CARIDADE, O AMOR QUE SE COMPADECE E NUNCA MORRE!
“Assim, permanecem agora
estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”. 1
Coríntios 13.13.
Este capítulo é chamado de grande capítulo do amor. Quem não
conhece este texto tão citado, cantado e decantado? Mas de que tipo de amor ele
está falando? Certamente não se trata de um amor meramente humano, mas do amor indizível
de Deus por nós seus filhos imperfeitos. Ele nos amou ao ponto de doar seu próprio
Filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tem a vida eterna!
Contudo, podemos perceber uma centelha desse amor caridade naqueles que foram
regenerados pelo Espírito de Deus! A Caridade é o amor que se doa, pois se
compadece! Esse amor permanece para sempre!
Aquele que nasceu de novo da água e do Espírito, que foi
verdadeiramente regenerado, além de habitação do Espírito Santo, tem uma santa compulsão
por agradar ao Senhor. E esse amor mencionado aqui se torna credencial desse
novo ser nascido de Deus. Esse amor é bandeira, estandarte é insígnia de
identificação indicando que aquela pessoa pertence ao Senhor. Falar desse tipo
de amor em nossos dias parece algo estranho, sobretudo, em um tempo em que o
cuidado com o outro parece está desaparecendo de circulação. Falta empatia, a
dor do outro já não incomoda. Parece que o que voga é o “Não tenho nada com
isso!”. Triste, mas real.
Nesses dias em que enfrentamos a doença de minha mãe, já com
oitenta e sete anos, Alzheimer avançado e um quadro doloroso de septicemia com
foco nos rins e pulmões, quantas palavras negativas de desânimo e derrota têm
sido proferidas! Até mesmo por aqueles mais próximos. Meu Deus! Custa dizer
algo que amenize a dor do outro? Mesmo que vejamos a situação como algo
irremediável. Os antigos diziam que a caridade para ser boa começa em casa. Melhor
permanecer em silêncio que vomitar “achismos” que machucam tanto! Graças a Deus
tem aqueles que nasceram de Deus e possuem uma falar gracioso temperado com
sal, que transmite vida. Não é que queiramos que ela permaneça para sempre
aqui. Sabemos perfeitamente que a horinha dela está chegando, mas deixemos que
o Senhor conduza esse processo doloroso e inevitável da partida dos nossos
queridos.
O apóstolo Paulo diz: “Quando
eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como
menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”. Infelizmente
há aqueles que envelhecem, mas não amadurecem! As profecias, as línguas, o
conhecimento tudo isso cessará, mas permanecerão a fé, a esperança e o amor.
Não um amor qualquer, mas o amor caridade, o amor que se doa em prol do outro. E
é a manifestação desse amor que precisamos ver mais vezes na aridez deste mundo
cada vez mais desumano e indiferente. Esse amor mencionado aqui é a maior das
três virtudes. O Estandarte do Senhor sobre nós é o amor! Levantemos esta
bandeira bem no alto do mastro que é a nossa própria vida. Deixemos que ela
seja vista por todos que passam por nós. É precisamente esse estandarte bendito
que identifica o Cristo em nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário