TUDO
PARECIA PERFEITO, MAS HAVIA UM PORÉM!
(Um mergulho na Graça de Deus!)
“Naamã, comandante do exercito do rei da
Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por
ele, o Senhor dera vitória à Síria; era ele herói de guerra, porém leproso”.
II Rs. 5.1.
Que
tal apresentar diante do Senhor os nossos “poréns”? O texto citado é o primeiro
versículo do contexto que conta a história de Naamã, general que comandava o
exército do rei da Síria. São na verdade, dezenove versículos que narram a trajetória
desse homem bem sucedido em várias áreas de sua vida. Naamã tinha seu talento
reconhecido pelo próprio rei. Era amado e respeitado por seus soldados. Era de
certa maneira abençoado por Deus, porque foi por intermédio dele que o Senhor
dera vitória a Síria. Ele era amado por sua esposa que se preocupava com ele.
Era valente e gozava de uma posição privilegiada no reino. Naamã era quase
feliz. Por que Naamã não era feliz? Tudo parecia perfeito, mas havia um “porém”
na vida dele! ELE ERA LEPROSO! Lepra na Bíblia é sinônimo de pecado, maldição.
Naquela época, a lepra não tinha cura. Era uma doença degenerativa, segregadora
(privava o doente do convívio social) e o levava a uma morte lenta, sofrida e
solitária. Existem muitos “Naamãs” à nossa volta. Talvez você mesmo seja um
deles. Muitos se sentem como aquele comandante sírio, são quase felizes, apesar
de terem alcançado sucesso em várias áreas de suas vidas, há um “porém” que
atravanca, que atrapalha a vida, que entristece e impede que gozem de uma plenitude!
Conhecemos tantas pessoas assim! Qual o “porém” da sua vida que o impede de
viver uma vida plena na presença do seu Deus? Deixe que o Espírito Santo revele
ao seu coração. Ele está trazendo palavras de cura, de libertação e renovo para
a sua vida. Naamã, não se acomodou ao seu “porém” como muitos fazem. Ele foi à
luta e assim que a chance apareceu ele tratou de aproveitá-la.
Esta
história tem muito a nos ensinar: Aquele comandante do exército sírio não se
acomodou ao seu “porem”. Ele deu ouvidos ao testemunho de uma pessoa simples,
mas cheia de Deus. Era uma menina israelita escrava. A menina por sua vez
falava como quem tinha autoridade e tocou o coração do experiente general.
Quantas vezes assistimos aqueles que desprezam o testemunho, a palavra ou mesmo
a oração de pessoas simples, por achar que Deus só se manifesta através do
pastor, do padre ou de outro líder qualquer. Ele usa quem quer e quando quer. O
Senhor invariavelmente usa as pessoas simples para confundir as sábias. Naamã
ouviu aquela palavra, creu e foi buscar ajuda. Quando estamos enfrentando um
problema grave tendemos a nos recolher, nos esconder em nossas próprias dores
ou então, ficar falando no assunto o tempo todo, na tentativa de despertar a
compaixão dos que estão à volta. Muitos preferem a “vitimização e o
coitadismo”, à ação; outros se afogam nas várias compulsões. Há pessoas
endividadas até a alma, porque não conseguem satisfazer a ganância perniciosa
dos desejos da carne, essa é uma lepra que tem levado famílias à derrocada financeira.
Naamã creu e foi buscar ajuda. Não se deixou abater pelos diagnósticos
negativos, simplesmente creu e foi buscar a sua bênção. Ele só tinha uma
certeza: Não dava mais para conviver com aquela lepra. Não permita que a
desgraça, a dificuldade, a enfermidade, o relacionamento conflituoso, o vicio o
paralise. Tome a decisão de buscar a face de Deus hoje. Naamã humilhou-se
perante Deus. Em princípio, Naamã trouxe seu ouro, sua prata, as vestes
festivais e a carta do rei da Síria, símbolo do seu prestígio. Ele trouxe
também toda a sua altivez, arrogância e orgulho. Mas Deus não se impressiona
com os nossos títulos, riquezas, nomes de família, com as grifes das roupas ou
sapatos que usamos ou mesmo o nosso status e prestígio no mundo dos homens.
Tudo isso diante de Deus é reputado em nada, em coisa de nenhum valor. Tudo o
que ele requer de nós é um coração quebrantado e contrito. A grande escola de
Deus para a humildade é a humilhação.
Naamã
mesmo à contra gosto, tomou o banho da humilhação, mergulhando nas águas
barrentas do rio Jordão, diante dos seus soldados. Na verdade aquela era uma imersão na Graça de Deus! Foram sete mergulhos. Sete =
fala de totalidade, de algo completo, perfeito. Deus só faz obra completa, um
mergulho ou dois não eram suficientes, ele precisava dos sete e assim foi. Não
sei em quantos mergulhos você está, mas quero adverti-lo que antes dos sete não
haverá milagre. Naamã foi completamente humilhado, esvaziado do seu orgulho; só
aí, Deus restaurou a sua saúde. Naamã se converteu em um adorador do único e
verdadeiro Deus. A cura divina restaurou não apenas o corpo leproso do general,
mas seu espírito morto foi vivificado. A obra de Deus é sempre completa! (foram
sete mergulhos, lembra?) Agora ele sabe que há um só Deus. Naamã então fez um
pedido inusitado: levar um pouco da terra de Israel, para sobre ela adorar o
Deus vivo. Isso é lindo demais! Ele demonstra compromisso com o Deus vivo!
Muitos querem a bênção, mas rejeitam o abençoador! Naamã reavaliou os seus
conceitos. Naamã se lembra que como oficial do rei, uma de suas atribuições era
acompanhá-lo ao templo de Rimom (falso deus da Síria). Ele pede perdão de
antemão, saiu dali perdoado e justificado. Ele voltou para casa curado e
transformado. JÁ NÃO HAVIA MAIS POREM ALGUM! A lepra foi embora, ele fora
purificado! – As coisas velhas haviam passado tudo se fizera novo em sua vida! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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