TEM
FALTADO UMA PALAVRA CONFIÁVEL!
“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’,
‘não’; o que passar disso vem do Maligno". Mateus 5.37.
Uma
pausa para falar de algo que tem incomodado nos últimos tempos: a mentira no
nosso meio! O versículo está no contexto do Sermão do Monte, quando Jesus,
dentre outras coisas exorta quanto à necessidade de uma palavra confiável. É
curioso como as palavras ditas por Ele há tanto tempo encontram eco em nossos
dias, quando tudo é muito relativo. Certo é errado, errado é certo. Sim, às
vezes é não, e vice versa. O interessante é que nem o “talvez” tem sido mais
usado.
Há
um falar trôpego, desconexo, irresponsável. Mente-se por brincadeira, aliás, as mentiras tem
encontrado lugar em muitos lábios mesmo daqueles que se dizem cristãos. O pai
da mentira é sutil e tem disseminado seus sofismas por todos os lados e com
sucesso. O nosso país vive uma crise de caráter e de confiabilidade nunca antes
experimentada. Ninguém parece confiável. Mas em nosso meio as coisas não
deveriam ser diferentes?
É
um tal de “estou chegando” que nunca chega! Ou “amanhã enviarei” e esse amanhã
fica cada vez mais distante! E ainda o terrível “daqui a dez minutos” que se
transforma em duas horas e tanto! E por aí vai. As pessoas já fazem isto sem sentir.
Perderam a noção do quanto vão perdendo a credibilidade em seus relacionamentos
pessoais e de trabalho. E o pior as crianças vão se mirando no exemplo de pais
mentirosos e vão seguindo na mesma escola. Depois se tenta exigir verdade dos
filhos, chegando-se a castigá-los, quando na verdade eles são o produto do que aprenderam
nos lares. Casa de pai é sempre escola de filhos.
Jesus
diz em sua Palavra que o diabo é o pai da mentira. Creio que, assim, os
mentirosos são seus filhos. Como professar que somos filhos de Deus se não
andamos na verdade? Uma das coisas mais sérias a esse respeito nos é dita por intermédio
do Evangelho de João: "Vocês
pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi
homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele.
Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”.
Será que não nos constrangemos ao usar a linguagem do inimigo de Deus? Fica a
reflexão! Ainda há tempo de conserto! Nadia Malta.
http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário