COMO É DIFÍCIL VIVER EM
PAZ UNS COM OS OUTROS!
“Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca
procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é
a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Pelo contrário: "Se o seu
inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo
isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele". Não se deixem
vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. Romanos 12:18-21.
O texto faz parte das
virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo aos seus leitores romanos. Lendo e
relendo muitas vezes os versículos citados parei para meditar na dificuldade de
experimentarmos essa paz relacional com determinadas pessoas. Paulo é enfático, na
versão (ARA) ele diz “Se possível no que
depender de vós tende paz com todos os homens”. Quantas coisa, pela
estranheza dos temperamentos, faz que não dependa de nós essa paz, por mais que nos
esforcemos!
Quão mais fácil seria se nós
pudéssemos viver em união! Contudo, o “Suportai-vos
uns aos outros no temor do Senhor!” não é uma via de mão única e não tem
sido levada a sério por muitos. Lamentavelmente, mesmo em nosso meio. O texto
segue com o apóstolo nos conclamando a ser benignos com aqueles que nos
atingiram, feriram e magoaram. Jesus lá no Sermão do Monte já havia dito isto
em outras palavras: “Vocês ouviram o que
foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os
seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem”. Mas como seria a
natureza desse amor? Será tão necessário mesmo nos aproximarmos tanto assim ao
ponto de nos machucar, numa espécie de autoflagelação? Quem em sã consciência
se abraçaria com pés de mandacaru vezes seguida? Perdoar é esquecer, não o
evento, isto é amnésia, mas esquecer da memória da dor! Só que determinadas ações
reincidentes estão sempre alimentando a memória dessa dor com o propósito de
nos destruir!
Conheço tantas pessoas
emocionalmente fragilizadas e até doentes pela exposição desnecessária a
agentes humanos tóxicos. A toxidade de determinadas pessoas pode ser mortal sob
todos os aspectos. O que fazer então nesses casos? Continuar orando por essas
pessoas. Perdoando-as num ato contínuo como quem irriga uma terra desertificada.
Abençoando suas vidas e amá-las de forma prática acudindo suas necessidades,
sempre que necessário. Mas guardando a devida e terapêutica distancia! Deixando
que o mais o Senhor faça.
Abriguemo-nos à Sombra do Onipotente!
Deixemos que Ele refrigere a nossa alma. Descansemos e não nos exponhamos
desnecessariamente às Ações tóxicas daqueles que nos odeiam e desejam nos
destruir! O Senhor é um Muro de fogo ao nosso redor, mas se deliberadamente
rompemos o muro, serpentes nos morderão! Às vezes uma boa e estratégica retirada é
sinal de valentia. Estejamos atentos!
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