TODAVIA, CONFIAMOS NO SENHOR!
“Os
que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para
sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o SENHOR, em derredor
do seu povo, desde agora e para sempre. O cetro dos ímpios não permanecerá
sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniquidade. Faze
o bem, SENHOR, aos bons e aos retos de coração. Quanto aos que se desviam para
sendas tortuosas, levá-los-á o SENHOR juntamente com os malfeitores. Paz sobre
Israel”! Salmo 125.
A cada dia somos desafiados a confiar no
Senhor apesar de todos os pesares. Somos instados a esperar contra toda
esperança humana, a ver o invisível, a ouvir o inaudível e, sobretudo, a crer
no impossível! As lutas por fora e os temores por dentro têm se intensificado
muitíssimo! Testes de fé? Não sei! Só sei que tem doído demais. Lembrei-me
agora de uma velha história de um dos meus primeiros livros: Nordeste Lições: O
Sol e o Vento fizeram uma aposta para ver quem tirava o casaco do viajante.
Primeiro o vento soprou com toda a sua fúria, quanto mais ele soprava, mais o
viajante se enrolava no seu casaco buscando proteção para seu medo. O Vento
perdeu, não conseguiu arrancar o casaco. Chegou a vez do Sol, que com suavidade
lançou seus raios. O viajante começou a se sentir aquecido e tirou seu casaco,
lançou fora o medo. O Sol venceu aquela aposta. Assim é conosco, o Sol da
Justiça sempre ganha a batalha.
O vento das tribulações tem soprado de
maneira furiosa contra nós. Tentando nos deixar desabrigados, mas quanto mais
ele sopra, mais nos encolhemos escondidos em nossos medos e nas seguranças
humanas. Tentamos com isso amenizar o frio da nossa alma e só quando o Sol da
Justiça com seus raios amenos nos aquecem conseguimos nos sentir
verdadeiramente acolhidos, protegidos. O frio passa, o medo se esvai e nos
sentimos confortáveis. O salmista parece falar de algo semelhante: Essa
necessidade de confiar em Deus de maneira irrestrita apesar de todos os ventos
contrários que de repente resolvem soprar com fúria contra nós.
A firmeza da cidade santa com sua situação
geográfica rodeada de montes ao redor inspira o salmista sobre a confiança que
devemos ter no Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa. Ele diz: “Como em redor de Jerusalém estão os montes,
assim o SENHOR, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre”. Sim, o
Senhor se coloca assim ao redor do seu povo. Ele próprio diz por meio do
profeta Zacarias em relação à Jerusalém símbolo do seu povo: “E eu mesmo serei para ela um muro de fogo ao
seu redor’, declara o Senhor, ‘e dentro dela serei a sua glória” (Zacarias
2:5). No Senhor estamos seguros. Nada poderá nos causar mal de fato, apesar dos
nossos medos.
O salmista termina seu poema pedindo que o
poder dos ímpios não prevaleça sobre os justos. Pede ainda que o Senhor
retribua aos bons e retos de coração e pede paz sobre Israel! O salmo é um
bálsamo nas horas de agonias profundas. Sobretudo, quando procuramos desesperados
apoio, abrigo e socorro. Sim, as coisas têm estado muito difíceis, todavia,
confiamos no Senhor exultamos no Deus da nossa salvação! Não seremos abalados,
lançados fora da presença gloriosa do nosso Deus, antes seremos protegidos! Nadia
Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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