É O FRUTO QUE TESTIFICA DA ÁRVORE!
“Deem
fruto que mostre o arrependimento!”. Mateus 3.8.
O versículo citado traz as palavras de João
Batista dirigidas aos fariseus e saduceus daqueles dias. Eles vieram a João
para serem batizados e ouvem dele uma séria reprimenda: “Quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava
batizando, disse-lhes: "Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da
ira que se aproxima?”. O interessante é que muitos religiosos do nosso
tempo fazem o mesmo. Vão a Cristo para fugir da ira vindoura, não pelo Cristo!
Não é a afiliação em uma comunidade
eclesiástica que faz de nós um seguidor de Cristo, nem mesmo o nosso
envolvimento na obra de Deus ou a nossa contribuição. É o que se operou em nós
intrinsecamente. É a regeneração do velho espírito morto. É a justificação pela
fé em Cristo Jesus, só então poderemos gerar os frutos que testificam da fé. O
apóstolo Paulo diz que o seu “Viver é
Cristo e o morrer é lucro!”. O religioso de exterioridade pensa diferente
para ele o viver é lucro e o morrer é Cristo! Grande engano! O Senhor é
perscrutador. Ele nos sonda e nos conhece. Nossas exterioridades religiosas não
conseguem enganá-lo! Atentemos para isto! Não podemos julgar, mas podemos
discernir e o próprio Jesus nos deu o critério: “Pelo fruto se conhece a árvore!”.
Os dons espirituais, sobretudo, os dons
carismáticos impressionam e os incautos os veem como um testificação de grande espiritualidade,
quando eles servem apenas para a edificação do Corpo de Cristo. É o Fruto do Espírito
Santo em seus nove aspectos que dá testemunho do que se operou em nós! Esse
Fruto bendito em nós nos faz frutificar para a glória de Deus. Nunca mais
seremos os mesmos. Esses frutos mostram que houve verdadeiro arrependimento,
que por sua vez mostra que houve verdadeira regeneração! Não olhemos para os
dons, procuremos o Fruto, a começar em nós mesmos!
Talvez os líderes dos nossos dias se
jactassem pelo fato de tão ilustres figuras virem a eles para serem batizadas,
não João Batista. Aliás, João com sua austeridade fugia ao padrão dos
pregadores do nosso tempo. Ele não estava ali para agradar a homens, mas para
agradar ao Senhor doesse a quem doesse e por isso perdeu literalmente a cabeça.
Não creio que ele fosse do tipo de pastor dado à tapinhas nas costas ou que
alguém convidasse para o almoço de domingo. “Se alguém está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram e
tudo se fez novo” diz o apóstolo Paulo falando aos coríntios. Assim todo
aquele que teve um encontro real com Cristo nunca mais será o mesmo. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário