terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/É O FRUTO QUE TESTIFICA DA ÁRVORE!

É O FRUTO QUE TESTIFICA DA ÁRVORE!

Deem fruto que mostre o arrependimento!”. Mateus 3.8.

                                                                                          


O versículo citado traz as palavras de João Batista dirigidas aos fariseus e saduceus daqueles dias. Eles vieram a João para serem batizados e ouvem dele uma séria reprimenda: “Quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: "Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima?”. O interessante é que muitos religiosos do nosso tempo fazem o mesmo. Vão a Cristo para fugir da ira vindoura, não pelo Cristo!

Não é a afiliação em uma comunidade eclesiástica que faz de nós um seguidor de Cristo, nem mesmo o nosso envolvimento na obra de Deus ou a nossa contribuição. É o que se operou em nós intrinsecamente. É a regeneração do velho espírito morto. É a justificação pela fé em Cristo Jesus, só então poderemos gerar os frutos que testificam da fé. O apóstolo Paulo diz que o seu “Viver é Cristo e o morrer é lucro!”. O religioso de exterioridade pensa diferente para ele o viver é lucro e o morrer é Cristo! Grande engano! O Senhor é perscrutador. Ele nos sonda e nos conhece. Nossas exterioridades religiosas não conseguem enganá-lo! Atentemos para isto! Não podemos julgar, mas podemos discernir e o próprio Jesus nos deu o critério: “Pelo fruto se conhece a árvore!”.

Os dons espirituais, sobretudo, os dons carismáticos impressionam e os incautos os veem como um testificação de grande espiritualidade, quando eles servem apenas para a edificação do Corpo de Cristo. É o Fruto do Espírito Santo em seus nove aspectos que dá testemunho do que se operou em nós! Esse Fruto bendito em nós nos faz frutificar para a glória de Deus. Nunca mais seremos os mesmos. Esses frutos mostram que houve verdadeiro arrependimento, que por sua vez mostra que houve verdadeira regeneração! Não olhemos para os dons, procuremos o Fruto, a começar em nós mesmos!


Talvez os líderes dos nossos dias se jactassem pelo fato de tão ilustres figuras virem a eles para serem batizadas, não João Batista. Aliás, João com sua austeridade fugia ao padrão dos pregadores do nosso tempo. Ele não estava ali para agradar a homens, mas para agradar ao Senhor doesse a quem doesse e por isso perdeu literalmente a cabeça. Não creio que ele fosse do tipo de pastor dado à tapinhas nas costas ou que alguém convidasse para o almoço de domingo. “Se alguém está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram e tudo se fez novo” diz o apóstolo Paulo falando aos coríntios. Assim todo aquele que teve um encontro real com Cristo nunca mais será o mesmo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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