AS PROVAÇÕES SÃO NECESSÁRIAS AO NOSSO
AMADURECIMENTO!
“Meus
irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas
provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a
perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e
íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”. Tiago 1.2-4.
Hoje tivemos um encontro com um grupo de
mulheres onde meditamos na experiência do pai da Fé, Abraão, quando o Senhor requereu
dele o próprio filho, Isaac, em sacrifício. Como entender algo assim da parte
de Deus? E ali cada uma daquelas mulheres teve sua própria percepção da daquela
experiência: Uma ressaltou a obediência do patriarca, outra a sua fé confiante
em Deus. Outras trouxeram à memória, o fato de que em nenhum momento Abraão
retrucou a ordem dada por Deus. E ainda o fato de que Deus devolveu a Abraão o
que lhe fora entregue.
Ao contrário da tentação as provas
experimentadas pelos servos de Deus não parecem ter lógica. Enquanto a tentação
é atraente, a prova é dolorosamente repulsiva. Enquanto a primeira faz emergir
o pior de nós, a segunda nos fortalece, amadurece e traz à tona o que há de
melhor em nós. No texto de Tiago ele nos instrui quanto a isto.
Temos experimentado tantas provas nos
últimos tempos! Todas difíceis de compreender e, sobretudo, de atravessar.
Somos moídos e colocados na fornalha sobremaneira acessa à semelhança do ouro
para ser purificado. Processo doloroso, mas necessário. O apóstolo Paulo falando
das aflições diz: “Por isso, não
desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa,
contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda
comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas”.
No final das contas tudo na vida do servo
de Deus faz parte de um longo treinamento até que cheguemos à estatura de varões
perfeitos. Tiago completa este raciocínio dizendo: “a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa
alguma”. Enquanto estivermos aqui estaremos sendo tratados pelo Senhor. Crente
maduro, Deus colhe. Temos repetido isto inúmeras vezes, mas como diria o
apóstolo Paulo “é segurança para vós
outros que vos pregue as mesmas coisas”. Como servos do Senhor “precisamos
ser mais lembrados que instruídos”, disse John Stott! Confiemos inteiramente
na graça sustentadora e fortalecedora do Senhor na hora da prova! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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