O
DESAFIO DE QUERER NOS MANTER LIBERTOS!
“Queres ser curado? Olha que já estás curado;
não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. João 5.6,14
Despertemos
para o grande desafio de nos manter libertos. O texto todo vai do (v.1-14)
conta a história de um paralítico que padecia há 38 anos de uma enfermidade que o mantinha preso ao seu
leito. Ele jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda =(casa de
misericórdia), para receber ajuda à espera de uma cura. Havia uma crença entre
os judeus que afirmava, que de tempos em tempos um anjo vinha e agitava as
águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado. Havia ali uma
multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades esperando a mesma
coisa: CURA.
Naquele
dia específico, Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma
pergunta: “Queres ser curado?”. O
homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”, às vezes
tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não conseguirmos
ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar com a falta
de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real situação ali e
simplesmente dá a ordem para que aquela cura aconteça. Tudo acontece muito
rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito.
A história é muito conhecida e dá margem a uma série de mensagens com
abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em apenas em dois versículos,
o v. 6,14. Aqui encontramos a idéia central do que quero abordar: “Precisamos desejar
a cura e nos manter libertos, do contrário, estaremos sujeitos a toda sorte de
ataques”. Tanto os velhos quanto os novos crentes, precisam permanecer
vigilantes diante das astutas ciladas do maligno.
Vigilância
para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto.
As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por
trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário. As Escrituras
nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo:
por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão
nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa
história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica
patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia. Para que Jesus
veio, afinal? Para desfazer as obras do diabo – I Jo 3.8b. O Senhor veio com
essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. Em Lc 10.19 ele diz:
“Eis que vos dei autoridade para pisardes
serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do mal; e nada absolutamente vos
poderá causar dano”.
A nossa cura interior ou libertação,
no entanto, depende do nosso andar: andar em santidade, andar em amor uns com
os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente tropeçou em uma
dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual foi a
conseqüência daquele tropeço: uma paralisia de trinta e oito anos.
Misericórdia! Jesus diz três coisas àquele homem: Faz Uma pergunta, uma proclamação
e uma advertência que nos fazem pensar. Ele diz: “Queres ser curado”?; “Olhe
que já estás curado!” e “Não peques
mais, para que não te suceda coisa pior”. Jesus simplesmente proclama: “Já
estás curado!” Não ungiu com óleo, não passou toalha molhada com o seu suor,
não o mandou beber água “fluidificada”, ele apenas deu uma ordem e a cura se
efetuou. Quantos em nosso meio, embora, não tenham uma paralisia visível, mas
são paralíticos moral, espiritual e emocionalmente. Aprisionados a pecados que
os tornam estagnados, vivendo uma vida de salvos, mas miseravelmente
infelizes. Um dia aquele homem teve um
encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua história. A última coisa
dita ao paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui
descobrimos que aquela enfermidade específica, era resultado de um pecado
cometido pelo homem, talvez o próprio vitimismo. Embora saibamos que as
enfermidades são conseqüências da queda do homem, o texto não afirma que toda
enfermidade específica é resultado de pecados específicos. Contudo, pecados
específicos podem gerar enfermidades específicas e até morte. A Bíblia diz que
“o salário do pecado é a morte”.
Precisamos entender de uma vez por todas que vigilância para nós é uma questão
de sobrevivência e o único meio de nos mantermos libertos. Manter-se liberto é
o grande desafio do crente. Um simples vacilo de nossa parte, pode nos levar a
situações piores. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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