A VIDA É COMO SOMBRA PASSAGEIRA!
“O homem nascido de mulher
vive pouco tempo e passa por muitas dificuldades. Brota como a flor e murcha.
Vai-se como a sombra passageira; não dura muito. Os dias do homem estão
determinados; tu decretaste o número de seus meses e estabeleceste limites que
ele não pode ultrapassar”. Jó 14.1, 2, 5.
Neste capítulo todo encontramos Jó, o velho servo sofredor meditando
sobre a brevidade da vida. Especificamente nos versículos citados Jó se torna
mais preciso em sua meditação. Ele diz
que o homem vive por breve tempo e passa por muitas dificuldades. Como a flor
brotamos e murchamos. Esvaímo-nos como a sobra passageira. Jó vai mais além e
diz que os dias do homem estão determinados, que o Senhor decretou até os números
dos seus meses e esses limites não podem ser ultrapassados.
Há vidas longas do ponto de vista humano e há aquelas que são como
um sopro. No entanto, tudo da perspectiva da eternidade é muito efêmero. Muito
fugaz. O controle do tempo está rigorosamente nas mãos do Senhor. Sempre que alguém
querido parte ou está em avançada velhice paramos para meditar sobre essas
questões tão complexas. O fato é que não fomos projetados para morrer.
Todos os dias nascem e morrem tantas pessoas sem que nos demos
conta disso, até que a morte se avizinhe de nós! Através de entes queridos
pelos laços de sangue ou não. Só quando isto acontece nos sentimos em
perplexidade. Foi assim nesses dias! A nação foi impactada com a notícia da
morte de um ator famoso que protagonizava uma obra de ficção. Homem de
cinquenta e quatro anos no auge da carreira com filhos ainda pequenos, no meio
de um trabalho foi colhido de repente. Foi tirado de cena. Isto nos faz meditar
como Jó sobre a brevidade da vida!
E quanto a nós? E se hoje pedissem a nossa alma? Assim, de repente
num abrir e fechar de olhos nos faltasse o fôlego da vida. Sempre imaginamos
que isso só acontece com os outros, nunca conosco, nunca em nosso meio! Mas
insisto na reflexão, e se hoje saíssemos de cena? Será que esse tipo de
acontecimento não tem também o propósito de nos colocar em constante alerta?
Postergamos planos. Procrastinamos a sua execução. Adiamos decisões
importantes. Deixamos de tomar providencias imprescindíveis, especialmente para
os que ficarão. E o pior, na maioria das vezes deixamos de dizer as palavras
que podem fazer toda a diferença na vida daqueles a quem amamos, sobretudo, e
especialmente deixamos de manifestar a nossa gratidão e reconhecimento àqueles
que se doaram a nós, até que se ausentem de nós para sempre! O que temos de
fato é o hoje, o agora de Deus! E isto nada tem a ver com idade, mas com Aquele
que tem o controle de tudo em suas soberanas mãos. E quando Ele chama não há
escolha, temos que ir! Pensemos nisto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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