sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/NA VERDADE, SOMOS SUJOS FALANDO DE MAL LAVADOS!

NA VERDADE, SOMOS SUJOS FALANDO DE MAL LAVADOS!

Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?”. Lamentações 3:39; Lucas 6:41.

                                                                                      


Mais uma vez gostaria de lançar mão desses dois textos na Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia Sagrada para falar de assunto tão relevante em nosso meio: a maledicência e o julgamento!

Tenho ouvido nesses trinta e um anos de ministério a maledicência exacerbada associada à crítica e ao julgamento sumário dentro de nossas igrejas, dentro dos lares e entre amigos cristãos.  É tão mais fácil nos esconder atrás de nossas críticas aos agires e fraquezas de nossos irmãos e pousarmos de santarrões estereotipados!

Vi ministérios serem absolutamente dizimados, dons confiscados e guardados temporariamente por Deus, por causa da maledicência. Sim, porque o Senhor não revoga dons, mas guarda até que a pessoa amadureça para exercê-los. Os nossos dedos mais parecem gatilhos, prontos a apontar e disparar os erros e pecados dos nossos irmãos. É incrível como sabemos dar o diagnóstico preciso do que acontece na vida do outro e somos tão míopes para o que acontece conosco! Sempre temos uma solução, geralmente, simplista para a vida do irmão!

Será que não nos enxergamos? Somos tão exigentes uns com os outros e tão complacentes com as nossas próprias "tronchuras"! Tempo de realinhar prioridades, rever conceitos e, sobretudo, tempo de olhar com mais ternura e misericórdia para o outro com suas fraquezas, inadequações e finitudes, com seus erros e acertos. Afinal de contas, nenhum de nós é flor que se cheire! Na minha infância quando vinhamos nos queixar dos nossos irmãos, minha mãe costumava usar uma expressão que dizia: “O Sujo, falando do mal lavado!”.

Nem toda situação aflitiva que experimentamos é resultado de um pecado específico. Mas todo pecado específico gera grandes aflições e muitas vezes, irremediáveis. Quando isto acontece, devemos nos queixar dos nossos próprios pecados, como diz o profeta Jeremias no versículo citado do livro das lamentações! E mesmo à despeito da admoestação de Cristo no versículo também citado, seguimos enxergando os ciscos dos olhos dos irmãos e tropeçando nas traves que estão dentro dos nossos olhos! Tempo de tirar as traves! Consertemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...