segunda-feira, 2 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS!


SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS!
                                                              
No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória! Isaías 6:1-3                        

Despertemos para a santidade do Senhor nosso Deus diante do qual estamos. O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o momento do chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. O Rei Uzias de Judá foi um dos maiores líderes daquele povo; ele é também chamado de Azarias; depois de um longo reinado de 52 anos, ao partir desta terra, deixou no profeta e em toda a nação um sentimento de profundo pesar e orfandade. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e majestade. Um rei humano deixava seu trono terreno, mas o Rei dos Reis continua assentado num Alto e Sublime Trono pelos séculos dos séculos, no controle absoluto de todas as coisas.

Involuntariamente, estabeleceu-se uma relação de profunda dependência da figura paternal de Uzias. Essa dependência acabou se tornando um tipo de idolatria, pois as pessoas acabavam recorrendo a Uzias ao invés de recorrer a Deus. O texto se refere também a Serafins; classe especial de anjos de Deus; a palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo. Esses Anjos são agentes purificadores de Deus. Essa visão de Isaías num momento desolador como aquele, me chama a atenção de um modo especial para o fato de que Deus nunca chega atrasado. Muitos homens e mulheres em todas as épocas tiveram o privilégio de ter gloriosas visões de Deus: Noé, Abraão, Jacó, Moisés, Daniel, Ezequiel, Davi, Josué, a mãe de Sansão, Hagar, Maria mãe de Jesus, Saulo de Tarso e tantos outros. Há uma característica comum entre eles: Eles nunca mais foram os mesmos. 

Esses homens e mulheres foram visitados pelo sobrenatural de Deus, porque tinham uma outra característica comum: Eram pessoas de busca; eles ansiavam por Deus. O Senhor se deixou encontrar. A visão do profeta o despertou para quatro áreas específicas: Para a Santidade e glória de Deus; Para seu próprio pecado; Para sua purificação e Para o serviço na obra de Deus. A idéia básica de Santidade é separação; ou seja, Deus está separado e acima da sua criação. Deus é infinitamente grande e absolutamente santo; por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO; nossas mentiras; nossas atitudes dolosas; nossas atitudes imorais; nossas posturas impuras; nossas palavras frívolas; nossas rebeliões; nossos melindres; e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados. Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Quando Deus quer mostrar a sua própria glória e santidade somos confrontados com os nossos próprios pecados. A santidade de Deus avulta de forma contundente a nossa pecaminosidade. Aqui o profeta tem despertada a consciência do próprio pecado. Graça de Deus não é desculpa para atenuar o pecado nem para a postura arrogante de acharmos que não pecamos. Isaías enxergou isso. E nós precisamos enxergar!

Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, Deus entra em ação e nos purifica de toda injustiça. Pecado confessado debaixo de arrependimento é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas positivas. A disponibilidade do profeta para o serviço é a resposta adequada àquilo que se operou nele. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Não para fazer o que querem, mas para fazer o que ele quer. Às vezes achamos que temos um dom e não queremos fazer outras coisas para Deus; na verdade essas “outras coisas” aparentemente insignificantes são preparações de Deus para algo maior que ele tem para nós; “quem é fiel no pouco é fiel no muito”.  Que possamos dizer: Eis-me aqui Senhor, usa-me como quiseres! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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