O NOSSO SOCORRO? VEM DO SENHOR!
“Levanto
os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu
socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Ele não permitirá que você
tropece; o seu protetor se manterá alerta, sim, o protetor de Israel não
dormirá, ele está sempre alerta! O Senhor é o seu protetor; como sombra que o
protege, ele está à sua direita. De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de
noite. O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O Senhor
protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre”. Salmos
121.1-8.
Este salmo faz parte do chamado hinário de
bolso dos israelitas, não se conhece a autoria da maioria deles. Davi escrevera
alguns, e um deles é de autoria de Salomão. Também chamados de cânticos de
romagens ou de degraus. Uma pequena coletânea que vai do salmo vinte até o
trinta e quatro. Esses cânticos tratavam de vários assuntos! Desde petições, imprecações,
passando por louvores, ações de graças e evocações dos grandes feitos do Senhor
pelo seu povo. Eram entoados pelo povo de Deus tanto durante os deslocamentos
para Jerusalém quanto nos afazeres do dia a dia. Qual o propósito disso? Trazer
à memória fraca do povo aquilo que o Senhor fizera por ele no passado e ainda
poderia fazer!
Temos a memória fraca, sobretudo, para as
coisas boas. Temos a impressão que é muito mais fácil a ação de remoer desditas
e fracassos, que falar das bênçãos do Senhor! Parece que as desgraças chamam
mais a atenção e dão mais ibope que as graças. Precisamos adotar a estratégia
dos israelitas do passado de trazer à memória o que nos pode dar esperança,
como propõe o profeta Jeremias no livro das Lamentações. Assim, contemos as muitas
bênçãos como diz a letra do velho hino! Foquemos nas infinitas possibilidades
de Deus! E já rendamos graças por isso!
O salmista aqui tem uma certeza em meio às
suas dificuldades: Ele será socorrido e seu socorro vem do Senhor que fez os
céus e a terra. Naqueles dias era costume colocar os ídolos das nações pagãs no
alto dos montes, como se naquela posição eles pudessem guardar seus seguidores.
O salmista trata de desconstruir essa crença ao dizer: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o
socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”. Ele está
certíssimo, o nosso socorro não vem dos montes, dos ídolos, das circunstancias,
nem mesmo daqueles em quem tanto confiamos. O Nosso socorro já foi ordenado e
vem do Senhor, que tem em suas gloriosas mãos o controle de todas as coisas.
Ele é Soberano, surpreendente e têm planos e pensamentos mais altos que os
nossos! Tão somente confiemos!
O Senhor é o fiel guarda do seu povo! Ele
zela por nós constantemente aonde quer que estejamos! Jamais estaremos sozinhos
em nossa jornada por esta vida rumo à eternidade! Ele é como uma sombra bendita
que nos protege e ampara. É o nosso Alto Refugio para os perigos do dia e da
noite. Em suas mãos estaremos seguros! Isto não significa que não passaremos
por dificuldades ou aflições. Muito pelo contrário, mas não estaremos sozinhos!
O salmista termina dizendo: “O Senhor
protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre”.
Glorifiquemos ao Senhor que fez, faz e fará maravilhas! Nadia Malta.
http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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