segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS COMO UM JARDIM REGADO!

SEJAMOS COMO UM JARDIM REGADO!

O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?”. Isaías 58: 6,7.

                                                                                            


No passado era comum o uso das práticas ascéticas, ou seja, tudo que apontava para um sofrimento autoinfligido com a finalidade de “impressionar” ao Senhor para tentar conseguir algo da parte dele. Algo absolutamente inútil. O Senhor por meio do profeta Isaías estabelece as regras para o verdadeiro jejum que o agrada. Um jejum exterior, sem um arrependimento sincero de coração não produz nenhum resultado. O povo fazia esse tipo de jejum de fachada e ainda confrontava o Senhor dizendo: “Por que jejuamos’, dizem, ‘e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste?”. O Senhor responde: “No dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados. Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto”.

O Senhor continua confrontando o povo em relação à sua queixa: “Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor?”. Temos mencionado neste espaço inúmeras vezes que o Senhor não se impressiona com as nossas exterioridades hipocritamente piedosas. Ele não só vê, mas sonda os nossos corações. Os olhos do Senhor são perscrutadores. E por meio do profeta Joel o Senhor ratifica essa verdade dizendo: “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal”.

Jejum aponta para arrependimento sincero de coração, para mudança sincera de vida, de rota e de propósitos. O jejum não é uma barganha com Deus. Não se barganha com quem não precisa de nada! Jejum é uma substituição da comida que alimenta a carne pelo alimento espiritual. Nem sempre o que nos aprisiona é o alimento físico que comemos no prato, há tantas inclinações que alimentam a nossa carne, das quais precisamos jejuar para nos libertar!


O texto traz atitudes práticas associadas ao jejum, agradável: O romper as correntes da injustiça e da impiedade, o desatar as cordas do jugo, a libertação daqueles aos quais oprimimos. O Senhor também se lembra dos necessitados à nossa volta aos quais devemos acudir: Alimentando, abrigando e vestindo. E mais que se evite a falsidade no falar e o dedo acusador.  O resultado dessa atitude? Deixemos que o próprio Senhor fale: “Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. Que paremos aqui para meditar sobre todas essas coisas! Sonda-nos, ó Senhor, converte-nos a ti e nos purifica! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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