sábado, 21 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/SOMOS ESTRANHOS INSTRUMENTOS DE DEUS!


SOMOS ESTRANHOS INSTRUMENTOS DE DEUS!
                                                                   
Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: "Quem se gloriar, glorie-se no Senhor". 1 Coríntios 1:26-31 
                                                                                               

Atentemos para o fato de que os critérios e valores de Deus são diferentes do mundo. O texto em apreço procura chamar a atenção dos coríntios quanto à verdadeira vocação dos santos e aos critérios e padrões de Deus.  Enquanto o mundo atenta para os sábios, para os de alta posição social e financeira, nada disso tem importância para Cristo. O mais incrível é que os métodos e valores de Cristo confundem os mais proeminentes do ponto de vista do mundo. É comum hoje o culto a personalidades, mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais preparados. Percebemos que esta era uma inclinação antiga. Jesus não pode sair do foco de nossa visão e ele não divide a sua glória com ninguém. Os coríntios tinham essa tendência de se “ensoberbecer”. Mas o Evangelho da Graça de Deus não deixa espaço para a vanglória pessoal. Deus não se impressiona com a nossa aparência, nossa posição social ou financeira, nossas realizações ou nomes de família, nem com todos os títulos acadêmicos que possamos ter.  O próprio texto revela que não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de nobre nascimento. Na verdade, foram bem poucos aqueles, que tinham uma cultura respeitável ou uma situação financeira privilegiada. A começar pelo próprio colegiado apostólico formado em sua maioria por homens incultos, eles eram o que se costuma chamar hoje de “Zés ninguém”. O Senhor sempre teve uma predileção toda especial por aqueles que eram considerados imprestáveis e rejeitados pelo mundo. É assim que Deus faz: confunde o critério e os valores dos homens.

O apóstolo Paulo procura chamar a atenção dos seus filhos espirituais em Corinto para três verdades importantes. Ele lembrou os coríntios de sua identidade e vocação; Ele lembrou os coríntios do motivo de terem sido chamados por Deus; Ele lembrou os coríntios de tudo o que eles haviam recebido em Jesus Cristo. Eles deveriam lembrar que não eram sábios, nem poderosos, nem nobres. Contudo, Deus os chamou apesar disso. Havia naquela época uma tendência na igreja de Corinto a partidarismos e de culto a personalidades, semelhante ao que acontece hoje. A vocação e identidade do escolhido de Deus é ser vaso, para ser usado quando e como ele quer. Fomos chamados para o serviço, não para ser vistos! O próprio Paulo é um exemplo de alguém que mesmo tendo sido um luminar dentro do judaísmo, não se envergonhava de ter perdido tudo por amor a Cristo.  No Reino de Deus não há lugar para estrelismos humanos, porque a única Estrela é Jesus Cristo. Tudo o que somos, temos e fazemos é para glorificá-lo. Eles foram chamados para serem os mais estranhos instrumentos de Deus. Aquilo que para o mundo é imprestável, para Deus é precioso e útil. Deus escolheu propositalmente as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios. Ele escolheu as coisas fracas para envergonhar as fortes. E Ele escolheu as coisas humildes e desprezíveis e aquelas que não são para reduzir a nada as que são. A própria mensagem da cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios.       
      
O Senhor na sua soberania usou homens iletrados para impactar o mundo com a sua Palavra de vida. Todo aquele que crê já “está em Cristo” e tem tudo o que necessita para servi-lo. Por isso não precisa competir ou se comparar com ninguém. Cada um tem um papel único no reino de Deus. Cada um de nós é precioso para Deus porque foi chamado para glorificá-lo através da nossa vocação que é ser instrumento em suas mãos. O Senhor fez todas as coisas esplendidamente. Ele é a grande força motriz que aciona seus instrumentos, por mais insignificantes que possam parecer, para realizarem a sua obra sobre a terra. Portanto, “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. A maior das vocações do santo de Deus é ser instrumento em suas mãos. O instrumento é um agente mecânico na execução de qualquer trabalho e precisa de uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o instrumento certo para cada tipo de obra a realizar. Portanto, nos alegremos em ser instrumentos e canais nas mãos do nosso Deus. O instrumento não tem vontade própria, ele se deixa usar pelas mãos que o maneja. Não se super valorize como instrumento. Ao Senhor toda honra e toda glória! Lembre-se: o critério de escolha de Deus é diferente do homem. Ele usa as coisas loucas, fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os fortes, e para reduzir a nada os que pensam ser grande coisa. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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