BEM-AVENTURADO O QUE ACODE
AO NECESSITADO!
“Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em
tempos de adversidade. O Senhor o protegerá e preservará a sua vida; ele o fará
feliz na terra e não o entregará ao desejo dos seus inimigos. O Senhor o
susterá em seu leito de enfermidade, e da doença o restaurará”. Salmos 41.1-3.
Ao mesmo tempo em que o
salmo estabelece o contraste entre o falso interesse dos nossos inimigos e o
socorro de Deus aos seus escolhidos, o salmista chama a atenção para a bem-aventurança
de acudir os necessitados. Desde os primórdios o Senhor convoca seu povo a ser
uma bênção!
Hoje ouvi de uma amada irmã
que tem uma enfermidade que a deixa com aparência repulsiva para muitos, ao ser
abraçada, ela disse com os olhos cheios de lagrimas: “A coisa que mais gosto é
um abraço, mas são poucos os que me abraçam!”. Que coisa mais triste ouvir
essas palavras, quanta solidão por trás delas! E note que é uma cristã e
frequenta igrejas há muito tempo! Cadê a misericórdia e a compaixão no meio do
povo de Deus?
O Salmista exclama: “Como é feliz aquele que se interessa pelo
pobre!”. E muitas vezes essa pobreza não é de dinheiro, mas de atenção, de
calor humano, de abraço, de ternura! Consolamos com a mesma consolação com que
fomos consolados por Deus, ou seja, a misericórdia e a compaixão têm muitas
faces. Precisamos estar atentos para dispensá-las na hora oportuna. Sem falar
que muitas vezes o próprio Jesus se disfarça para receber aquilo que Ele mesmo
nos concedeu! Ele disse: “Tive fome e me deste de comer. Tive sede e me deste
de beber. Estive preso e foste ver-me. Estive enfermo e foste visitar-me. “Quando
foi isso Senhor?”. Perguntaram-lhe. Ele respondeu: “Sempre que fizeste a um
destes pequeninos a mim me fizestes!”.
Que coisa séria! O que se doa
nesse amor-caridade recebe promessas de bênçãos específicas! Conta-se que certa
vez chegou à base da missão onde vivia a Madre Teresa de Calcutá, um homem
muito bêbado querendo falar com ela. Uma das pessoas que a ajudavam disse: “A
senhora quer que o mande embora?”. Ao que ela de pronto respondeu cheia de
compaixão: “Não, deixe que eu o atenda, pode ser Jesus disfarçado!”. Que
possamos ter essa sensibilidade com a dor e necessidade do nosso semelhante! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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