CUIDADO, A IMPACIÊNCIA PODE MATAR!
“Importunando-o
ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele
uma impaciência de matar”.
Juízes 16.16.
A advertência que dá título à meditação de hoje pode ser entendida
no sentido literal. Todos conhecem a história de Sansão um dos juízes de Israel,
cuja força descomunal havia sido dada por Deus. O texto é por demais conhecido
e serve de alerta a quantos se deixam persuadir pela ação da importunação “azucrinadora”
de alguém ao pé do ouvido. É preciso dar um basta retumbante! Às vezes o instrumento
dessa ação é alguém muito próximo, até mesmo o próprio cônjuge ou outro
familiar qualquer. Mas seja quem for devemos buscar o socorro do Senhor para
nos libertar dessa ação maligna e devastadora!
Sansão se envolvera com uma filisteia chamada Dalila ao ponto de
fazer algo que entristeceu o coração de Deus. Ele era um nazireu do Senhor. Alguém
separado desde o ventre para a obra de Deus, não poderia beber vinho ou bebida
forte, nem cortar o cabelo. Deveria casar-se no meio do seu povo. Mas ele
encantado com a formosura da mulher acaba com seus pés no laço mortal dos seus
inimigos. Nesses dias falamos sobre a ira, uma obra da carne que tem cegado o
entendimento de muitos em nossos meio. A impaciência nos parece uma irmã gêmea da
ira. Há um fio tênue que separa a ambas ou talvez nem separe. Creio que elas
andam juntas e trabalham em parceria. Onde achamos uma certamente a outra está
por perto.
Todos que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhecem esta
triste história. Dalila usando de uma chantagem emocional, diz ela: “Como dizes que me amas, se não está comigo o
teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que
consiste a tua grande força”. Ela finalmente com sua astúcia convence o impaciente
Sansão a entregar o segredo de sua força, depois de algumas tentativas
frustradas, ela finalmente arranca-lhe o segredo. A impaciência ou
impulsividade é a força propulsora das grandes angustias! Dalila deveria
conhecer a inclinação de Sansão para a impulsividade e a única maneira de
fazê-lo ceder era importuná-lo. Fazer a vontade do importuno para se livrar da
importunação é pagar um alto preço. Assim, cuidado impaciente, há sempre um
importuno por perto como agente do diabo para roubar a sua paz!
Quando transportamos essa
situação para os nossos dias paramos para pensar quantas vezes não nos damos mal
por causa da impaciência e da impulsividade? Por outro lado quantas vidas já
foram prematuramente ceifadas por causa dessa inclinação maligna. Satanás tem
seus instrumentos sempre prontos para lhe executar os desígnios. Toda
impaciência e impulsividade têm o seu ônus e muitas vezes o prejuízo é a perda
da própria vida! Sansão perdeu a bênção e a sua vida. A impulsividade não
calcula os prejuízos e age. Sansão já havia experimentado a astúcia de Dalila outras
vezes, mas ainda assim caiu em sua teia. O texto diz: “Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o,
apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar”. Quantos problemas e
prejuízos seriam evitados se parássemos para pensar antes de tomar as nossas
decisões sem nos deixar levar pelas emoções! De nada adianta chorar o leite
derramado! A Bíblia diz que na multidão dos conselheiros há sabedoria e segurança!
Quem seriam esses conselheiros? Servos de Deus mais experientes. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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