quarta-feira, 4 de abril de 2018

Meditação/Nadia Malta/TODAVIA, CONFIAMOS NO SENHOR!


TODAVIA, CONFIAMOS NO SENHOR!

Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o SENHOR, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre. O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniquidade. Faze o bem, SENHOR, aos bons e aos retos de coração. Quanto aos que se desviam para sendas tortuosas, levá-los-á o SENHOR juntamente com os malfeitores. Paz sobre Israel”! Salmo 125.
                                                                                              

A cada dia somos desafiados a confiar no Senhor apesar de todos os pesares. Somos instados a esperar contra toda esperança humana, a ver o invisível, a ouvir o inaudível e, sobretudo, a crer no impossível! As lutas por fora e os temores por dentro têm se intensificado muitíssimo! Testes de fé? Não sei! Só sei que tem doído demais. Lembrei-me agora de uma velha história de um dos meus primeiros livros: Nordeste Lições: O Sol e o Vento fizeram uma aposta para ver quem tirava o casaco do viajante. Primeiro o vento soprou com toda a sua fúria, quanto mais ele soprava, mais o viajante se enrolava no seu casaco buscando proteção para seu medo. O Vento perdeu, não conseguiu arrancar o casaco. Chegou a vez do Sol, que com suavidade lançou seus raios. O viajante começou a se sentir aquecido e tirou seu casaco, lançou fora o medo. O Sol venceu aquela aposta. Assim é conosco, o Sol da Justiça sempre ganha a batalha.

O vento das tribulações tem soprado de maneira furiosa contra nós. Tentando nos deixar desabrigados, mas quanto mais ele sopra, mais nos encolhemos escondidos em nossos medos e nas seguranças humanas. Tentamos com isso amenizar o frio da nossa alma e só quando o Sol da Justiça com seus raios amenos nos aquecem conseguimos nos sentir verdadeiramente acolhidos, protegidos. O frio passa, o medo se esvai e nos sentimos confortáveis. O salmista parece falar de algo semelhante: Essa necessidade de confiar em Deus de maneira irrestrita apesar de todos os ventos contrários que de repente resolvem soprar com fúria contra nós.

A firmeza da cidade santa com sua situação geográfica rodeada de montes ao redor inspira o salmista sobre a confiança que devemos ter no Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa. Ele diz: “Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o SENHOR, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre”. Sim, o Senhor se coloca assim ao redor do seu povo. Ele próprio diz por meio do profeta Zacarias em relação à Jerusalém símbolo do seu povo: “E eu mesmo serei para ela um muro de fogo ao seu redor’, declara o Senhor, ‘e dentro dela serei a sua glória” (Zacarias 2:5). No Senhor estamos seguros. Nada poderá nos causar mal de fato, apesar dos nossos medos.

O salmista termina seu poema pedindo que o poder dos ímpios não prevaleça sobre os justos. Pede ainda que o Senhor retribua aos bons e retos de coração e pede paz sobre Israel! O salmo é um bálsamo nas horas de agonias profundas. Sobretudo, quando procuramos desesperados apoio, abrigo e socorro. Sim, as coisas têm estado muito difíceis, todavia, confiamos no Senhor exultamos no Deus da nossa salvação! Não seremos abalados, lançados fora da presença gloriosa do nosso Deus, antes seremos protegidos! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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