ABENÇOADOS PARA ABENÇOAR!
“Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de
toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com
a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por
tribulações. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. 2 Coríntios 1.3,4; I Pedro
4.10.
Algo tem chamado a minha atenção e não é de
hoje! Refiro-me a maneira como temos nos esquecido do que fomos no passado
antes de sermos alcançados pela graça
indizível do Senhor, apesar de nós! E quando falo desse tipo de
esquecimento não me reporto a um saudosismo do que vivemos no passado, mas do
reino das trevas de onde fomos
resgatamos tão graciosamente pelo nosso amado Senhor. Qual a razão desse olhar
para o passado? A razão é simples, o fato ter em mente quem fomos e de onde fomos
tirados, deveria nos fazer misericordiosos, compassivos com aqueles que
enfrentam a mesma situação de cativeiro que nós mesmos enfrentamos. Contudo,
curiosamente temos visto posturas tão contrárias! “Cristãos nominais” agindo
como grandes bandeiras de justiça se colocando acima do bem e do mal, sempre
com o dedo acusatório em riste!
Quantos relacionamentos entre irmãos
rompidos por pura falta de amor. Não existe o ministério de “Fiscal da Fazenda
Celestial”! Não podemos impedir as escolhas de nossos amados, mas podemos ser benignos
e compassivos com eles independente das suas escolhas serem boas ou más, assim
como um dia recebemos essa benignidade e compaixão da parte de Deus através de outros
irmãos! O ministério da acusação é do adversário não nosso!
Os textos citados são trazidos pelos apóstolos
Paulo e Pedro. Logo de cara percebemos a unidade da Palavra de Deus. É importante
que ouçamos as mesmas coisas. Alguém já disse que “o cristão precisa ser mais lembrado
que instruído”. Esta é sem dúvida uma grande verdade, pois temos a memória
curta. Só quem viveu um tipo de pecado específico sabe o que significa ser
escravo naquela área. E cadê a misericórdia com aqueles que ainda continuam
prisioneiros?
Enquanto Paulo bendiz o Senhor, o Pai das misericórdias
e Deus de toda consolação por nos consolar para consolarmos outros, Pedro nos
lembra de que devemos servir uns aos outros de acordo com o que recebemos de
Deus, pois somos despenseiros da multiforme graça de Deus. Ou seja, por um ato
soberano de Deus Ele nos confia a chave de sua própria despensa para que
possamos acudir uns aos outros naquilo que necessitam. Por que retemos a graça com a qual nós mesmos
fomos contemplados? Esquecemos que a vida é cíclica. O que negamos ao nosso semelhante
hoje, nos será negado amanhã! Do mesmo modo como recebemos de Deus para nos
tornar canais de sua infinita graça, quando cumprimos esse papel, receberemos a
mesma graça de volta lá na frente. O pão que lançamos sobre as águas, depois de
muitos dias será encontrado por nós. Resta saber que tipo de pão estamos
lançando sobre as águas!
Assim.
fomos consolados para consolar. Acudidos para acudir. Alimentados para alimentar.
Dessedentados para dessedentar. Em fim, Abençoados para abençoar. É tempo de
refletir como estamos agindo nesta área especifica. Creio que no quesito misericórdia
e compaixão estamos há anos luz de atraso do padrão esperado pelo Senhor! Que o Senhor
nos batize com um coração compassivo! Que a graça nos assista! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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