RANCOR, FÚRIA E INVEJA. QUE TAL BUSCAR
LIBERTAÇÃO?
“O
rancor é cruel e a fúria é destrutiva, mas quem consegue suportar a inveja?”
Provérbios 27:4.
O autor de Provérbios com a sabedoria
peculiar dada por Deus faz aqui uma série de advertências à respeito da obras
infrutíferas das trevas, também chamadas de obras da carne pelo apóstolo. Diz ele falando aos Gálatas: “Ora, as obras da carne são manifestas:
imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio,
discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez,
orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os
que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”. Que o Senhor ajude
os seus a se libertarem dessas inclinações!
Quanta inclinação maligna em nós tem
espalhado destruição e dor profunda nos corações dos que estão ao redor e nos
são caros! Quantas histórias nos têm chegado ao conhecimento protagonizadas por
essas inclinações! Quantos relacionamentos partidos, quantos lares destroçados!
São danos irreparáveis que repercutem por toda uma vida. Os consultórios de
psiquiatras e psicólogos estão lotados de pessoas totalmente quebradas por
essas ações! Tempo de libertação e cura!
O grande problema que tenho percebido nos
meios cristãos é que querem o Cristo como o Justificador, mas o Justificador
também é o que santifica. Santificação é um esvaziamento progressivo de todas
as obras da carne ainda presentes na vida do justificado! O Senhor é o
Libertador por excelência e sem santificação ninguém verá a Deus. A santificação
acontece num crescendo! Enquanto vida tivermos nesta terra estaremos sendo
trabalhados por Deus. Ninguém do lado de cá está pronto. Ainda que vivamos uma
vida de reclusão monástica, sem contato algum com o mundo exterior com seus
apelos e ofertas, mesmo assim será preciso a consciência de pecado e do que em
nós precisa ser tratado.
O texto em questão fala do rancor, que é um
ódio profundo. Da fúria destrutiva, que é uma explosão violenta de ira. E da
inveja, que segundo o dicionário “é o desgosto provocado pela felicidade ou
prosperidade alheia, o desejo irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem
ou mesmo ser o outro!” Que trio, hein! Primeiro imaginemos que essa trio ainda habite
em nós como cristãos. Precisamos reconhecer, confessar diante do Senhor e
clamar por libertação. O trabalho aqui é árduo e de parceria com o Espírito Santo.
Ele não faz a obra sozinho! E quando encontramos esse trio numa só pessoa? E
quando essa pessoa é alguém muito próximo com a qual temos inevitavelmente que
conviver? E quando a pessoa em questão não é cristã e no caso, o cristão somos
nós? Bem, aí, a situação fica bem complicada! Creio que é o Senhor nos
colocando numa sala de aula prática para que aprendamos a ser despenseiros da
sua multiforme graça! Os que mais necessitam da ação da graça são os que menos
merecem! Que sejamos capacitados para isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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