o Senhor o visitou em sua angustia. Do mesmo jeito que o Senhor foi com Asa, pode ser com você e comigo hoje! Segunda Ação: Confiar plenamente em Deus apesar do tamanho do exército inimigo. A postura de fé de Asa bem como a sua ousadia, já havia sido experimentada também por Davi, quando venceu Golias. Um só com Deus é maioria. Creiamos nessa verdade, e avancemos na força que o Senhor supre! Declare a sua fé hoje. Diga em quem tem crido, deixe que os que estão à sua volta saibam o tamanho do seu Deus. Diga a Deus que só nele está a sua confiança. Reprima a voz de choro, suprima a murmuração, levante hoje a sua cabeça e profira palavras de fé e a vitória será sua pelo sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Plante sementes de fé e elas brotarão a cem por um.  “Quem planta fé colhe milagres”! Disse certo pensador cristão! Terceira Ação: Reconhecer que a peleja é sempre do Senhor e não de homens. Quando alguém se levanta contra um servo de Deus que anda em fidelidade, ou mesmo contra um ministério estabelecido por ele, é contra o Senhor que se levanta. Então a peleja não é do servo, mas de Deus. E quem peleja contra o Senhor já está derrotado! Qual o resultado do clamor do Rei Asa? Resposta do céu! Clame e a resposta virá! O Senhor pelejou por Asa, desbaratou o exército inimigo e o povo ainda saiu abençoado com o despojo; o Senhor tirou do ímpio e deu ao justo. Assim, Confie em Deus e não se atemorize com o tamanho do inimigo; ele se levantou, mas vai cair em nome de Jesus! Declare a sua fé, brade para os quatro ventos em quem você tem crido. Prepare-se para a maravilha que Deus fará nessa situação; ele despojará o inimigo e colocará em suas mãos aquilo que ele ajuntou. Ele diz a você hoje: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 29 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE NÃO TEM FALTADO COMBUSTÍVEL?


SERÁ QUE NÃO TEM FALTADO COMBUSTÍVEL?
                                                                              
Sem lenha, o fogo se apaga”.  Pv. 26.20 a. 

Coloquemos mais lenha no braseiro de Deus no altar do nosso coração e não permitamos que o entusiasmo e a alegria do Espírito Santo arrefeçam. O texto que lemos é só a primeira parte do versículo citado e traz um princípio que vamos utilizar para compreendermos o que o Espírito Santo deseja ministrar a nós hoje. Se colocarmos este versículo inserido em seu devido contexto, veremos que ele fala a respeito de não alimentarmos as fogueiras das contendas com as nossas murmurações e maledicências. A ausência de maldizentes fará cessar as contendas. Mas não é sobre isto que vamos falar, e sim da necessidade de alimentarmos outro fogo, o de Deus em nós. Na verdade, o Senhor quer reacender seu fogo em nossos corações, mas tem faltado combustível! Que a primeira grande resolução para o novo mês seja acrescentar lenha nessa fogueira bendita. Para que um fogo subsista é preciso ser alimentado por algum tipo de combustível. No caso do versículo lido, o combustível é a lenha. Assim, do mesmo jeito que sem lenha o fogo se apaga, havendo lenha o fogo se tornará cada vez mais intenso. Esse princípio tanto é válido para os relacionamentos humanos, quanto para o nosso relacionamento com Deus.  Quando alguém entrega a sua vida a Jesus Cristo e vive uma experiência pessoal com ele, algo como que um fogo de Deus aquece o seu coração. A pessoa se sente renovada, alegre, cheia de vigor espiritual, disposta a enfrentar qualquer desafio, obstáculo ou dificuldade. Por causa desse combustível celestial, essa pessoa será capaz de vencer adversidades, vícios e as forças das trevas. Há um fogo santo ardendo naquele coração! Este Fogo também é chamado de Espírito Santo de Deus. Por isso ouvimos a exortação do apóstolo Paulo em I Ts 5.19: “Não apagueis o Espírito”. Aos que abandonaram esse ardor do primeiro amor, o Senhor exorta em Ap.2.5: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”.

Lamentavelmente o fogo do Espírito Santo tem se apagado no coração de muitos crentes, depois de muitos anos de caminhada e pelas mais diversas razões.  Quando não alimentamos esse fogo com a lenha necessária, os ventos das dificuldades, das perdas, das tribulações, do ativismo, da sobrecarga das demandas da vida e da própria religiosidade mecânica podem apagá-lo. A Falta desse combustível no coração dos crentes os torna mornos, indiferentes, infelizes, desanimados e difamadores do seu Senhor. Há pelo menos cinco combustíveis com os quais precisamos alimentar o fogo de Deus em nossos corações. Primeiro combustível: O Combustível da Adoração. O nosso Senhor é o Deus que procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Não uma adoração pré-fabricada, em um lugar específico como no passado, mas através de uma vida apaixonada por Deus. Hoje o templo de Deus somos nós. O altar da adoração é o nosso coração. Precisamos entender que cada ato nosso, cada gesto, cada pensamento, cada palavra que proferimos devem expressar essa adoração de forma genuína. “O cristão precisa ser um aleluia da cabeça aos pés”. Na verdade, fomos criados para louvor da glória de Deus.  É como alguém apaixonado que não cessa de falar nas qualidades do objeto do seu amor e se derrama em elogios. O cristão que deixa de adorar, torna-se morno, sem ânimo, sem viço. Tem faltado esta lenha. Adoramos pouco!

Segundo Combustível: O Combustível da Oração. A oração é o canal direto de comunicação com o Trono da Graça, através de Jesus Cristo. Este canal precisa estar permanentemente aberto, do contrário nos tornaremos áridos, mecânicos. A oração também é um veículo de adoração, de ações de graças, de confissão de pecados e é através dela que levamos as nossas petições ao nosso Deus e Pai.  Cuidado! O desânimo, o medo, a dúvida e a ansiedade são perigosos extintores usados pelo adversário para apagar o fogo de Deus no coração do crente! Muitos crentes têm arrefecido em suas orações, porque não sentem mais prazer em conversar com o Senhor. Orar é tudo! Por meio de Jesus Cristo, entramos a qualquer momento na Sala do Trono do Juiz do Universo e ali pleiteamos as nossas causas. Tem faltado esta lenha! Oramos pouco! Terceiro Combustível: O Combustível da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é o nosso alimento, sem ela nos tornaremos fracos, vulneráveis. Quanto tempo, temos dedicado à leitura e meditação da Palavra de Deus? A Palavra de Deus é extremamente prática e baliza a vida do crente em todas as áreas. A Palavra também é nossa arma de guerra contra as hostes do mal e suas astutas ciladas. O cristão precisa conhecê-la e manuseá-la com destreza. A Palavra viva do Senhor é o canal aberto e ininterrupto de Deus para conosco. Quando abrimos a Bíblia e começamos a ler, Deus já começa a falar. A Palavra é geradora de fé. Tem faltado esta lenha! Lemos pouco a Palavra de Deus! Quarto Combustível: O Combustível da Comunhão. Não existe crente autônomo. É na comunhão dos santos que exercitamos a graça, a misericórdia, o amor e a piedade de uns para com os outros. É nessa comunhão do Corpo que as bênçãos do Senhor são ordenadas. É nesse canteiro santo que o Fruto do Espírito se desenvolve de maneira mais abundante. É nesse hospital de pecadores que vamos sendo tratados de uma doença chamada pecado. Cuidado com os profetas autônomos que não se sujeitam a autoridade e caçam as almas do Senhor. O crente longe do Corpo não cresce, torna-se atrofiado espiritualmente e acaba virando comida de lobo! Comunhão gera maturidade e é no Corpo que os dons se manifestam e as bênçãos são ordenadas. Um dos sintomas mais significativos da mornidão espiritual é o afastamento da comunhão. Tem faltado esta lenha! Temos ido pouco a igreja! Quinto Combustível: O Combustível do Testemunho pessoal. O maior sermão que se pode pregar é a própria vida. Testemunhar com atitudes, com a própria vida é o grande desafio que o Senhor requer de nós. Tem faltado esta lenha! Será que temos dado um bom testemunho? Assim, Deixemos que o Espírito de Deus sonde o nosso coração. Como está a temperatura do fogo do Espírito Santo em nosso interior? Será que não está faltando combustível nesse fogo? Clamemos ao Senhor para que nos ajude a reacender a chama em nome de Jesus Cristo, Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR, LIBERTADOR E VIVIFICADOR!!


O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR, LIBERTADOR E VIVIFICADOR!!
                                                                                      
Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão alcançará misericórdia.  Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles.  Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano”. Os. 14.1-6. 

Precisamos nos encorajar mutuamente a reconhecer e desfrutar do perdão de Deus. Esse perdão é restaurador e libertador sob todos os aspectos. O grande problema é que damos ouvidos as acusações do adversário e deixamos de desfrutar de uma vida de plenitude. Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos estranhos. E ele usa de todos os recursos para que entendamos o que ele deseja ensinar. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu próprio povo para com ele. O profeta Oseias era uma parábola viva, um sermão vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata. O Senhor ordenou a ele que tomasse uma mulher infiel, casasse com ela e gerasse filhos de prostituição, porque a terra havia se prostituído e se desviado do Senhor. Falamos sobre este assunto há dias, mas o povo de Deus continua precisando ser mais lembrado que instruído. Muitos continuam vivendo uma vida de infelicidade por não confiar plenamente no perdão de Deus! Oséias casa-se com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus mandava Oséias buscá-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado pelo seu povo infiel.  Ele fez isso muitas vezes.

O texto que lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, ali vemos o povo sendo exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance misericórdia. A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça de Deus por seu povo! Em Os. 4.6a encontramos: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. Em Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não acontece o mesmo em nosso meio? O livro termina com uma promessa gloriosa de perdão e restauração ao povo arrependido. Ouça o que Oséias diz em Os 10.12c: “Porque é tempo de buscar ao Senhor até que ele venha, e chova a justiça sobre nós”. Deus é o mesmo Deus de oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado. Em At.3.19,20a encontramos o apóstolo Pedro exortando os seus ouvintes nos seguintes termos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham, tempos de refrigério”. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas  para isto precisamos nos voltar para Ele. Deus é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento e mudança de vida. Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.

O sermão vivo sobre a graça de Deus pregado por Oseias através de sua vida termina com três promessas do Senhor para seu povo arrependido. Primeira Promessa: Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si. Deus tinha motivos de sobra para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebê-lo de volta e perdoá-lo, caso se arrependesse sinceramente. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento. Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Essa tristeza é o peso esmagador da culpa quando pecamos. A “tristeza segundo Deus” produz vida, porque gera confissão e pedido de perdão. Os arrependidos são recebidos de volta reconciliados. O Senhor apaga os pecados e se esquece deles como se nunca tivessem existido. Era assim que Oséias recebia Gômer de volta cada vez que ela voltava arrependida. Ele a tratava como se ela fosse pura novamente. Haverá pleno perdão e purificação dos pecados cometidos e reconciliação! Segunda Promessa: Ele curará os arrependidos e apartará deles a sua ira. Alem de receber de volta, o Senhor curará e restaurará o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Terceira Promessa: Ele trará vida nova aos arrependidos. Alem de receber e restaurar, ele promete também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar. O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós.  Assim, o perdão de Deus é restaurador, libertador e vivificador! Tão somente confiemos naquilo que recebemos da parte do Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Meditação/Nadia malta/E VAMOS SEGUINDO COM CAUTELA ENTRE PROFETAS E LOBOS!


E VAMOS SEGUINDO COM CAUTELA ENTRE PROFETAS E LOBOS!
                                                                                  
Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mateus 7.15-23. 

Estejamos em alerta para não nos deixar iludir por uma religiosidade de aparência! Procuremos reconhecer os bons frutos de uma vida de verdadeira intimidade com Deus. O texto lido faz parte do Sermão do Monte, ali Jesus alerta seus ouvintes dentre outras coisas, a serem cautelosos quanto aos falsos profetas que se levantavam no meio do povo e que na verdade eram lobos roubadores. Jesus sabia que logo deixaria a terra e era necessário alertar seus seguidores a ficarem prevenidos quanto à ação desses “lobos”. É interessante observar a atualidade das palavras do Cristo neste contexto. Tanto o povo daqueles dias quanto o de hoje, tem grande facilidade de se deixar levar pelos embusteiros de plantão. A palavra de ordem aqui é Acautelai-vos! Como caminhar entre profetas e lobos? Há muita falta de discernimento em nosso meio. Basta alguém orar tremendo ou com a voz embargada por “lágrimas de crocodilo”, para logo essa pessoa ser considerada espiritual.  E se enrolar a língua, então, aí o sujeito vai logo para o topo da lista dos super-espirituais. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: _ “Fui a uma igreja e lá ouvi uma oração que fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado com a meninice espiritual que tem levado muitos crentes fiéis, mas sinceramente equivocados a se tornarem petiscos de lobos! A espiritualidade de alguém não é medida por “arrepios”, mas por frutos dignos de arrependimento. O que será que Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao critério de julgamento de Jesus não ao nosso.

Segundo o critério de Jesus como podemos reconhecer alguém verdadeiramente espiritual? Não se impressione com aparência religiosa dos falsos profetas. O Deus ao qual servimos sonda mentes e corações e não se impressiona nem com as palavras, nem com aparência exterior de piedade. Uma das características mais marcantes do falso profeta é a necessidade de reconhecimento de sua própria espiritualidade. A sua aparência exterior é sempre atestado de sua falsa espiritualidade. Ele está sempre preocupado com as regras e os rituais em detrimento do relacionamento intimo com o Senhor. Na maior parte das vezes tenta “dogmatizar” essas regras e rituais tirados de uma pseudo-experiência pessoal com Deus.  O reformador Martinho Lutero disse certa vez: “Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Sagradas Escrituras, que me dão instrução abundante e tudo o que eu preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir”. Não se impressione com o que dizem os falsos profetas. A profecia bíblica tem características inconfundíveis. Ela exorta, consola e edifica, trazendo paz ao coração de quem a ouve. Cuidado com expressões como “aguarde surpresa”, “prepare o lenço”, “tem alguém com inveja de você” e outras semelhantes. Por traz dessas expressões existe a ação de uma carnalidade presunçosa ou de um espírito maligno provocando aquela situação previamente dita. Ele provoca e vem anunciar para ganhar credibilidade. Por isso, ainda que aparentemente se cumpram, não procedem de Deus.

 Assim como as línguas estranhas estão sujeitas à interpretação, a profecia está sujeita a julgamento por parte da igreja. Contudo, para que a igreja esteja apta para julgar, ela também precisa estar madura e alicerçada sobre a Rocha que é o Cristo. Não se impressione com aquilo que eles fazem. Aprendemos aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por isso cautela! Aquele que pratica o dom precisa se apartar da iniqüidade, para não ser rejeitado por Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um imitador barato das coisas de Deus. Ele tenta se passar até por um anjo de luz para confundir se possível os eleitos de Deus! Atente para os frutos dos que aparentam ser espirituais. O desejo de Jesus é que sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes, para não nos deixarmos enganar como meninos espirituais pela grande “alcatéia de lobos roubadores” à nossa volta. Quais os aspectos do fruto do Espírito Santo que devem ser encontrados por Cristo em nós? Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Os frutos são visíveis. Aprendamos a discernir. Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor é de fato de Deus! Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERMITAMOS QUE A PREOCUPAÇÃO NOS ADOEÇA!


NÃO PERMITAMOS QUE A PREOCUPAÇÃO NOS ADOEÇA!
                                                                                  
A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves! Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé! Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Lc 12.22-34. 

O capítulo 12 do Evangelho de Lucas é cheio de advertências de Jesus, como uma estrada bem sinalizada. É interessante estudarmos todo o capítulo, no entanto, hoje gostaria de me deter em algo que tem aprisionado e paralisado muitos em nosso meio: A preocupação, também chamada de ansiedade. Preocupar-se é ocupar-se antecipadamente com algo que não aconteceu e pode nem acontecer.  A ideia central do texto lido é precisamente esta: O cuidado que devemos ter para não nos deixar enredar nas teias da preocupação e da ansiedade. Quando trato deste assunto, não significa que estou totalmente livre de sentir preocupação ou ansiedade. Muito pelo contrário, sei que este é um gigante do qual tenho que me livrar em nome de Jesus Cristo e chegarei lá na força que o Senhor supre. Estamos todos em pleno processo de libertação desse gigante pavoroso que tem assombrado os nossos dias e postergado as nossas vitórias.

A preocupação tem sido a causa principal de muitas enfermidades físicas e emocionais, por isso gostaria de convidar você para juntos examinarmos as Escrituras sobre este assunto. É interessante observarmos que o fazendeiro dos versículos 13 - 21 se preocupava por ter bens demais, enquanto a preocupação dos discípulos no contexto lido era por não ter o suficiente. As duas situações são repreendidas por Jesus. E quanto a nós, com o que nos preocupamos? O que será que o Senhor deseja ministrar a nós através desta palavra? O texto aponta três aspectos da preocupação que nos ajudam a desmascará-la. Primeiro aspecto: A preocupação nos leva a focar no lugar errado. Já reparou que quando estamos preocupados nos sentimos rasgados por dentro, em suspense? Sentimos um sobressalto, um frio na boca do estômago, um nó na garganta. A preocupação destrói a nossa capacidade de pensar positivamente exercitando uma fé viva, bem como a perspectiva de nossa vitória. Misericórdia!

Segundo aspecto: A preocupação é inimiga da fé. A preocupação convence o preocupado de que a vida é feita do que comemos ou vestimos.  Aí está um grande engano! Aprendamos a desmascará-la! Em Rm 14.17 Paulo afirma: “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”; O problema enfocado aqui não é a falta de poder de Deus, mas a nossa insegurança e falta de fé. Por isso preocupação é pecado e fere o coração de Deus. Em Lc.10.41,42 Jesus repreende Marta por sua ansiedade: “Respondeu o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". Terceiro aspecto: Preocupação revela o nosso medo de perder o que verdadeiramente temos escondido em nosso depósito espiritual e ainda nos assemelha ao mundo. A preocupação nos paralisa, nos impede de crescer e nos torna semelhantes aos incrédulos que não têm o Senhor. A preocupação anda na contramão da fé cristã. Como dar testemunho a um mundo perdido e ansioso e encorajar as pessoas a depositar a sua fé em Jesus Cristo, quando nós mesmos duvidamos e nos preocupamos? O que aprendemos aqui? Precisamos reconhecer e confessar o motivo da ansiedade que tem nos assolado e pela fé começar a trabalhar essa libertação em nome de Jesus Cristo. Não podemos deixar que as úlceras, gastrites e todas as síndromes que têm surgido em nosso tempo, deponham contra a nossa fé, como as grandes insígnias de nossas preocupações. Lutemos para não sermos associados com os incrédulos no que tange às preocupações deste mundo. Cuidado com o que temos escondido em nossos depósitos espirituais! Priorizemos o reino de Deus e sua justiça e não permitamos que a preocupação destrua a nossa capacidade de pensar positivamente, que ela engane as nossas emoções com pensamentos que não procedem de Deus, nem deforme a nossa perspectiva de vitória. A preocupação, além de não resolver o problema ainda nos faz adoecer! Confiemos na providencia do nosso amado Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/







terça-feira, 25 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O PROPÓSITO DIDÁTICO DAS PROVAÇÕES!


O PROPÓSITO DIDÁTICO DAS PROVAÇÕES!
                                                                     
Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago 1.2-4,12.                                                

A epístola de Tiago, sem dúvida é a mais prática do Novo Testamento. Em toda a sua mensagem ele procura focar seus ensinos à vida prática de seus leitores. O texto lido, por exemplo, trata dos benefícios das provações pelas quais passamos, ratificando os ensinos dos apóstolos Paulo e Pedro. Claro que ninguém gosta de passar por provas, tribulações e estreitos. Sofrimento, como o próprio nome sugere (Dor física ou moral; padecimento, amargura. Desgraça, desastre), não tem nada de agradável, mas na estranha e eficaz pedagogia de Deus tem um papel importantíssimo: aperfeiçoa a nossa fé. Na verdade, a provação na vida de um cristão pode produzir dois resultados: O faz correr para Deus ou correr de Deus. Assim, a provação aperfeiçoa a fé e testifica da fidelidade do crente ao Senhor!

Tiago traz quatro revelações sobre o propósito didático das provações. Primeira Revelação: É motivo de alegria o passar por provas. Alegria? Do que ele está falando, afinal? Alegria aqui é um dos aspectos do fruto do Espírito, sempre desenvolvido numa situação adversa, não o jogo do contente para fingir que está tudo bem. Essa alegria não é circunstancial, mas sobrenatural.  Por causa da presença do Senhor enxergamos a certeza do seu agir. Paulo diz em Gálatas 5:22-23:  Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.  Ainda seguindo a trilha dessa alegria sobrenatural encontramos Jesus no Sermão do monte Mateus 5. 11, 12: “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês". Segunda Revelação: A provação aperfeiçoa a fé produzindo perseverança. Em Romanos 5:3 Paulo diz: “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança”; A mesma idéia é partilhada pelo apóstolo Pedro em 1 Pedro 1:7 “Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado”.

Terceira Revelação: A perseverança aperfeiçoa o cristão. Tiago encontra concordância no raciocínio de Paulo em Romanos 5:4-5 “A perseverança, (produz) um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. Quarta Revelação: Será aprovado e receberá galardão o que suporta com perseverança a provação. A corrida da fé é comparada pelo apóstolo Paulo com uma corrida em um estádio veja o que ele diz a esse respeito em: I Co. 9.25-27: “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”. Gostaria de concluir com as palavras do autor de hebreus e do apóstolo Pedro sobre essa questão. Hebreus 12. 3 12; II Pe. 2.9,10a: “Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”. “Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM AS OFERTAS DO MUNDO!


CUIDADO COM AS OFERTAS DO MUNDO!
                                                                    
 Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provêm do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. I João 2. 15-17. 

Reflitamos sobre qual o alvo do nosso verdadeiro interesse. Em sua linguagem terna e amorosa o apóstolo João chama a atenção dos seus leitores sobre os perigos constantes oferecidos pelo mundo aos filhos de Deus. É sempre tempo de checarmos as intenções dos nossos corações em relação aos nossos interesses. Há três inimigos do cristão que ininterruptamente trabalham em conjunto: O Mundo, o Diabo e a Carne. Essa trindade maligna se opõe a tudo que diz respeito ao Senhor, seu povo e sua obra. Um dia no meio de um estudo bíblico, uma irmãzinha me perguntou: “Se Deus ama o mundo por que nós não podemos amá-lo?”. Claro que ela estava se referindo a João 3.16 completamente fora do seu contexto: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele Crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Expliquei, então, pra ela que devemos amar a humanidade (mundo), que é o que significa o amor expressado por Deus no versículo citado, mas não amar o espírito do mundo ou o sistema mundano regido pelo adversário. Será que muitos em nosso meio não têm a mesma visão equivocada daquela irmãzinha, tendo se deixado seduzir pelo leque de opões oferecido pelo inimigo de Deus?

O apóstolo João, embora, amoroso é bem enfático em suas advertências no presente texto. Mundo neste contexto significa todo sistema regido por Satanás, também chamado por Paulo de presente século. Somos alcançados pela graça regeneradora de Deus, somos salvos por ela, mediante a fé em Cristo. Uma vez salvos começa o processo santificador e é precisamente aí que começa a grande oposição de todo o sistema para nos fazer decair de nossa posição em Cristo. Assim somos uma grande guerra civil ambulante. É carne militando contra o Espírito e Espírito contra a carne (Gl.5.17). O apóstolo João faz aqui uma séria advertência quanto à ação do mundo contra o povo de Deus e traz uma revelação. Ele mostra como o mundo age e mostra o resultado da obediência à vontade celestial. Advertência e Revelação: Ele proíbe o amor ao mundo: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. Jesus adverte em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. O apóstolo Paulo também adverte em Romanos 12:2: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

João fala da ação de três frentes específicas às quais precisamos estar atentos. “Pois tudo o que há no mundo”. O que há no mundo? A Concupiscência (cobiça, inclinações) da carne. Pelo que a sua carne tem clamado? Vencerá a natureza que for melhor alimentada. Jesus pessoalmente e através do apóstolo Paulo traz mais luz ao assunto: Mateus 26:41: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". Romanos 8:6-8: “A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus”. Gálatas 5:17: “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”. A concupiscência (cobiça) dos olhos. O que os seus olhos têm, cobiçado? Jesus adverte: Mateus 5:29  Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno”. Mateus 6:22-23: "Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são”! A Soberba da vida (a ostentação dos bens). Qual a sua verdadeira motivação para acumular bens, investir na obra de Deus ou gastar nos prazeres que militam em sua carne? O Senhor continua instruindo em Mateus 6:19-21:  "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. O Resultado da obediência ao Pai celestial: “O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Deixo três perguntas para a reflexão: Qual a área de sua vida que mais tem feito você tropeçar: Aquilo que sua carne anseia, aquilo que seus olhos cobiçam ou o orgulho de amealhar bens com o propósito de ostentar e investir nos desejos da carne? O apóstolo João diz enfaticamente que aquele que ama o mundo, amor do Pai não está nele. Caso o Senhor fosse fazer uma faxina em seu depósito espiritual o que encontraria ali guardado a sete chaves como presentes que foram dados pelo mundo? Não seria melhor buscar bens permanentes? Meditemos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 23 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CONSELHOS OPORTUNOS AOS REGENERADOS EM CRISTO DE TODAS AS ÉPOCAS!

CONSELHOS OPORTUNOS AOS REGENERADOS EM CRISTO DE TODAS AS ÉPOCAS!
                                                                           
Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.  Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;  resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.  Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.  A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém”! I Pedro 5.5-11.       
  

Fechando o ciclo de mensagens do apóstolo Pedro aos regenerados de todas as épocas, ouçamos seus conselhos mais que oportunos para o tempo de hoje. Os regenerados em Cristo de todas as épocas são chamados nesta epístola a não perder de vista: A sua herança eterna, a razão de sua esperança, a andar em santidade e obediência; e a entenderem que como povo escolhido são nova habitação espiritual como pequenas pedras alicerçadas sobre a grande Pedra Angular que é Cristo. Eles fazem parte dessa edificação espiritual. O texto lido encerra o conteúdo da epístola chamando a atenção dos leitores para a humildade, para o cuidado que devem ter com a ansiedade, e, sobretudo, para a batalha espiritual na qual estão engajados.  Nesses dias temos percorrido a trilha da epístola de Pedro e hoje encerramos a série de mensagens que fala aos regenerados. A grande pergunta retórica que fazemos é: Temos plena convicção do que se operou em nós? Da resposta a esta pergunta vai depender o nosso posicionamento espiritual: Vitoriosos em Cristo ou irremediavelmente derrotados? Se já experimentamos o poder restaurador de Deus, mediante a morte e ressurreição de Cristo, pela ação do Espírito Santo, somos vitoriosos, pois já recebemos o perdão dos pecados e a libertação do império das trevas! Então, já estamos andando em plenitude e abundancia. Quer vivamos, quer morramos, quer sejamos curados ou não, quer tenhamos recursos deste mundo ou não, quer sejamos perseguidos ou acolhidos, em Cristo somos mais que vencedores.
O apóstolo Pedro encerra sua epístola trazendo alguns conselhos oportunos para a saúde espiritual dos seus leitores. Primeiro Conselho: Os regenerados devem praticar a submissão e a humildade. Submissão às autoridades constituídas. Tanto no âmbito do lar, da sociedade quanto espiritualmente. A falta de submissão horizontal é um reflexo da falta de submissão vertical, ao Senhor. Em tempos de autonomia, talvez este seja um dos conselhos mais difíceis de ser acatado. Falar em submissão hoje soa quase como uma aberração e ainda se corre o risco de ser criminalizado. Todos de certa maneira, somos dependentes de todos. Quer aceitemos ou não! Não somos ilhas ambulantes. Aliás, a comunhão é uma das colunas que sustentam o Corpo de Cristo que é a igreja. O sentimento de autonomia é ancorado pelo orgulho, carro chefe de todos os demais pecados. Por isso somos instados aqui à submissão e à humildade. "Bem-aventurados os humildes de espírito, pois deles é o Reino dos céus” disse Jesus. Segundo Conselho: Os regenerados devem render-se ao Senhor lançando sobre ele toda a sua ansiedade. Um abismo chama sempre outro abismo. A falta de submissão ao Senhor, bem como o orgulho nos põe em rota de colisão com a vontade de Deus. Queremos resolver tudo do nosso jeito, como se tudo dependesse de nós. Isso tem gerado uma ansiedade patológica.  Jesus e Paulo falam sobre o assunto dizendo: Mateus 23:12: “Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Filipenses 4:6-7: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”.
Terceiro Conselho: Os regenerados devem manter o equilíbrio, a vigilância e a fé. Uma vez submissos ao Senhor com o coração humilde diante dele e lançando sobre ele aquilo que nos inquieta, nos manteremos equilibrados, vigilantes e cheios de fé. Jesus e Tiago nos instruem acerca disso dizendo: Lucas 21:34: "Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente”. Tiago 4:7: “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês”Quarto Conselho: Os regenerados devem confiar inteiramente na graça de Deus. É a graça suprema do nosso Deus que nos sustenta, firma e fortalece. Por meio de Paulo o Senhor diz: 2 Tessalonicenses 2:16-17: “Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. O que aprendemos aqui? Como eleitos de Deus e regenerados em Cristo devemos exercitar a submissão às autoridades constituídas sobre nós e praticar a humildade, pois Deus se opõe ao soberbo. Da rendição ao Senhor de cada área de nossa vida, exercitando uma entrega diária de nossas ansiedades depende a nossa saúde espiritual. Devemos cultivar uma atitude de constante vigilância, equilíbrio e fé diante dos embates da vida. Como regenerados devemos confiar inteiramente na graça de Deus poderosa não apenas para salvar, mas para nos fortalecer, firmar e sustentar até o dia de Cristo Jesus. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 22 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/REGENERAÇÃO GERA TEMPLOS VIVOS!

REGENERAÇÃO GERA TEMPLOS VIVOS!
                                                                                  
Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso.  Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.  Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado.  Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.  Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia”. I Pedro 2.1-10. 

Precisamos ser lembrados como cristãos quanto à nossa nova posição espiritual em Cristo. No texto lido o apóstolo Pedro continua ministrando aos seus leitores sobre a nova vida em Cristo. Ele vai se tornando mais prático em suas instruções à medida que avança em sua epístola. A maioria dos cristãos contemporâneos tem perdido de vista aquilo que já receberam em Cristo. Em sua segunda epístola o apóstolo Pedro afirma: 1.3,4: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas todas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos das paixões que há no mundo”.   Precisamos como peregrinos e forasteiros em terra alheia tirar os olhos das coisas terrenas e colocá-los no céu. É lá que estão os nossos tesouros mais preciosos. Tudo aqui é passageiro! Troquemos as âncoras pelas asas e voemos nas asas do Vento  do Espírito até chegarmos ao Lar Eterno!

Os regenerados devem se despir das velhas vestimentas usadas no trato passado. O apóstolo Paulo traz mais luz à questão afirmando em Ef.4.22-24: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade”. E em Cl.3.8: “Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar”. Os regenerados devem desejar ardentemente o leite espiritual para que possam crescer e se fortalecer. Em Rm. 6.4 Paulo diz: “Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”. Os regenerados devem se achegar mais e mais a Cristo, A Pedra Viva. Não há contradição entre os escritos apostólicos visto terem a mesma Fonte: O Espírito Santo de Deus. O apóstolo Paulo diz ainda sobre o assunto: Rm. 12.1: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês”.

Por que os regenerados devem agir assim? Fomos constituídos reino de sacerdotes. Nação santa, raça eleita, povo de propriedade exclusiva de Deus. Vejamos o que dizem outras escrituras: Apocalipse 5:10: “Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra". Isaías 43:20-21: “Fornecerei água no deserto e riachos no ermo, para dar de beber a meu povo, meu escolhido, ao povo que formei para mim mesmo a fim de que proclamasse o meu louvor". Efésios 5:1-2: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus”. O que o apóstolo Pedro ensina aos regenerados sobre a nossa nova habitação espiritual? Precisamos nos despir das velhas vestimentas usadas no trato passado. Tudo se fez novo, somos novas criaturas. As coisas velhas já passaram. Os velhos trapos já não se adéquam à nova condição de separados para Deus. Uma vez despidos dos velhos trapos e revestidos da nova roupagem, cuidemos de crescer e amadurecer nos nutrindo com o alimento espiritual que é a Santa Palavra de Deus. Devemos nos achegar ao Senhor Jesus Cristo, a Pedra Viva. Só Nele podemos ser alicerçados e firmados em Deus, nos tornando também tijolos dessa edificação espiritual. Devemos reconhecer a nossa nova condição de povo escolhido, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus e templos vivos. Chamados para anunciar as grandezas Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/REGENERAÇÃO GERA SANTIDADE DE VIDA!

REGENERAÇÃO GERA SANTIDADE DE VIDA!
                                                                          
Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”. I Pedro 1.13-16.                                                                                         

É importante buscarmos compreender a obra da regeneração e seus resultados visíveis na vida daqueles que foram alcançados. O texto lido apresenta os resultados da obra regeneradora do Espírito Santo no coração do homem alcançado pela graça salvadora do Cristo. Na verdade o contexto vai até o versículo 25 deste capítulo. É mportante ler tudo para uma melhor compreensão. Temos meditado nesses dias sobre a herança eterna da salvação e do propósito dessa obra regeneradora, que é a confissão de uma viva esperança. Os cristãos contemporâneos precisam despertar para o que já receberam. A partir da experiência única e eficaz do novo nascimento, obra eterna de Deus que não se desfaz, começa o processo santificador do Espírito Santo no coração daquele que foi eficazmente regenerado.

A obra regeneradora do Espírito Santo produz santificação de forma perceptível, tanto na vida pessoal, quanto na comunhão com os irmãos, amor fraternal. O apóstolo Pedro aqui nos chama a atenção para três verdades esclarecedoras sobre o assunto. Primeira Verdade: Somos chamados a mudar o padrão do nosso pensamento. Vestindo o nosso entendimento com aquilo que já recebemos, a partir daí andaremos em sobriedade e esperaremos inteiramente na graça de Deus. Falando aos romanos e aos tessalonicenses o apóstolo Paulo diz confirmando as palavras ditas pelo apóstolo Pedro: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne” (Rm.13.13); “Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios; pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação” (I Ts.5.6-8).

Segunda Verdade: Somos chamados a nos portar com temor a Deus durante o tempo de nossa peregrinação, assim como também manifestar a nossa fé e esperança exclusivamente nele. O apóstolo Pedro segue dizendo nos versículos de 17-21: “Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês. Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês. Por meio dele vocês crêem em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou, de modo que a fé e a esperança de vocês estão em Deus”Terceira Verdade: Somos chamados a exercer o amor fraternal não fingido. O apóstolo Pedro fecha seu raciocínio nos de 22-25 dizendo: “Agora que vocês purificaram as suas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração. Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente. Pois, "toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre". Essa é a palavra que lhes foi anunciada”. O que aprendemos com as instruções do Apóstolo Pedro aqui? Somos chamados à santidade de vida. Isto não é um simples convite, mas uma santa convocação que deve ser obedecida por todos os regenerados. À menos que não tenha havido regeneração de fato! Para um andar equilibrado e esperançoso na graça de Deus, precisamos preparar a nossa mente, submetendo-a à santa Palavra do Senhor. Somos chamados a andar em santo temor durante o tempo de nossa peregrinação sobre esta terra. Tem faltado reverencia às coisas de Deus e ao próprio Deus. Somos chamados a andar por fé e não pelo que vemos. O mundo quer ver para crer. Os regenerados crêem para ver, pois a sua esperança está em Deus. Aliás, fé e esperança caminham juntas e a esta dobradinha chamamos de confiança. Somos chamados a andar em amor fraternal não fingido, estando sempre prontos a estender as mãos aos que estão à nossa volta. O amor é a principal credencial daquele que foi regenerado por Deus. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

editação/Nadia Malta/SERÁ QUE TEM ALGO FORA DE ORDEM EM SUA CASA?


SERÁ QUE TEM ALGO FORA DE ORDEM EM SUA CASA?
                                                                          
Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados” .Is. 38.1,17. 

Há consertos que precisam ser feitos na casa espiritual de cada um de nós! O relato lido é também encontrado em II Rs 20 e II Cr 32. Trata-se da doença do rei Ezequias e a sua cura maravilhosa. Cada vez que encontramos um registro triplo de uma passagem ou expressão bíblica, significa a ênfase que o Senhor deseja dar aquela situação ou expressão, dada a importância do ensino ali contido. É interessante juntar os três relatos para que se tenha uma ideia da narrativa como um todo. A ideia central aqui é tirada do versículo-chave (v.1). Esse versículo mostra que mesmo alguém servindo ao Senhor e fazendo o que é reto diante dele, corre o risco de negligenciar determinadas áreas de sua vida. Podemos observar essa tendência na vida de muitos servos de Deus em todos os tempos. Podemos citar alguns deles como: Davi, Eli, Samuel, dentre outros. Esses homens de Deus foram fervorosos quanto a sua devoção, mas negligenciaram seus filhos e suas famílias. Aprendemos que nenhum sucesso secular ou ministerial compensa o fracasso no lar! O texto lido fala que havia uma desordem na casa do rei Ezequias e precisava ser reparada, do contrário poderia levá-lo à morte. Aquela enfermidade do rei era o grande megafone de Deus para despertá-lo. Contudo, hoje, não gostaria de falar da casa/lar, mas da casa espiritual que somos nós.

Temos repetido inúmeras vezes que o homem vê o exterior e Deus é aquele que sonda mentes e vê corações. Por mais piedoso e devoto que você possa parecer aos olhos dos homens, Deus conhece os porões de sua alma. O Senhor sonda os corações para dar a cada um conforme as suas obras. Esse assunto não tem nada a ver com salvação, mas com galardão (recompensas, bênçãos de Deus). Tem muito crente andando desordenadamente. Os que foram verdadeiramente salvos, que nasceram de novo e foram regenerados pelo Espírito Santo, através do sacrifício único, perfeito e suficiente de Cristo não se perdem, mas podem perder seu galardão (sua recompensa) tanto na terra como no céu. Há ainda os sinceramente convencidos, mas que precisam de uma conversão genuína. O Senhor chama a atenção de Ezequias para o que estava fora de ordem em sua casa e para isso usa um profeta. Conosco ele faz do mesmo jeito e usa vários de seus “profetas” para comunicar aquilo que está torto em nossa vida. Mas parece que temos os ouvidos e o coração cauterizados para entender a linguagem de Deus. Até as pedras têm clamado para chamar a nossa atenção. São tantas as evidencias de nossas escolhas desastrosas: São relacionamentos conflituosos e doentios e, sobretudo, as inclinações da nossa carne às quais temos alimentado. O que será que o Senhor quer nos dizer com esta palavra? Por que muitos em nosso meio estão sujeitos a passar por uma morte prematura, que pode ser literal, no relacionamento, nas finanças e em tantas outras áreas da vida? Muitos estão à beira de um colapso, se não ouvirem a voz dos “profetas” que o Senhor tem levantado para despertar-lhe a consciência adormecida. Vejamos se falta por ordem em alguma das áreas de nossas vidas!

O rei reconhece o seu pecado de negligencia e se quebranta diante de Deus. E quanto à nós? Temos ouvido e reconhecido o nosso pecado? O rei Ezequias não foi arrogante como muitos cristãos que conhecemos, ele se quebrantou diante de Deus e humilhou-se em sua presença. Faça o mesmo agora! Diga ao Senhor o que tem feito de reto, mas diga também o que está torto em sua vida e deseja consertar. Prometa a ele que o fará. Perdemos a capacidade de nos quebrantar diante do Senhor e continuamos negligenciando aquilo que o Senhor confiou a nós. Quando não podemos consertar o que está torto com ações, podemos fazê-lo com orações. Deus responde ao clamor de Ezequias e pode responder ao nosso. A atitude de humilhação de Ezequias diante de Deus moveu a mão do Senhor ao seu favor e o Senhor lhe concedeu mais quinze anos de vida. O grande propósito de Deus era que ele tivesse tempo de fazer os consertos necessários em sua casa. Será que Deus não está requerendo isso de nós hoje? Quando o Senhor acode ao nosso clamor, ele invariavelmente nos favorece com infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que opera em nós. Ezequias pode glorificar ao Senhor porque reconheceu o seu propósito naquela situação. Às vezes precisamos atravessar por grandes vales e desertos para poder enxergar o propósito de Deus nas situações. No Sl 119.71 o salmista diz: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. Esses estreitos são como megafones de Deus para nos despertar para um relacionamento intimo com ele. Muitos têm sido tão religiosos, tão ritualistas, tão exteriormente piedosos que se esquecem de interagir com o Senhor em um relacionamento intimo e pessoal. Deus requer de nós uma vida de santidade em todas as áreas. Será que o Senhor tem tido liberdade de entrar em nossa intimidade? Será que poderíamos mandar para Jesus as mensagens que mandamos em nossas redes sociais para os nossos amigos. Ou adotamos o padrão de dois pesos e duas medidas?  Não são as nossas palavras ou exterioridades que impressionam Deus, mas o que está em nosso coração e só ele vê. Não existe isso de vida secular e vida espiritual! Existe sim, vida transformada pelo Espírito Santo ou não! Cuidado, o adversário é especialista em desmascarar pecados não confessados para que sejamos envergonhados! Disponha-se hoje a por em ordem a sua casa, ainda há tempo, antes que a morte se instale. Peça a Deus uma nova oportunidade e faça tudo diferente. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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