PERDOADOS NA MEDIDA EM QUE PERDOAMOS!
“Perdoa
as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. Mateus 6.12.
Uma das práticas cristãs mais difíceis é
sem dúvida o perdão horizontal, ou seja, o perdão que damos aos nossos ofensores.
Até porque, a memória da dor provocada pela ofensa parece não acabar nunca. Um
coração ofendido é como uma terra desertificada e só a água pura do perdão
gotejado dia a pós dia vai tornando o solo do nosso coração fértil outra vez.
Quando oramos a oração que o Senhor nos
ensinou, esta questão fica bem clara, no versículo acima citado. Na igreja de
Corinto, certo irmão causou grande problema àquela comunidade, ao ponto de ser
afastado da comunhão como disciplina, mas o apóstolo Paulo faz a seguinte recomendação:
“Se alguém tem causado tristeza, não o
tem causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasiadamente
severo, a todos vocês. A punição que lhe foi imposta pela maioria é suficiente.
Agora, pelo contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não
seja dominado por excessiva tristeza. Portanto, eu lhes recomendo que reafirmem
o amor que têm por ele”. O padrão de Deus é altíssimo. Recebemos graça para
conceder graça. Que mais precisa do nosso amor gracioso são os que menos
merecem.
Ministrar perdão é terapêutico não só para
quem recebe o perdão, mas, sobretudo, e especialmente para quem perdoa. À medida
que gotejamos o perdão pela fé, sobre os nossos ofensores, vamos apagando os
dardos inflamados do maligno desferidos contra nós. A ofensa tem sido uma
grande isca de satanás para nos adoecer a alma. O perdão humano não é
instantâneo, mas um processo lento e até certo ponto demorado e sofrido.
Diferentemente do perdão de Deus se dá em um ato único e eficaz.
A dádiva do perdão leva a muitas curas.
Embora, em muitas ocasiões perdoar não signifique confiar outra vez, mas é uma
faxina em nosso depósito espiritual. É retirar o lixo depositado por alguém nos
porões da nossa alma. Esse lixo apodrecido contamina o nosso ser inteiro. É
remover o veneno da ofensa, lançado para nos matar. Perdoar não é um sentimento
é uma escolha, um ato de obediência a uma ordenança de Deus. É um passo de fé! É
tempo de retirar os entulhos e limpar os porões. É tempo de abrir as janelas da
alma e arejar os porões deixando que o Sol da Justiça, Jesus, o Cristo de Deus
resplandeça em nós e por meio de nós! E só assim poderemos orar o versículo
citado no início: “Perdoa as nossas
dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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