terça-feira, 3 de abril de 2018

Meditação/Nadia Malta/AH, SE NÃO FOSSE O SENHOR!


AH, SE NÃO FOSSE O SENHOR!

Não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado, Israel que o diga; não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, e nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós; as águas nos teriam submergido, e sobre a nossa alma teria passado a torrente; águas impetuosas teriam passado sobre a nossa alma. Bendito o SENHOR, que não nos deu por presa aos dentes deles. Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres. O nosso socorro está em o nome do SENHOR, criador do céu e da terra.”. Salmos 124.1-8.                                                                                

Mais uma vez o rei salmista glorifica ao Senhor pelos seus grandes livramentos! Como é importante darmos ao Senhor a honra e a glória em tudo que vivenciamos deste lado da eternidade. Mais um cântico de romagem para trazer à memória os grandes feitos de Deus! Nunca é demais reconhecermos a mão gloriosa do nosso amado Senhor nos inúmeros milagres que recebemos vida a fora. Sim, porque há aqueles que nem sequer imaginamos. O Simples fato de ir e vir. De sairmos e voltarmos ilesos no meio da guerra que está lá fora orquestrada pelo inimigo das nossas almas. O milagre diário de deitar e acordar, e especialmente de ter os nossos órgãos todos funcionando. Tudo é motivo para as ações de graças continuas.

Temos a tendência de enxergar apenas os grandes milagres. Alguns até chegam a dizer: Deus já não faz milagres como nos dias passados, como abrir o mar, por exemplo! Quão cegos esses têm sido! O simples fato de estarmos vivos sobre a terra apesar de todos os pesares já é um grande milagre! O salmista aqui fala de situações específicas: A ira dos inimigos, águas impetuosas símbolo das grandes investidas malignas, as torrentes passando sobre sua alma, os pés livrados do laço do passarinheiro. Ele viu o agir do Senhor em todas as situações. Todas essas são imagens poéticas dos grandes livramentos de Deus!

E quanto a nós? Não enfrentamos investidas em campos de batalhas literais como nos dias passados, mas passamos igualmente por “águas impetuosas” que quase nos fazem submergir. Enfrentamos “laços de passarinheiros” armados para os nossos pés. “Grandes torrentes” têm passado por nossas almas. Sim, os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós! Não são poucos os momentos em que achamos que humanamente não resistiremos e a sensação muitas vezes é de morte. O ar tem nos faltado, o chão parece sumir de sob os nossos pés, a alma sente frio e busca abrigo! O fato é que o inimigo não desiste de arremeter contra nós, ele vai mudando de estratégias e se tornado cada vez mais sofisticado no seu intento. Contudo, por baixo de nós estão os braços eternos!

É quando olhamos para o salmo em apreço e podemos dizer como o salmista: “Bendito o SENHOR, que não nos deu por presa aos dentes deles. Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres. O nosso socorro está em o nome do SENHOR, criador do céu e da terra”. Fomos e seremos livrados! Ainda que morramos há esperança! Não estamos sozinhos e nem estamos caminhando a esmo. Temos uma direção e um Guia que não nos permite perder o rumo e jamais nos abandona! Chegaremos ao destino, ilesos para a glória do nosso Senhor e Salvador! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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