DIANTE DO SENHOR SEM MÁSCARAS!
“Mas
o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no
peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. "Eu lhes
digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus.
Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". Lucas 18.13,14.
O Evangelho segundo Lucas é chamado de
Evangelho da oração. Neste mesmo capítulo encontramos vários desses ensinos. A
parábola do fariseu e do publicano ilustra a postura daqueles que confiam em
sua própria justiça e desprezam os outros. O relato começa dizendo: "Dois homens subiram ao templo para orar; um
era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu
te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos,
adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o
dízimo de tudo quanto ganho”. O fariseu cheio de regras e confiado nas suas
exterioridades religiosas orava para ser notado e diante do Senhor desfilava as
suas práticas devocionais todas. Ele “se achava” como se costuma dizer em
nossos dias!
O Segundo homem era um publicano. O pecador
oficial aos olhos dos judeus. Ele vai à presença do Senhor cônscio de seus
muitos pecados e ali ele nem ousa levantar os olhos e batendo no peito dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou
pecador’. O profeta Habacuque diz: “Eis
o soberbo, a sua alma não é reta nele, mas o justo viverá pela fé!”. O
Senhor aborrece o soberbo e concede sua graça aos humildes. O texto diz que o
publicano saiu dali justificado. Quanto ao fariseu, ele era apenas uma grande
farsa religiosa. Quem diz que não tem
pecados é mentiroso. Pecamos por pensamentos, atos e palavras em todo o tempo.
Não há impecáveis do lado de cá da eternidade!
Tenho pensado muito nos últimos tempos
sobre os repugnantes estereótipos religiosos. O crente de fachada, aquele cujos
movimentos são milimetricamente ensaiados para impressionar. Impressionar quem?
Claro que os homens, pois a Deus ninguém engana! Ele sonda mentes e perscruta corações.
Antes que a palavra nos chegue aos lábios, ele já a conhece. Rasguemos os
nossos corações em sua santa presença e não as nossas vestes. Exterioridades
não impressionam Deus, lembra? Tratemos de ser transparentes em nossas orações.
Nada substitui o entrar em nosso quarto e
em secreto falar ao nosso Pai Celestial, com absoluta sinceridade de coração,
que em secreto nos vê e recompensa! Contemos a ele os nossos pecados, as nossas
dores! Mas se ele conhece o que pensamos por que orar contando tudo? Porque o
Senhor deseja que confiemos a ele as nossas aflições e dores e reconheçamos e confessemos
a ele os nossos pecados. Sem reconhecimento sincero e arrependimento não há
perdão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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