domingo, 1 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE QUERER NOS MANTER LIBERTOS!


O DESAFIO DE QUERER NOS MANTER LIBERTOS!
                                                          
Queres ser curado? Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. João 5.6,14                                                 

Despertemos para o grande desafio de nos manter libertos. O texto todo vai do (v.1-14) conta a história de um paralítico que padecia há 38 anos de uma  enfermidade que o mantinha preso ao seu leito. Ele jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda =(casa de misericórdia), para receber ajuda à espera de uma cura. Havia uma crença entre os judeus que afirmava, que de tempos em tempos um anjo vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado. Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades esperando a mesma coisa: CURA.

Naquele dia específico, Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta: “Queres ser curado?”. O homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”, às vezes tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar com a falta de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real situação ali e simplesmente dá a ordem para que aquela cura aconteça. Tudo acontece muito rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito. A história é muito conhecida e dá margem a uma série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em apenas em dois versículos, o v. 6,14. Aqui encontramos a idéia central do que quero abordar: “Precisamos desejar a cura e nos manter libertos, do contrário, estaremos sujeitos a toda sorte de ataques”. Tanto os velhos quanto os novos crentes, precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno.

Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário. As Escrituras nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo: por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia. Para que Jesus veio, afinal? Para desfazer as obras do diabo – I Jo 3.8b. O Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. Em Lc 10.19 ele diz: “Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do mal; e nada absolutamente vos poderá causar dano.

A nossa cura interior ou libertação, no entanto, depende do nosso andar: andar em santidade, andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual foi a conseqüência daquele tropeço: uma paralisia de trinta e oito anos. Misericórdia! Jesus diz três coisas àquele homem: Faz Uma pergunta, uma proclamação e uma advertência que nos fazem pensar. Ele diz: “Queres ser curado”?;Olhe que já estás curado!” e “Não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!” Não ungiu com óleo, não passou toalha molhada com o seu suor, não o mandou beber água “fluidificada”, ele apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Quantos em nosso meio, embora, não tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes.  Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua história. A última coisa dita ao paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela enfermidade específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem, talvez o próprio vitimismo. Embora saibamos que as enfermidades são conseqüências da queda do homem, o texto não afirma que toda enfermidade específica é resultado de pecados específicos. Contudo, pecados específicos podem gerar enfermidades específicas e até morte. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”. Precisamos entender de uma vez por todas que vigilância para nós é uma questão de sobrevivência e o único meio de nos mantermos libertos. Manter-se liberto é o grande desafio do crente. Um simples vacilo de nossa parte, pode nos levar a situações piores. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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