FOMOS CRUCIFICADOS COM CRISTO! FOMOS?
“Fui
crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e
se entregou por mim”. Gálatas 2.20.
Outro dia li uma dessas estatísticas acerca
do aumento do numero de cristãos evangélicos no país, chegando em pouco tempo
numa projeção crescente a ultrapassar as demais religiões. Confesso que não me
senti animada com a notícia. Explico com uma pergunta: Qual o tipo de “cristão”
que tem sido “forjado” em nosso tempo? Que estratégias de “evangelismo” têm
sido usadas para se conseguir adeptos eclesiásticos? Sim, porque a corrida não
para povoar o Reino de Deus, mas para povoar currais ou guetos eclesiásticos.
Uma triste realidade que tem se tornado
cada vez mais recorrente é a propagação de um evangelho que aponta para uma
ressurreição sem cruz através de uma pseudobarganha com Deus. Não se barganha
com quem não precisa de nada! A realidade do verdadeiro cristão é a descrita
pelo versículo citado no inicio. Fomos crucificados com Cristo, para que ele
viva em nós. Fomos chamados a morrer com ele. A cruz era nossa, o sacrifício
foi vicário, substitutivo. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em
abundancia. E aqui ele fala de interioridade, não de facilidades externas de um
viver terreno. Da verdadeira prosperidade, não da prosperidade de bens
materiais e ausência de lutas. Muito
pelo contrário, no mundo passaremos por aflições, mas fomos por ele habilitados
a vencê-las. O “EU” precisa ser levado à Cruz!
É incrível como somos observados por homens
e por anjos. Anjos eleitos e anjos caídos e esses últimos são a grande torcida
contra a espera da nossa queda. Quando um “cristão evangélico” cai, logo
aparecem multidões de acusadores com seus dedos em riste apontando e dizendo de
maneira generalizada: “Olhe como os crentes agem!”. Há logo uma associação
maligna com os malfeitores. Isto em todas as áreas: política, social então, nem
se fala.
O preço de um viver pela fé é altíssimo.
Implica na rejeição radical dos métodos do mundo. As igrejas de multidões com
seus jargões humanamente fabricados ou mesmo textos descontextualizados da
Bíblia Sagrada têm ganho cada vez mais adeptos. Técnicas de Programação Neurolinguística usadas para impressionar, hipnose coletiva e assim, a unção
dos “pregadores” tem passado a anos luz de distancia. Com raras e honrosas
exceções, é claro, a igreja tem virado covil de salteadores semelhante ao
templo dos dias de Jesus sobre a terra. Fato que ele tanto combateu. Aliás, as
palavras mais duras do nosso Mestre foram dirigidas não aos reconhecidamente
pecadores, mas aos religiosos que se arvoravam em grandes bandeiras de justiça
e estavam sempre a apontar seus dedos julgadores. Confesso que tenho esperança
de que haja no meio desses, os sinceramente equivocados que terão seus olhos
abertos para enxergar o Verdadeiro Cristo, quanto aos demais, esses darão
contas de si mesmos a Deus. O desejo do nosso coração é que se arrependam e
estejam dispostos a serem crucificados com o Senhor e experimentem a
ressurreição para uma nova vida que o possa glorificar. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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