quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Meditação/Nadia Malta/DIANTE DO SENHOR SEM MÁSCARAS!

DIANTE DO SENHOR SEM MÁSCARAS!

“Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. "Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". Lucas 18.13,14.

                                                                                              


O Evangelho segundo Lucas é chamado de Evangelho da oração. Neste mesmo capítulo encontramos vários desses ensinos. A parábola do fariseu e do publicano ilustra a postura daqueles que confiam em sua própria justiça e desprezam os outros. O relato começa dizendo: "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. O fariseu cheio de regras e confiado nas suas exterioridades religiosas orava para ser notado e diante do Senhor desfilava as suas práticas devocionais todas. Ele “se achava” como se costuma dizer em nossos dias!

O Segundo homem era um publicano. O pecador oficial aos olhos dos judeus. Ele vai à presença do Senhor cônscio de seus muitos pecados e ali ele nem ousa levantar os olhos e batendo no peito dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. O profeta Habacuque diz: “Eis o soberbo, a sua alma não é reta nele, mas o justo viverá pela fé!”. O Senhor aborrece o soberbo e concede sua graça aos humildes. O texto diz que o publicano saiu dali justificado. Quanto ao fariseu, ele era apenas uma grande farsa religiosa.  Quem diz que não tem pecados é mentiroso. Pecamos por pensamentos, atos e palavras em todo o tempo. Não há impecáveis do lado de cá da eternidade!

Tenho pensado muito nos últimos tempos sobre os repugnantes estereótipos religiosos. O crente de fachada, aquele cujos movimentos são milimetricamente ensaiados para impressionar. Impressionar quem? Claro que os homens, pois a Deus ninguém engana! Ele sonda mentes e perscruta corações. Antes que a palavra nos chegue aos lábios, ele já a conhece. Rasguemos os nossos corações em sua santa presença e não as nossas vestes. Exterioridades não impressionam Deus, lembra? Tratemos de ser transparentes em nossas orações.


Nada substitui o entrar em nosso quarto e em secreto falar ao nosso Pai Celestial, com absoluta sinceridade de coração, que em secreto nos vê e recompensa! Contemos a ele os nossos pecados, as nossas dores! Mas se ele conhece o que pensamos por que orar contando tudo? Porque o Senhor deseja que confiemos a ele as nossas aflições e dores e reconheçamos e confessemos a ele os nossos pecados. Sem reconhecimento sincero e arrependimento não há perdão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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