terça-feira, 31 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/ELE DISSE PARA NÃO SE INQUIETAR!


ELE DISSE PARA NÃO SE INQUIETAR!
                                                                
A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!  Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras”? Lucas 12.22-26.                                                                        

Há uma necessidade urgente de exercitarmos a quietude e a confiança em Deus, mesmo em meio às dificuldades e tormentas da vida. É uma questão de saúde espiritual. Contudo, isso é algo que parece impossível em meio às demandas da vida! Recorramos à Palavra de Deus em busca de socorro. O texto lido foi narrado estrategicamente por Lucas depois da parábola do homem rico que produziu em abundância e resolveu derrubar seus celeiros e fazê-los ainda maiores para ajuntar cada vez mais.  O episódio do texto lido se contrapõe àquela parábola desafiando os ouvintes de forma imperativa quanto à atitude confiante que devem ter para com Deus que cuida de cada um de nós e sabe o de que precisamos. Aprendemos a confiar em alguém andando e convivendo com esta pessoa. Se conseguimos confiar completamente em seres humanos imperfeitos, por que então, não confiamos em Deus? Vivemos em um tempo de grandes correrias, nos agitamos de um lado para outro e os verbos que mais conjugamos são: correr, competir, desejar, alcançar, conseguir, preocupar, inquietar, conquistar, ajuntar, perseguir, amealhar. Temos nos cansado de correr atrás do vento. O que temos ganhado com isto? Vou dizer: Sacolas de remédios cada vez maiores e nos temos tornado reféns dos nossos medos e inquietações. Será que era isso que o Senhor tinha em mente quando disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”? Certamente que não! Por isso que em sua Palavra o Senhor nos deixou a provisão para não temer e não nos inquietar. É incrível como essa exortação é recorrente em toda a Palavra de Deus de Gênesis a Apocalipse. Que possamos exercitar essa confiança em nosso dia a dia, não nos entregando às inquietações. Oh exercício difícil, meu Senhor!

O texto lido nos ensina a maneira bíblica de enfrentar as lutas diárias trazendo à memória algumas verdades. Primeira: É preciso Lembrar que Deus prioriza a vida em detrimento das coisas que aparentemente a sustenta. Segunda: É preciso Lembrar que Deus tem o controle soberano de todas as coisas e cuida do que não podemos cuidar. Terceira: É preciso Lembrar que devemos concentrar nossos esforços para ajuntar tesouros no céu. Quarta: Lembrar que o temor e a ansiedade são características do incrédulo, os filhos do Reino devem exercitar confiança e quietude. Outros textos da palavra nos ajudam nessa compreensão. O Senhor diz através de vários instrumentos: “Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem”.Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?”. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus!”.

O salmista diz: “Fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”. Ainda percorrendo a Palavra sobre este assunto encontramos o autor de Hebreus (12.12) dizendo: “Por isso restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos!”. Avançando um pouco mais encontramos o apóstolo João trazendo mais luz ao assunto em I João 4.15-18: “Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, permanece nele e ele em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme, não é aperfeiçoado no amor!”. Estamos todos em processo de aperfeiçoamento! O que o texto inicial nos ensina? Para Deus valemos mais que as coisas que tão ardentemente desejamos. Ele cuida do que não podemos cuidar e faz o que não podemos fazer, portanto, tudo que temos a fazer é descansar nele. Que todos os nossos esforços sejam para ajuntar tesouros no céu onde a traça não consome, a ferrugem não destrói, nem os ladrões roubam. Quietude e confiança são exercícios de fé daqueles que andam com Deus. Medo e inquietação são marcas dos incrédulos. Atentemos para isto e exercitemos confiança e quietude!. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/COMO ESTOU ANDANDO!


COMO ESTOU ANDANDO!
                                                         
Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos. Não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas”. Hebreus 12:14-17.                                                          

Será que o nosso andar tem testificado através da paz e da santidade de vida que somos de Cristo? O texto lido aponta para alguns imperativos na vida cristã, os quais precisam ser observados por aqueles que foram regenerados pela ação do Espírito Santo de Deus. Aqueles que foram verdadeiramente regenerados têm a rota da vida mudada e se deixam ministrar pelo Senhor cada vez que tendem a fazer algo que entristece o Espírito Santo. Em alguns veículos de empresas, é comum encontrarmos uma pequena placa com uma inscrição com a seguinte pergunta: “COMO ESTOU DIRIGINDO?” em seguida há um número de telefone para contato. Os cristãos deveriam ter uma placa assim. Pensando bem, acho que esta placa já existe, embora seja invisível ao olho meramente humano. Somos observados por homens e por anjos, eleitos e caídos! Atentemos para isto! É tempo de pararmos e lançarmos um olhar sobre as nossas vidas. Em tempo de ativismo religioso, o povo de Deus perdeu a capacidade de contemplação e não tem tido tempo de fazer um “pit stop” para checar como estamos nos conduzindo individualmente como membros do Corpo de Cristo. Por isso há tanto cristão dando péssimo testemunho tanto em casa quanto lá fora. Fica a reflexão! O texto lido aponta imperativos para os quais devemos atentar enquanto estivermos vivos sobre a terra. Que imperativos são esses? O Empenhar-se por um viver em paz, independente das circunstancias. O Buscar a santificação. O Ajudar os que estão fraquejando no caminho. O Ter cuidado com a amargura que envenena o coração e contamina os que estão à volta. E o Ficar atento para não tornar comum àquilo que é Santo.

Ninguém melhor que o próprio Senhor para nos instruir acerca dessas coisas. O que a palavra nos diz acerca desses imperativos? São muitos os textos, mas separamos alguns nos quais o Espírito Santo instrui através de vários instrumentos. Diz o Espírito santo: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”. “Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. “Pelo contrário: "Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele". “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.  Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença”. “Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos”. “Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos”. “Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade”. “Não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas”. Cremos que já dá para termos uma idéia da vontade do Senhor quanto ao nosso testemunho!

O que o Texto lido no inicio nos ensina? O texto nos ensina um viver relacional com o Senhor que produz um testemunho visível. A paz no coração do crente mesmo em meio às turbulências da vida é sinal do agir de Deus em seu coração, por isso o crente em Jesus deve empenhar-se por viver em paz com todos e isto passa pelo domínio próprio. Andar com o Senhor sob a direção do Espírito Santo é um andar em santidade, separado do padrão mundano. Somos fortalecidos para amparar os fracos na fé, é nossa responsabilidade ouvi-los e acolhê-los. Precisamos nos empenhar para afastar de nós toda amargura e ira e gritaria como convém a santos e finalmente ficar atentos para não tornar aquilo que é santo, comum, como fez Esaú. Para o cristão não existe vida secular e espiritual, tudo é santificado ao Senhor! O que realmente existe é vida transformada pelo Espírito de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 29 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/SÓ O ESPÍRITO SANTO NOS CAPACITA A VENCER A CARNE!


SÓ O ESPÍRITO SANTO NOS CAPACITA A VENCER A CARNE!
                                                             
Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”.  Gl.5. 16, 17

Domingo passado falamos sobre a necessidade de buscarmos uma nova unção. A unção de Deus em nós nos capacita nas mais diferentes áreas. Uma das atribuições do poder de Deus em ação em nós é o fortalecimento no Espírito Santo para vencer as inclinações da carne. Todo capítulo cinco desta epistola trata da liberdade da graça sob a dependência do Espírito Santo. A doutrina da graça foi mal compreendida pelos judaizantes da época do apóstolo Paulo e também pelos legalistas dos nossos dias. Claro que graça de Deus não é liberdade para pecar, mas liberdade para fazer pela ação do Espírito Santo em nós, aquilo que Deus deseja que façamos. O único meio de vencermos às inclinações da carne é nos submetermos inteiramente ao Espírito Santo, só Ele capacita a vencer a carne. A vitória vem, mas não sem luta! Há um livreto intitulado: Persiga a Santificação, se não me falhe a memória seu autor é Simonton Araújo, que aponta para o empenho do servo de Deus, aquele que teve o seu coração verdadeiramente regenerado, para buscar viver uma vida separada do pecado e suas armadilhas. A santificação não é uma simples sugestão ou conselho de Deus, mas é uma ordenança, Ele diz: “Sede Santos, porque Eu Sou santo!”. São muitas as definições de santificação, mas uma delas chama a minha atenção de modo particular: “Santificação é o poder do Espírito ativando a Verdade da Escritura na vida do crente!” essa frase é atribuída a John Mac Arthur.

Há quatro mandamentos relativos ao Espírito Santo os quais não podemos perder de vista: “Não entristeçais o Espírito Santo”; “Não apagueis o Espírito”; “Enchei-vos do Espírito” e “Andai no Espírito”. Esses mandamentos são imprescindíveis para vencer as tentações. Quando falamos em vencer as tentações trazemos à memória a tentação de Cristo. O Senhor enfrentou aquela tentação com o propósito de nos ensinar que é possível vencer o tentador, seus apelos, maquinações e proposições, bem como as fraquezas da carne ali representadas pela fome depois de um jejum de quarenta dias e quarenta noites. Jesus venceu usando a Verdade das Escrituras arraigada em seu coração. O Senhor não exige nada de nós que ele mesmo não tenha experimentado, por isso Ele é o nosso Sumo Sacerdote que se compadece de nós porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, mas sem pecados, nos instrui o autor de Hebreus.! Em Rm 8. 5, 6 Paulo diz: “Porque os que se inclinam para carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para vida e paz”.

Paulo ordena a seus leitores que a única maneira de vencer a carne é andando no Espírito. Paulo também explica que carne e Espírito são opostos. Quando o Espírito Santo enche o  crente, assume o controle de sua vida. O Espírito e a carne têm desejos diferentes e isso é o que gera conflitos. O corpo humano se inclinará para quem o dominar. Quando o Espírito Santo o domina, andamos no Espírito. Mas quando entregamos o controle do corpo à carne andaremos segundo os seus desejos (concupiscências). Veja o que diz Paulo em Rm. 6.16: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para a obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?”. O cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela vontade; essa vitória sobre a carne não acontece pela nossa própria força, mas pela submissão ao Espírito. O não Regenerado não experimenta essa luta interior, porque está totalmente sob o controle da carne. O cristão, sim, vive essa luta continuamente. Há uma guerra civil dentro de nós. E vai prevalecer o lado que for mais bem equipado e alimentado. Por isso há cristãos carnais e espirituais. Há Três inimigos do cristão: o mundo, o diabo e a carne; eles trabalham em conjunto. É uma parceria infernal para derrubar o crente. Por isso as exortações do Senhor no sentido de orar e vigiar sempre. Vida cheia do Espírito produz santificação e santificação produz vida cheia do Espírito. Este ciclo é contínuo e se retroalimenta! 

O cristão cheio do Espírito não procura satisfazer as suas próprias vontades e inclinações, mas a vontade do Espírito que nele habita. Esse crente manifesta um caráter semelhante a Cristo, vence o pecado, o mundo e a carne, ora de acordo com a vontade de Deus, não negligencia seus relacionamentos e suas responsabilidades, têm poder para um evangelismo audacioso e eficiente. Como podemos vencer essa luta? Não entristecendo o Espírito Santo, Não permitindo que o espírito se apague em nós, nos enchendo do Espírito e Andando no Espírito. De que maneira andamos no Espírito? Através de um relacionamento íntimo com o Senhor através da oração, se preciso do jejum específico e da renovação de nossa mente pela Palavra de Deus. Não existe mágica, existe disciplina espiritual de buscar satisfazer a vontade de Deus pelo poder do seu Espírito. Quando desejamos verdadeiramente isso, o Espírito nos capacitará a vencer. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 28 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUEM OLHA PARA TRÁS NÃO É DIGNO DO SENHOR!


QUEM OLHA PARA TRÁS NÃO É DIGNO DO SENHOR!
                                                    
Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". A outro disse: "Siga-me". Mas o homem respondeu: "Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai". Jesus lhe disse: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém, vá e proclame o Reino de Deus". Ainda outro disse: "Vou seguir-te, Senhor, mas deixa-me primeiro voltar e me despedir da minha família". Jesus respondeu: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus". Lucas 9:58-62.

Realinhemos a ordem das nossas prioridades. O texto mostra Jesus pondo à prova aqueles que queriam segui-lo. As palavras ministradas ali são muito oportunas para nós hoje. Atentemos para elas. Uma revista de grande circulação publicou uma reportagem há algum tempo, matéria lamentável, diga-se de passagem, falando da ambição dos aspirantes ao pastorado. Matéria tendenciosa que coloca todos os ministros de Deus sérios no mesmo patamar dos carreiristas ambiciosos, dos profissionais da fé que fazem do ministério ponte para enriquecer ilicitamente à custa dos tolos e influenciáveis. O ministério pastoral não é uma profissão, mas um ofício árduo, uma entrega abnegada a cada dia e o maior ganho é ver almas eternas sendo conduzidas para eternidade.

De onde esses carreiristas tiram as suas ousadas asseverações? Da postura daqueles que desejam apascentar não o rebanho do Senhor, mas a si mesmos, ao seu próprio ventre. Contra esses bem falou Judas em sua epístola nos VS.12-16: “Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas. Enoque, o sétimo a partir de Adão, profetizou acerca deles: "Vejam, o Senhor vem com milhares de milhares de seus santos, para julgar a todos e convencer a todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele". Essas pessoas vivem se queixando e são descontentes com a sua sorte, seguem os seus próprios desejos impuros; são cheias de si e adulam os outros por interesse”. 

O Dr. Shedd diz: “O Senhor não aceita soldados de verão ou discípulos turistas!”. Quem põe a mão no arado do Senhor e se volta para trás não é digno dele. A união do Cristão com o Senhor é semelhante à aliança de casamento. Ambos estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade e aqui não tem até que a morte os separe, mas estarão juntos por toda a eternidade. Quem são os que não servem para seguir a Cristo? Os que supervalorizam o conforto e a segurança pessoal em detrimento de Cristo e sua obra. Os que priorizam tudo acima do Senhor. Os que se sentem saudosos da velha vida. Esses são um desserviço ao Reino de Deus. O que esse texto nos ensina em tempos de mercadejamento da fé?  O servo de Deus, sobretudo, aquele que está na obra do Senhor precisa entender que é um peregrino e forasteiro nesta terra e não pode se apegar aquilo que é material e nem viver para amealhar.  Como soldado arregimentado pelo Grande General Jesus Cristo, precisa aprender a definir e realinhar as suas prioridades.  Como Nova Criatura precisa entender que as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Devemos olhar para trás só na perspectiva de conserto ou de gratidão, nunca de um saudosismo que aprisiona. Muitos têm desistido do Caminho da Cruz por causa desses carreiristas de plantão que envergonham o evangelho e entristecem o Espírito Santo de Deus. Há os mal instruídos, os sinceramente equivocados e os maldosamente direcionados. Felizmente há os ministros sérios que praticam o amor caridade, não a caridade doar coisas, mas de um doar-se diariamente pelo Senhor e sua causa. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos livre da tentação de voltar atrás! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/CERTIFIQUE-SE QUE A ORDEM VEIO DE JESUS, ENTÃO, LANCE SUAS REDES!


CERTIFIQUE-SE QUE A ORDEM VEIO DE JESUS, ENTÃO, LANCE SUAS REDES!
                                                           
 Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. Lucas 5.4,5 

O texto lido trata da pesca maravilhosa realizada por Simão Pedro em obediência a ordem de Jesus para que ele lançasse as redes! Mesmo tendo ele fracassado toda noite, sem pescar sequer um peixe. Já falamos sobre este assunto muitas outras vezes, mas insistimos em relembrar às suas mentes já esclarecidas. Quando lemos todo o contexto percebemos Jesus requisitando o barco de Pedro para lhe servir de púlpito. Pedro por sua vez estava voltando de uma noite infrutífera de pescaria e já estava como de costume lavando as suas redes, para recolhê-las. Depois de terminar de falar, Jesus ordena a Pedro que lance suas redes ao mar. Pedro ousou confiar e obedecer à ordem de Jesus e o resultado foi surpreendente. Quando num ato de amor e fé ousamos obedecer ao nosso Mestre, mesmo que racionalmente a ordem pareça absurda, as coisas começam a acontecer. A fé que não gera obediência, não é fé de fato. Cremos porque confiamos, confiamos porque conhecemos e amamos e se amamos ousamos obedecer. Jesus é chamado em sua Palavra de Rocha Eterna. Aprendemos aqui que a nossa fé deve permanecer alicerçada sobre a Rocha e a obediência deve ser exercitada sob a Rocha, ou seja, debaixo da autoridade de Jesus Cristo, que é a Rocha da nossa eterna salvação.

Jesus é o Senhor tanto da nossa fé quanto da nossa obediência. Aliás, fé e obediência andam juntas é como se fossem lados da mesma moeda. Assim, a fé sem obediência (obras) é morta. Como diz Tiago em sua epístola. O povo de Deus mais que nunca precisa resistir aos temores e dar passos ousados de fé, em obediência a Santa Palavra de Deus. O texto lido nos remete em primeiro lugar ao ministério de evangelismo, mas ao mesmo tempo nos estimula ao exercício de uma fé ousada, baseada em ordenanças de Cristo em sua Palavra. No texto lido, Pedro tinha todas as razões do mundo para simplesmente lavar e recolher a suas redes. A pescaria de toda a noite fora infrutífera. Se em águas profundas ele não havia pescado nada, não seria próximo à praia que ele conseguiria alguma coisa. Aquilo não tinha lógica. Às vezes os milagres não acontecem em nossas vidas, porque queremos racionalizá-los, encontrar lógica neles. Milagre não tem lógica. Muitas vezes esquecemos que o Senhor tem sempre saídas impensáveis e em suas mãos estão todas as possibilidades. O milagre para os que creem é uma possibilidade absolutamente real. Por isso o crente em Jesus é aquele que crê e espera pelo milagre mesmo contra a esperança como fez Abraão, o Pai da fé. O mesmo Deus que faz água brotar da rocha, rios no deserto, abre mares para que seu povo passe à pé enxuto e traz à existência o que não existe, deseja que experimentemos essa possibilidade em nossas vidas.

Precisamos aprender a prestar atenção às ordens de Deus, por meio de suas impressões em nosso coração. Quando percebermos a ordem de Deus, ousemos obedecer. Pedro era um pescador experiente, podia não conhecer nada sobre sermões, mas uma coisa ele dominava como ninguém: a arte de pescar. E aquela pescaria sem dúvida nenhuma fora absolutamente infrutífera. Mas Jesus deu uma ordem e ele soube compreender direitinho o que seu mestre falava. Diferente da maioria de nós. É preciso exercitar obediência a Cristo em todas as situações, mas, sobretudo, e especialmente, naquelas onde tudo parece não ter nenhuma lógica. Pedro ousou obedecer quando tinha tudo para recuar, mas ele foi desafiado a confiar nessa Palavra de Vida. Deus o desafia hoje a ousar obedecer a sua Palavra. Obedecer é trazer à existência aquilo que não existe, é criar uma realidade espiritual. Pedro contra todas as evidências: desânimo e até mesmo a própria experiência, ousou obedecer sob a autoridade da Palavra que é Cristo. A ousadia de Pedro ainda lhe rendeu um comissionamento para se tornar pescador de homens.  

O resultado da ousada obediência de Pedro foi uma pesca tão abundante que ele precisou da ajuda dos amigos para recolher a enorme quantidade de peixes. “O Senhor é poderoso para fazer infinitamente mais de tudo aquilo quanto pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que opera em nós”. Acontece isso todas as vezes que ousamos obedecer à excelsa Palavra de Deus: temperamentos são mudados, relacionamentos são restaurados, corações são amolecidos e quebrantados, vidas são transformadas. Obediência é a obra exigida por Deus para que a fé se manifeste gerando milagre e o maior de todos os milagres é a salvação. Ouça hoje a palavra do Senhor e ouse dizer: “Mas sob a tua palavra darei o passo de fé, restaurarei meu relacionamento, sob a tua palavra começarei este trabalho novo, sob a tua palavra começarei este curso, sob a tua palavra posso mudar meu temperamento, sob a tua palavra me libertarei deste vício, sob a tua palavra abandono a preguiça, a acomodação e o medo. Obediência gera bênção e mudanças profundas, porque é a resposta do homem ao amor apaixonado de Deus. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/VENHO SEM DEMORA, CONSERVA O QUE TENS!


VENHO SEM DEMORA, CONSERVA O QUE TENS! 
                                                                                  
Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Ap 3.11
                                                                                             

Jesus enviou cartas às sete igrejas da Ásia Menor. Nessas cartas ele revela que não vê a igreja da mesma maneira que nós a vemos. Há gritantes contrastes quando as igrejas estão sob o olhar perscrutador de Jesus. Nós vemos aparência, ele vê o coração da igreja e de cada crente em particular. E Assim ele enxerga cada igreja: Éfeso – era uma igreja ortodoxa, fundamentalista de doutrina sólida, mas era fria, não tinha amor. Esmirna – era pobre aos olhos dos homens, mas rica do ponto de vista de Deus. Pérgamo – era um lugar onde estava o trono de Satanás; mas havia ali Antipas, um crente fiel que estava pronto a morrer como mártir por amor a Cristo. Tiatira – a igreja mundana, idólatra como a cidade onde estava localizada, mas havia alguns poucos que não abraçaram a sua doutrina permissiva. Sardes – tinha fama de igreja viva, mas aos olhos de Cristo estava morta. Alguns poucos ali não se contaminaram e andaram de branco com Jesus. Filadélfia – a igreja do amor fraternal. Tinha pouca força aos olhos do mundo, mas era uma igreja fiel, perseverante, diante da qual o Senhor colocou uma porta aberta. A esta igreja o Senhor diz: “Venho sem demora. Conserva o que tens para que ninguém roube a tua coroa!”. Laodicéia – a igreja apóstata considerava-se rica e abastada, mas aos olhos do Senhor era miserável, pobre, cega e nua.   As igrejas para as quais Jesus escreveu, eram representativas de toda a história eclesiástica através dos tempos. É importante observarmos todo esse panorama geral das igrejas para entendermos o momento profético que estamos vivendo hoje. É tempo de preparação. A releitura da carta à Filadélfia é oportuna, pois esta é a igreja fiel que espera a volta iminente de Jesus, é também chamada de a igreja do ARREBATAMENTO. Filadélfia representa a genuína igreja Cristã dos últimos dias. Ela não é uma igreja local, mas aponta para um remanescente fiel encontrado em cada igreja. A igreja precisa estar preparada para os dias que virão e certamente serão tempos difíceis. Há uma inversão tremenda de valores e as pessoas têm uma atração fatal por tudo que nega a Deus.

O desafio da igreja hoje é muito grande. Mais do que em qualquer outra época precisamos à semelhança de Filadélfia, nos manter fieis não transigindo com o mundo para tornar a Palavra palatável aos incomodados!  Jesus abre uma porta de oportunidade ministerial para Filadélfia, mas ela tem dois obstáculos a serem vencidos: A falta de força e A oposição dos falsos judeus da cidade. A igreja não era grande nem forte. Não possuía influencia política, nem era uma igreja de multidão, mas o Senhor a elogia por sua fidelidade, perseverança e firmeza na Palavra. Não é o tamanho nem a força da igreja que determinam à autenticidade do seu ministério, mas sim, a sua fé no chamado e autoridade do Senhor. E isso pressupõe comunhão, serviço abnegado e mentoria. Todos somos responsáveis por todos! Numa certa medida, todos pastoreamos a todos. Esses a quem Jesus chama de “Sinagoga de Satanás”, podiam ser judeus segundo a carne, mas estavam longe de fazer parte do Verdadeiro Israel de Deus, no sentido neo-testamentário. Esses falsos judeus se opunham ostensivamente ao ministério Cristão de Filadélfia, assim como faziam em Esmirna. Eles faziam falsas acusações contra a pequena igreja de Filadélfia. Quantas oposições a igreja do Senhor tem enfrentado hoje em toda a face da terra? Quantos têm deixado de seguir a Cristo por não aguentar o peso da Palavra cortante do Senhor! Contudo, não podemos esquecer que até Jesus perdeu seguidores por pregar uma mensagem “politicamente incorreta” do ponto de vista humano.

Para encorajar aqueles irmãos, o Senhor lhes faz três promessas: Ele trataria com os inimigos de Filadélfia; Livraria Filadélfia da hora da tribulação e Prometeu também que honraria os fiéis em Filadélfia. É como se o Senhor dissesse, em resposta à fidelidade de Filadélfia: “Eu cuidarei pessoalmente de seus inimigos”. O Senhor de forma terna e comovente declara seu próprio amor por aquela querida igreja. Ele fará com que seus opositores se prostrem diante dela. O mundo inteiro sofrerá com a tribulação de magnitude cósmica. Mas, a igreja fiel, a Noiva do Senhor, a Eleita de Cristo será livrada dessa hora. Embora alguns não aceitem a interpretação Pre-tribulacionista, cremos que essa afirmação aponta sim para o ARREBATAMENTO. Jesus envia um telegrama a Filadélfia: “Venho sem demora”. O momento profético que estamos vivendo é de preparação. Sejamos sóbrios e vigilantes, pois, não sabemos nem o dia, nem a hora, mas é certo que ele virá. Já podemos ouvir os sinais, eles estão por toda a parte: Violência desenfreada. Promiscuidade sem precedentes. A destruição da família como instituição divina. Atração fatal pelo ocultismo e o satanismo. A multiplicação do saber em todas as áreas principalmente na ciência. Sem falar nos conflitos mundiais, nas catástrofes, na fome alarmante dos países subdesenvolvidos e a natureza que ferida e abalada se levanta contra o homem, seu algoz, e ainda o amor que tem esfriado dos corações. Precisamos permanecer firmes na fé e vigilantes, numa constante preparação. O vencedor será coluna no Santuário de Deus e de lá ninguém o derribará! Ele diz: “VENHO SEM DEMORA, CONSERVA O QUE TENS!”.  Estejamos vigilantes! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/LAMENTO TRANSFORMADO EM JÚBILO! (O Senhor deseja transformar seu lamento em alegria!)


LAMENTO TRANSFORMADO EM JÚBILO!
(O Senhor deseja transformar seu lamento em alegria!)
                                                               
Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza.” Jeremias 31.13.                                                                                 

O profeta Jeremias, chamado de profeta chorão teve um longo ministério de mais de 40 anos em circunstancias absolutamente desencorajadoras, que foi o cativeiro de Babilônia. Mesmo assim ele não se deixou contaminar pelo pessimismo a sua volta. Tanto o seu livro profético quanto o livro das Lamentações apresentam o Senhor como o Renovo de Justiça. Jeremias profeticamente aponta para o Novo Pacto, a Nova Aliança que se tornou realidade depois do primeiro advento para quantos crêem, se voltam para o Cristo em arrependimento sincero de coração e o recebem como Senhor e Salvador, quer sejam judeus ou gentios. O texto lido faz parte de um contexto maior, na verdade são quarenta versículos, onde o Senhor faz uma grande promessa de consolação e restauração ao seu povo cativo e oprimido. O Senhor promete que vai trazer de volta os exilados. Vai reunir as tribos dispersas e o povo do Senhor terá a sua dignidade restabelecida em honra. O Senhor promete ainda transformar aquilo que era tristeza, desolação, choro e aflição em alegria, júbilo, cânticos, danças e folguedos. Essa promessa consoladora se cumprirá cabalmente na Segunda Vinda do Senhor. A aplicação imediata dessas palavras, de Jeremias é para Israel enquanto povo de Deus num tempo de apostasia e cativeiro. No entanto, nós recebemos também tais promessas como Israel espiritual de Deus. A desolação do povo ali era grande e um remanescente fiel gemia diante do Deus vivo. Curiosamente, hoje, mesmo tendo recebido tanto de Deus, nunca se viu tanto servo do Senhor oprimido, amargurado de espírito, doente, sobretudo, da alma, passando por momentos difíceis, mas o Senhor é aquele que é especialista em restauração e consolação. E não há impossíveis para o Senhor em todas as suas promessas! Creiamos nisso!

Hoje vivemos num tempo de muitas facilidades, tudo acontece muito rápido. A tecnologia nos permite grandes avanços em várias áreas: medicina, estética, informação, comunicação, locomoção. Vivemos num mundo de grandes descobertas e conquistas. Num piscar de olhos percorremos o mundo pela internet, é incrível!  Acessibilidade é a palavra da moda. O saber realmente tem se multiplicado, mas o amor tem esfriado de muitos corações. Esse esfriamento tem causado muita solidão e tem provocado verdadeiros exilados em seus próprios mundos. Habitantes da mesma casa sem afeto uns pelos outros. Quando não se está em frente à TV é o computador ou o celular, cada vez mais sofisticados, que ocupam o trono. São os ídolos pós-modernos ante os quais nos curvamos deliberadamente e nos tornamos cativos. Não há mais diálogo entre pais e filhos, entre maridos e esposas. Aqui falta acessibilidade. Enquanto isso a tristeza vai armando tendas em nossos lares com a nossa permissão. Ainda há tempo de reverter esse quadro desolador!  É comum vermos pessoas que não conhecem seus vizinhos de porta. Precisamos ser visitados com um batismo de amor, para poder fazer a diferença e florescer onde quer que estejamos, visto que o amor é nossa mais efetiva credencial. Precisamos desesperadamente ter o nosso lamento transformado em baile, em festa, em cânticos e folguedos, porque Jesus está voltando para enxugar de nossos olhos toda a lágrima e para fazer novas todas as coisas. Por isso é sempre bom rastrearmos os acontecimentos do passado e contemplarmos o agir de Deus naquelas situações.

O que esta palavra traz para nós no tempo de hoje? Todos aqueles que se encontraram com o Cristo Vivo, que nasceram de novo da água e do Espírito, experimentam um tipo de refrigério, de alegria e paz que só o Senhor pode proporcionar. Isso é sobrenatural. Jesus é o Noivo da Igreja, aquele que veio para tomá-la para si; Jesus é o nosso Redentor, veio para nos libertar do Império das trevas. Jesus é o nosso Resgatador, veio para pagar por nós um alto preço. Jesus é o nosso Salvador, veio para morrer em nosso lugar. Jesus veio para tornar o nosso pranto em alegria, o nosso lamento em júbilo. Para apagar a sentença que era contra nós. Por meio dele as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo! Temos um dono, o Noivo Celestial, fomos escolhidos por Ele. Ele nos amou primeiro. Ele é o nosso amparo. Ele veio para acabar com a nossa solidão, ninguém pode nos arrebatar das suas mãos. Somos ovelhas suas, rebanho do seu pastoreio. Ele é o nosso Senhor, o nosso Salvador! O nosso Redentor e Resgatador! O nosso Pastor, e Cuidador!  Ele é o Sustentador e mantenedor da nossa vida! Por isso o povo de Deus precisa ser um povo alegre e reprimir toda voz de choro e de lamento, porque Ele já transformou o nosso lamento em júbilo. “Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!”. “Na presença do Senhor há plenitude de alegria”; “na sua destra há delícias perpetuamente” – Glória a Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 24 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/ELE CONTINUA ENTRANDO E REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!


ELE CONTINUA ENTRANDO E REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!
                                                                               
Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo? “Eles responderam: "Sim, ó rei". E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". Então Nabucodonosor aproximou-se da entrada da fornalha em chamas e gritou: "Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam! Venham aqui! " E Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do fogo”. Daniel 3:24-26.
                                                                                                 

Encorajemo-nos uns aos outros a perseverar na fé na certeza da vitória, ao passarmos por perseguições e sofrimentos! O texto lido fala da postura ousada e fiel dos companheiros de Daniel diante da exigência da autoridade humana constituída sobre eles (Rei Nabucodonosor), quando essa exigência era contrária à vontade de Deus expressa em sua Palavra. O texto nos leva a refletir até que ponto devemos obedecer as ordens das autoridades humanas constituídas sobre nós. E a resposta fica bem clara no texto, embora muitas vezes tenhamos que pagar um alto preço por nossa obediência ao Senhor, mesmo que custe a nossa própria vida. Importa mais obedecer a Deus do que a homens. Temos experimentado na carne as oposições e aflições da caminhada. Quanto mais se aproxima a Segunda Vinda do Cristo, mais e mais a igreja será provada. É precisamente esse batismo de fogo que autentica a nossa postura de fé como cristãos professos nos colocando de pé na presença do Deus vivo! Assim como o dinheiro na vida de um servo revela seu caráter, as provas revelam a legitimidade de sua fé. Atentemos para isto!

A POSTURA OUSADA E FIEL DOS COMPANHEIROS DE DANIEL EM DESOBEDECER A AUTORIDADE CONSTITUÍDA E OBEDECER A DEUS NOS ENSINA ALGUMAS VERDADES APLICÁVEIS À NOSSA VIDA ,AS QUAIS NÃO PODEMOS PERDER DE VISTA. Que verdades? Primeira: Somos confrontados a todo o momento com situações que requerem de nós um posicionamento de nossa parte em relação ao Senhor. Segunda: Esses confrontos são permitidos para medir a temperatura de nossa fé e nossa fidelidade ao Senhor. Terceira: Quando nos posicionamos e declaramos a nossa fé parece que aparentemente as coisas pioram e muito, mas é precisamente aí que começa o grande mover de Deus a nosso favor. Quarta: Sempre que manifestamos uma fé ousada no Senhor, Ele manifesta o Seu poder na situação nos honrando na presença dos nossos opositores humanos e espirituais. Quinta: Quando o Senhor manifesta o seu poder faz o opositor recuar e reconhecer que só o Senhor é Deus e ainda ser um instrumento dele para nos abençoar!

A grande lição do texto é que devemos sim, ir de encontro às ordens dadas pelas autoridades constituídas sobre nós, quando essas ordens ferem frontalmente à vontade revelada de Deus em sua Santa Palavra. Aprendemos aqui também que quando nos posicionamos em relação a nossa fé pagaremos um preço e muitas vezes seremos jogados na fornalha sobremaneira quente, mas é precisamente lá na fornalha que o Senhor manifesta o seu poder, vindo ele mesmo ao nosso encontro, nos livrando e nos honrando diante dos nossos opositores. Nessas situações se vivermos ou morrermos o nome do Senhor será glorificado! Tão somente, Confiemos no Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É O NOSSO ÚNICO E VERDADEIRO SALVADOR!


O SENHOR É O NOSSO ÚNICO E VERDADEIRO SALVADOR!  
                                                             
Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita: Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram, eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós; as águas nos teriam arrastado e as torrentes nos teriam afogado; sim, as águas violentas nos teriam afogado! Bendito seja o Senhor, que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles. Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra”. Salmos 124:1-8 

Despertemos para reconhecer o amor e o cuidado de Deus como nosso único e verdadeiro Salvador, bem como para agradecer pelas inúmeras intervenções dele em nossas vidas. A grande declaração aqui é: O Senhor é o Nosso Único e Verdadeiro Salvador! Este salmo é ao mesmo tempo um Cântico de Ação de Graças a Deus pelos livramentos dados ao rei Davi, como também um alerta a vigiarmos em oração constantemente. É um dos cânticos de romagem, cantados nas peregrinações para Jerusalém, com a finalidade de manter viva na memória do povo os grandes feitos de Deus. O rei fala aqui não só dos livramentos pessoais, mas traz à memória o que o Senhor fez também pelo seu povo por ocasião das grandes lutas enfrentadas ao longo de sua história. A idéia central aqui é o reconhecimento da intervenção divina em todas as situações pelas quais passaram os servos do passado e também os dos nossos dias.

Somos assolados e assombrados de todas as formas. A nossa vida deste lado da eternidade, na verdade é uma sucessão de batalhas a serem travadas. Isso demanda uma atitude constante de vigilância e oração perseverante, pois o nosso adversário é astuto e trama o tempo inteiro contra nós. A oração, a fé, a prontidão, a perseverança e a vigilância é que vão nos garantir a vitória sobre as hostes do mal. Para isso precisamos deixar de ser meninos na fé e levar a serio a advertência de Pedro em I Pe 5.8 que diz: “Sede sóbrios e vigilantes, o diabo vosso adversário anda em derredor, rugindo como leão buscando alguém que ele possa tragar”. A vida do povo de Deus sempre foi de oposições ferrenhas e quanto mais se aproxima a Segunda Vinda de Cristo, mais essa oposição se torna violenta, já que o inimigo sabe que tem pouco tempo para agir. Já reparou quantos sem causa tentam nos afrontar? Da mesma maneira que depois da tempestade vem a bonança, a calmaria é sempre sinal de tempestade. Por que não reconhecemos os sinais que o Senhor nos envia? A igreja não é um transatlântico de turismo, é um navio de guerra e todos os santos estão engajados nessa guerra, não como voluntários, mas como soldados arregimentados pelo Grande General. Quando olhamos para este salmo é inevitável não demonstrarmos nossa atitude de ação de graças por tudo que ele tem feito em nossas vidas. Por isso bradamos como o próprio salmista dizendo: “Ah, se não fosse o Senhor que esteve ao nosso lado!”

O salmista ao mesmo tempo que agradece ao Senhor por sua ação salvadora, também chama a atenção para as características visíveis da investidas que nos atingem. Quais são essas características? Elas Acontecem de forma repentina; Acontecem de forma crescente como uma inundação; Acontecem de forma ameaçadora como o ataque de um animal selvagem; Acontecem como o laço de uma armadilha. Por isso não podemos negligenciar a vigilância e a oração. O adversário não manda aviso, por isso o servo de Deus tem que estar sempre vigiando e orando em todo tempo. Essas investidas muitas vezes se agigantam diante de nós, de tal forma que nem conseguimos tomar pé. Até porque uma situação difícil nunca vem sozinha, já reparou? Todas as vezes que encontramos referencia a água na Palavra de Deus, há sempre uma ligação com grandes dificuldades ou tribulações. Só o nosso Deus pode fazer um caminho na tormenta e nos fazer andar sobre as águas. Águas tempestuosas, também são figuras das grandes investidas do adversário para nos tragar e nos afastar do Caminho. São desentendimentos em casa, somados às  dificuldades financeiras, que por sua vez trazem à reboque feridas antigas, gerando litígios e desajustes. Mas quando Deus tem propósito em nossa vida, não interessa as artimanhas e ciladas que o adversário usa. O Senhor de todas livra os seus filhos. Pedro comparou o inimigo com um leão astuto que anda ao derredor e a estratégia dele é esperar pacientemente, à espreita até que baixemos a guarda, então ele lança-se sobre nós para nos destruir, se aproveitando de nossas fragilidades e descuidos. Se permanecermos firmes em Cristo, mesmo que ele permita que entremos na cova dos leões, lá mesmo ele nos salvará fechando a boca do leão. Devemos usar a Palavra de Deus como lâmpada para iluminar o nosso caminho, de modo que possamos discernir os laços e armadilhas preparadas para nós e também como espada afiada para dissipar os intentos malignos. Louvado seja Deus, pois não estamos desamparados, “O nosso socorro está em o nome do Senhor”. O Senhor livra os nossos pés do laço e nos coloca em liberdade. São muitos os “passarinheiros” à nossa volta. Somos exortados a vigiar e orar, sempre, sem nos esquecer da perseverança e das ações de graças! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 22 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS UMA NOVA UNÇÃO! (Encher-se é preciso!)


BUSQUEMOS UMA NOVA UNÇÃO!
(Encher-se é preciso!)
                                                        
 Enche um chifre de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé , o belemita; porque dentre os seus filhos, me provi de um rei” I Sm 16.1b               

Enquanto estivermos vivos sobre a terra haverá algo a ser feito por nós na obra de Deus! Por isso, os crentes devem buscar de Deus uma nova unção a cada dia para que a sua obra seja feita com eficácia.  Todo o capítulo 16 do I Livro do profeta Samuel trata da consagração de Davi como rei de Israel. É um relato cheio de detalhes que certamente daria muitos sermões. No entanto, quero chamar a atenção não para a consagração de Davi, mas para a nova atribuição dada ao velho profeta Samuel, num momento em que ele se sentia um fracasso como pai, como líder espiritual e como mentor do rei Saul. Aprendemos aqui que Deus não aposenta seus filhos de sua obra. Enquanto houver obra do Senhor a ser feita, seremos usados por ele. O Senhor decide a hora de parar, não nós. Quando a obra que Deus tem para nós, acabar seremos recolhidos ao Lar celestial. Isso independe de idade. Samuel sentia pena de Saul, ou seja, lamentava seu fracasso como rei e o Senhor lhe pergunta no inicio do versículo lido: “Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?”. Às vezes agimos como Samuel sentindo pena, lamentando por algo que queremos, mas que não é da vontade de Deus, mesmo dentro de sua obra. São ministérios que não decolam ou pessoas que vão embora da igreja. Se isso aconteceu é porque tinha que ser assim e pronto! A obra de Deus não pode parar. Não devemos lamentar ou murmurar por isso, antes devemos pedir ao Senhor nova unção para trabalhar em sua obra, de maneira frutífera. Enquanto estivermos vivos precisamos nos disponibilizar para Deus com um sonoro: Eis-me aqui! Como fez o profeta Isaías! O que não podemos é perder tempo!

A história do rei Davi começa neste capítulo, mas como foi dito no início, quero tirar o foco de Davi e colocá-lo em Samuel. O profeta havia retornado para a sua terra: Ramá (I Sm 15.34). O propósito dele nos parece que é deixar seu ministério público, talvez fundar ali uma escola de profetas, ficar por lá e não se envolver ministerialmente em mais nada. Aprendemos aqui logo de início que as coisas na vida de um servo de Deus não são como ele planeja, mas como Deus determina. Às vezes, pensamos que estamos no fim, não nos resta mais nada, a não ser depor as armas e esperar a morte chegar. Essa não é a vontade de Deus para nós! Este episódio nos faz lembrar uma velha tia, serva de Deus, que morreu aos 102 anos e ainda muito lúcida, não conseguia mais caminhar, mas pediu que colocassem sua cama de lona encostada à janela que dava para rua, e ali ela distribuía folhetos evangelísticos com os que passavam na calçada. Foi assim até o final de sua vida. No momento mais difícil da vida de Samuel, quando ele se achava no fim da vida ministerial, o Senhor o comissiona para ungir o rei escolhido por ele (Davi, homem segundo o coração de Deus). Samuel deixou forte marca em sua geração. O Senhor também nos arregimenta hoje para deixar uma marca em nossa própria geração. Deus quer usar você e a mim para deixar uma marca positiva onde estamos plantados.

Três coisas oram ordenadas a Samuel pelo Senhor que também nos encorajam a continuar fazendo a obra de Deus, independente de como estamos nos sentindo. O Senhor ordenou: Enchimento; Enchimento de azeite; Depois ordena o comissiona! Não basta ser um vaso, precisamos ser vasos cheios, plenos da presença de Deus. O Senhor se compraz em derramar. O sentido da palavra encher aqui é plenitude, até que não fique nenhum espaço vazio em nossos vasos. Deus não perguntou a Samuel o tamanho do chifre ou do vaso porque isso não é importante. Não importa se somos pequenos ou grandes dentro do corpo, o que realmente importa é que somos vasos que precisam de enchimento, de plenitude! Deus não quer que vivamos uma vida espiritual medíocre, ele quer derramar abundantemente sobre nós, PARA QUE NÃO DEIXEMOS DE FRUTIFICAR, principalmente nos dias maus nos quais temos vivido! Azeite é um símbolo do Espírito Santo, tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento. Os reis e sacerdotes do passado eram ungidos com azeite para consagrá-los ao serviço de Deus. O próprio nome Cristo= ungido. Unção é poder de Deus em ação. Ser cheio do Espírito não é opção é mandamento. Encher o vaso de azeite tem propósito. Aliás, tudo que Deus faz tem propósito. Não existe unção aleatória. Deus deseja usar a você e a mim, assim como usou Samuel para deixar uma marca positiva em sua geração. Os discípulos só foram enviados depois de serem cheios do Espírito (At.1.8); Samuel só foi enviado depois que encheu seu vaso de azeite. Enchimento e comissionamento andam juntos. Precisamos mais que nunca buscar esse enchimento, essa plenitude! Não fomos chamados para estagnar, mas para avançar e isso só será possível se estivermos cheios do Espírito! Toda vacância gera barulho, murmuração. O servo precisa estar cheio pleno do Espírito Santo! Que sejamos vasos cheios e disponíveis para Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 21 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/SOMOS ESTRANHOS INSTRUMENTOS DE DEUS!


SOMOS ESTRANHOS INSTRUMENTOS DE DEUS!
                                                                   
Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: "Quem se gloriar, glorie-se no Senhor". 1 Coríntios 1:26-31 
                                                                                               

Atentemos para o fato de que os critérios e valores de Deus são diferentes do mundo. O texto em apreço procura chamar a atenção dos coríntios quanto à verdadeira vocação dos santos e aos critérios e padrões de Deus.  Enquanto o mundo atenta para os sábios, para os de alta posição social e financeira, nada disso tem importância para Cristo. O mais incrível é que os métodos e valores de Cristo confundem os mais proeminentes do ponto de vista do mundo. É comum hoje o culto a personalidades, mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais preparados. Percebemos que esta era uma inclinação antiga. Jesus não pode sair do foco de nossa visão e ele não divide a sua glória com ninguém. Os coríntios tinham essa tendência de se “ensoberbecer”. Mas o Evangelho da Graça de Deus não deixa espaço para a vanglória pessoal. Deus não se impressiona com a nossa aparência, nossa posição social ou financeira, nossas realizações ou nomes de família, nem com todos os títulos acadêmicos que possamos ter.  O próprio texto revela que não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de nobre nascimento. Na verdade, foram bem poucos aqueles, que tinham uma cultura respeitável ou uma situação financeira privilegiada. A começar pelo próprio colegiado apostólico formado em sua maioria por homens incultos, eles eram o que se costuma chamar hoje de “Zés ninguém”. O Senhor sempre teve uma predileção toda especial por aqueles que eram considerados imprestáveis e rejeitados pelo mundo. É assim que Deus faz: confunde o critério e os valores dos homens.

O apóstolo Paulo procura chamar a atenção dos seus filhos espirituais em Corinto para três verdades importantes. Ele lembrou os coríntios de sua identidade e vocação; Ele lembrou os coríntios do motivo de terem sido chamados por Deus; Ele lembrou os coríntios de tudo o que eles haviam recebido em Jesus Cristo. Eles deveriam lembrar que não eram sábios, nem poderosos, nem nobres. Contudo, Deus os chamou apesar disso. Havia naquela época uma tendência na igreja de Corinto a partidarismos e de culto a personalidades, semelhante ao que acontece hoje. A vocação e identidade do escolhido de Deus é ser vaso, para ser usado quando e como ele quer. Fomos chamados para o serviço, não para ser vistos! O próprio Paulo é um exemplo de alguém que mesmo tendo sido um luminar dentro do judaísmo, não se envergonhava de ter perdido tudo por amor a Cristo.  No Reino de Deus não há lugar para estrelismos humanos, porque a única Estrela é Jesus Cristo. Tudo o que somos, temos e fazemos é para glorificá-lo. Eles foram chamados para serem os mais estranhos instrumentos de Deus. Aquilo que para o mundo é imprestável, para Deus é precioso e útil. Deus escolheu propositalmente as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios. Ele escolheu as coisas fracas para envergonhar as fortes. E Ele escolheu as coisas humildes e desprezíveis e aquelas que não são para reduzir a nada as que são. A própria mensagem da cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios.       
      
O Senhor na sua soberania usou homens iletrados para impactar o mundo com a sua Palavra de vida. Todo aquele que crê já “está em Cristo” e tem tudo o que necessita para servi-lo. Por isso não precisa competir ou se comparar com ninguém. Cada um tem um papel único no reino de Deus. Cada um de nós é precioso para Deus porque foi chamado para glorificá-lo através da nossa vocação que é ser instrumento em suas mãos. O Senhor fez todas as coisas esplendidamente. Ele é a grande força motriz que aciona seus instrumentos, por mais insignificantes que possam parecer, para realizarem a sua obra sobre a terra. Portanto, “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. A maior das vocações do santo de Deus é ser instrumento em suas mãos. O instrumento é um agente mecânico na execução de qualquer trabalho e precisa de uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o instrumento certo para cada tipo de obra a realizar. Portanto, nos alegremos em ser instrumentos e canais nas mãos do nosso Deus. O instrumento não tem vontade própria, ele se deixa usar pelas mãos que o maneja. Não se super valorize como instrumento. Ao Senhor toda honra e toda glória! Lembre-se: o critério de escolha de Deus é diferente do homem. Ele usa as coisas loucas, fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os fortes, e para reduzir a nada os que pensam ser grande coisa. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...