sexta-feira, 31 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE FAXINA! O QUE ESTÁ FORA DE ORDEM EM NOSSA CASA?

TEMPO DE FAXINA! O QUE ESTÁ FORA DE ORDEM EM NOSSA CASA?
                                                                                          
Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Isaías 38.1.

                                                                  


Atentemos para os consertos que precisam ser feitos nos nossos  corações e em nossas  casas. O que faríamos se recebêssemos da parte de Deus o mesmo aviso que recebeu o rei Ezequias? O texto citado dá inicio a narrativa encontrada também em II Reis 20 e II Crônicas 32. Trata-se da doença do rei Ezequias e a sua cura maravilhosa. O registro triplo parece apontar para a ênfase que o Senhor deseja dar ao assunto, dada a importância do ensino ali contido. É interessante juntar os três relatos para que se tenha uma ideia da narrativa como um todo. Contudo, gostaria de focar no aviso de Deus ao rei.
A ideia central aqui é tirada do versículo-chave (v.1). Esse versículo mostra que mesmo alguém servindo ao Senhor e fazendo o que é reto diante dele, corre o risco de negligenciar determinadas áreas de sua vida. Podemos observar essa tendência na vida de muitos servos de Deus em todos os tempos. Podemos citar alguns deles como: Davi, Eli, Samuel, dentre outros. Esses homens de Deus foram fervorosos quanto a sua devoção, mas negligenciaram seus filhos e suas famílias. Aprendemos que nenhum sucesso secular ou ministerial compensa o fracasso no lar!  O relato dá conta de que havia uma desordem na casa do rei Ezequias e precisava ser reparada, do contrário poderia levá-lo à morte. Aquela enfermidade do rei era o grande megafone de Deus para despertá-lo.

Temos repetido inúmeras vezes que o homem vê o exterior e Deus é Aquele que sonda mentes e vê corações. Por mais piedoso e devoto que possamos parecer aos olhos dos homens, Deus conhece os porões de nossa alma. O Senhor sonda os corações para dar a cada um conforme as suas obras. Esse assunto não tem nada a ver com salvação, mas com galardão (recompensas, bênçãos de Deus). Tem muito crente andando desordenadamente. Os que foram verdadeiramente salvos, que nasceram de novo e foram regenerados pelo Espírito Santo, através do sacrifício único, perfeito e suficiente de Cristo não se perdem, mas podem perder seu galardão (sua recompensa) tanto na terra como no céu. Há ainda os sinceramente convencidos, mas que precisam de uma conversão genuína.

É tempo de por em ordem a nossa casa, ainda há tempo, antes que a morte se instale. Às vezes essa morte não é algo literal, mas a ausência de vida em várias áreas da nossa existência. Peçamos a Deus uma nova oportunidade e façamos tudo diferente. Reconheçamos o pecado da negligencia, da arrogância, da irresponsabilidade, da rebeldia e nos quebrantemos diante de Deus. Aguardemos a resposta de Deus, ela virá de forma profusa, abundante. Sejamos bons alunos e aprendamos com o sofrimento. Glorifiquemos a Deus por seus propósitos. Ele não desiste dos que são seus e muitas vezes Ele recorre a “megafones” para chamar a atenção dos que se ausentam de seus preceitos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE RENDER GRAÇAS!

É TEMPO DE RENDER GRAÇAS!

O Caminho de Deus é perfeito; a Palavra do Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que Nele se refugiam”. Salmo 18.30

                                                                         


 Façamos uma pausa nas nossas lutas diárias para render graças ao Senhor! O Versículo citado está inserido no contexto do salmo 18 de autoria de Davi e é uma forma de render graças ao Senhor por tudo que ele é e tem feito pelo seu povo. Aqui o querido rei salmista de Israel revela seu segredo para sair vencedor sobre seus inimigos: A sua confiança irrestrita em Deus. Ele clamou ao Senhor e ele o socorreu em todas as suas tribulações, especialmente da perseguição de Saul que lhe demandava a vida e agora ele testemunha sobre os feitos de Deus.

Davi nos ensina a prática das ações de graças em meio às tribulações da vida. Aprendamos a fazer o mesmo que o salmista: rendamos graças. Talvez nos perguntemos: “Por que deveríamos render graças?”. Porque o Senhor é bom e sua misericórdia dura para sempre. Ele não falha nunca e jamais despreza um coração quebrantado e contrito que o busca em verdade. E a maior das vitórias já alcançamos: a salvação em Cristo Jesus! Por isto, para nós é sempre tempo de render graças!

A difícil estrada da confiança absoluta é trilhada relacionalmente. Por que Davi confiava tão plenamente em Deus? Porque o conhecia na intimidade. Quando confiamos no agir de Deus incondicionalmente, temos a certeza que não lutamos sozinhos. Com o Senhor à nossa frente, além da vitória ser certa, somos maioria. Veja o que Davi nos diz no v. 29: “Pois contigo, desbarato exércitos, com o meu Deus eu salto muralhas”. Mesmo em meio às aflições Deus está trabalhando, o caminho dele é perfeito. Aquilo que Deus promete em sua palavra, espere e confie, porque se cumprirá. A Palavra dele é provada e ele vela para que ela se cumpra. Na hora da aflição se refugie no esconderijo de Deus, lá você receberá a proteção e o socorro que necessita, pois Ele é escudo para todos os que nele se refugiam! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/









quarta-feira, 29 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/SACRIFÍCIOS QUE AGRADAM A DEUS!

SACRIFÍCIOS QUE AGRADAM A DEUS!

Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” Hebreus 13.15,16

                                                                                         


Ofereçamos ao Senhor sacrifícios agradáveis a Ele. Que a nossa vida seja mesmo um aleluia da cabeça aos pés! O texto citado faz parte das considerações finais da carta aos Hebreus. Há aqui um convite aos leitores para que saiam do sistema religioso cheio de regras e experimentem uma identificação com o Cristo num relacionamento íntimo e verdadeiro. Esse relacionamento íntimo leva o cristão a andar numa constante doação de si mesmo ao Senhor e a sua causa. Esse crente anda na perspectiva da vitória do Cristo em sua vida. É exatamente essa certeza do agir de Deus que traz a esse coração uma visão da vitória, mesmo antes dela se concretizar. Isso não é ufanismo irresponsável ou triunfalista é fé viva. Essa vitória vai muito além das coisas materiais e temporais!

O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar requer de nós louvarmos na agonia das tempestades da vida. Quando falamos em louvor não é necessariamente cantar numa atitude hipócrita de fingimento, como se não tivéssemos consciência do que está acontecendo, mas é um viver pela fé Naquele que tem o controle soberano de tudo em suas mãos. É ver o invisível e ouvir o inaudível.  O sacrifício de louvor ou cântico na agonia é enxergar a vitória antes mesmo da batalha. Através dele chamamos à existência o que ainda não existe aos olhos humanos, porque sabemos em quem cremos. Quer vivamos quer morramos a vitória é nossa pelo sangue de Jesus! Quando o crente vive em louvor, ele trabalha para Deus mesmo em meio às lágrimas. Ele avança apesar das circunstancias! O sobrenatural de Deus se move em favor dos que se oferecem a Ele com inteireza de coração! O texto fala em sacrifício e sacrifício lembra altar. 

O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo no coração do crente.O apóstolo Pedro nos instrui sobre isto dizendo: “Também vós mesmos como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”. Louvemos ao Senhor com a nossa voz, mas, sobretudo, com as nossas atitudes, mesmo que seja em meio à agonia. Só conseguiremos fazer isso se a nossa confissão de fé a respeito do Cristo tiver sido verdadeira. Pratiquemos boas obras e a cooperação mútua, não para recebermos o aplauso dos homens, mas para a honra e glória do Senhor. Façamos essas coisas, não na nossa própria força, mas na força que o Senhor supre “pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz!”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 28 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/CRENTE MORNO É VOMITADO DA BOCA DE DEUS!

CRENTE MORNO É VOMITADO DA BOCA DE DEUS!

 “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. Ap.3.16-20.

                                                                 


Atentemos tanto para o perigo da negligencia com as coisas espirituais, quanto para a mornidão espiritual por nos sentirmos abastados. O Senhor através do apostolo João, escreveu sete cartas a sete igrejas da Ásia Menor. Embora essas igrejas fossem locais, eram também representativas de todas as fases da igreja cristã, desde a era apostólica até a segunda vinda de Jesus Cristo.

O Senhor envia a sua mensagem para Éfeso, a igreja descuidada. Para Esmirna, a igreja coroada. Para Pérgamo, a igreja transigente. Para  Tiatira, a igreja corrupta. Para Sardes, a igreja fraca. Para Filadélfia, a igreja fiel e para Laodiceia, a igreja insensata. Jesus Cristo é o Senhor da igreja, Laodiceia significa governo do povo, Cristo do lado de fora. Um sistema fechado e autônomo.  A igreja tem que ser Cristocêntrica, não democrática. Do mesmo modo como cada igreja para a qual foi escrita uma carta da parte do Senhor, representa uma fase da igreja sobre a terra, também representa as posturas e ações dos crentes em todas as igrejas de todos os tempos.

Laodiceia era uma das cidades mais prósperas da Ásia Menor. Centro comercial e bancário. Produzia uma lã preta e brilhante, caríssima e muito procurada. Produzia também um tipo de unguento muito usado no tratamento de enfermidades nos olhos. Era uma região vulcânica e em seus arredores havia fontes termais com águas mornas e sulfurosas, que embora usadas para banhos medicinais, não dessedentavam os viajantes. Das sete igrejas para as quais Jesus escreveu apenas duas foram encontradas fiéis e não receberam críticas ou reprimendas: Esmirna e Filadélfia.

Creio que estamos realmente vivendo dias que antecedem a Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo. Nunca se viu tanta insensatez no meio do povo chamado pelo nome do Senhor, tantos escândalos, tanta apostasia, tanto descuido, tanta transigência, tanta corrupção, tanta fraqueza, tanto mercadejamento da palavra de Deus. Creio também que as provas e testes pelos quais temos passado servem para confirmar ou desmascarar a nossa fidelidade ao Senhor. De uma coisa tenho absoluta certeza nada ficará oculto debaixo do sol. Aquilo que é praticado às ocultas pelos que se dizem crentes será proclamado aos quatro ventos. É preciso que aqueles que têm ouvidos ouçam aquilo que o Espírito ministra a igreja.

Afinal, quem deixa Deus enauseado? Pessoas que dizem conhecer a Cristo, mas não têm uma vida de testemunho. Aqueles que não reconhecem a sua própria pequenez diante de Deus e se acham orgulhosos e autossuficientes. Aqueles que não enxergam seu próprio pecado e não se arrependem. Aos insensatos o Senhor sentencia: “Vomitar-te-ei de minha boca”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




Meditação/Nadia Malta/A PORTA CONTINUA ESTREITA!

A PORTA CONTINUA ESTREITA!

Respondeu-lhes Jesus: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. Então direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas Ele vos dirá: Não sei donde vós sois; Apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades”. Lucas 13.24-30

                                                                      


Somos chamados pelo nome do Senhor, assim, nos esforcemos para andar desembaraçadamente no Caminho que é Cristo, para sermos encontrado fieis na Segunda Vinda de Cristo. O texto citado fala sobre salvação genuína. O Senhor exorta seus discípulos a se esforçarem para entrar no Reino de Deus. Ele diz ali, que a Porta pela qual precisam atravessar é estreita, não é uma porta de facilidades. Essa Porta trata-se dEle mesmo. Em Jo 10.9 ele diz: “Eu sou a Porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá e achará pastagem”. Jesus compara o reino de Deus com uma porta estreita, através da qual, não se passa cheio de bagagens e cargas. Precisamos aprender a viajar com pouca bagagem e com os pés desembaraçados.

Como vimos no início, ele próprio é a Porta. O padrão de Jesus é altíssimo. Ele mesmo diz: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. A Porta mesmo sendo estreita, leva aqueles que a atravessarem a um lugar espaçoso de alimento, plenitude e refrigério. Por isso o esforço para renunciar os apelos carnais vale a pena. Jesus no Evangelho de Mateus menciona outra porta, que é larga e leva à perdição e diz que são muitos os que entram por ela.

O texto ainda descreve o Reino de Deus como um banquete tendo os patriarcas e os profetas como convidados de honra. O banquete é a boa Palavra do Senhor que está sendo servida com fartura, mas tem sido rejeitada por muitos. A expressão “esforçai-vos”, traz a ideia original de um atleta em treinamento intenso para alcançar o prêmio desejado. A mesma palavra é usada aqui para descrever o nosso esforço disciplinado como “atletas espirituais” lutando pelo Prêmio da soberana vocação. Vocação de ser santos! Os esforço aqui não é para obter a salvação, pois esta é de graça e pela graça, mas é a postura de renunciar ao mundo e suas ofertas “tentadoras” bem como aos apelos da nossa própria carne. Andar no Caminho, não é nada fácil, não é possível estar do lado de DEUS e ter como aliado o mundo e suas práticas malignas. Temos ouvido falar da Segunda Vinda de Cristo e do quanto precisamos nos preparar para aquele dia glorioso, vivendo uma vida santa, separada dos padrões do sistema imposto pelo nosso adversário.

 Essa postura de não conivência com os valores do mundo não é fácil e demanda um esforço muito grande de nossa parte, para vencer os apelos e inclinações da carne. Esse esforço empreendido pelo servo de Deus, não se trata de usar técnicas e recursos humanos para tal, mas usar os infinitos recursos de Deus colocados à nossa disposição pelo Espírito Santo. A boa notícia é que fomos equipados pelo Senhor para vencer. A união intima com o Cristo vivo precisa ser buscada, ansiada, experimentada por todos os salvos. Essa união gera leveza e equilíbrio. Precisamos crescer em santificação e graça diante de Deus, não como religiosos estereotipados, mas como homens e mulheres cheios de Deus que fazem a diferença aonde quer que estejam não pelo que dizem, mas, sobretudo, pelo que vivem. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM AS GOTAS D’ÁGUA!

CUIDADO COM AS GOTAS D’ÁGUA!

                                                                             


Confesso que tenho medo das gotas d’água. Elas me assustam porque apontam para extremos. Cuidado com as gotas d’água, elas fazem transbordar copos, elas podem provocar grandes enchentes ou tempestades!  Não, não falo daquelas tempestades em copos d’água provocadas pelos excessivamente melindrosos. Falo do que extrapola, do que vai além das forças. Palavras e sentimentos represados além de envenenar a alma e ferir o corpo com enfermidades, ao explodir podem causar grandes e irremediáveis estragos.

Conheço de perto muitas pessoas que são assim, como grandes represas sem lugar de vazão. Reviram-se em seus próprios cenários na tentativa de ver algo diferente! Vão acumulando cargas sobre cargas ao longo da caminhada involuntariamente. São cargas compulsórias. E tem faltado sensibilidade nos circunstantes para perceber que determinados recipientes estão quase ao ponto de romper-se! Um gesto ou palavra de gratidão poderiam amenizar as tensões das sobrecargas, mas não chegam nunca! Em vez disto, críticas e mais cargas! Ter sensibilidade implica em atitudes. É mais cômodo fingir que não se está vendo e continuar sendo os conta-gotas que permanecem gotejando sobre o que já está prestes a romper-se! O perigo aqui não são as grandes águas, mas aquelas pequenas gotas que fazem o depósito transbordar. Essas pessoas são as que andam a quinta milha. As que não se satisfazem em deixar nada pela metade. Vão ao fim da linha. Elas fecham ciclos, completam etapas. Primam pela completude mesmo com prejuízo próprio! Elas parecem de aço, mas não são! Uma hora a casa cai. A corda se parte. A represa se rompe!

Tem um trecho de uma canção popular que diz mais ou menos assim, já não lembro muito bem, mas acho que é isso: “E qualquer desatenção faça não, pode ser a gota d’água!”. Desatenções têm sido gotas d’água para muitos! Quando a alma superlota, todo o cuidado é pouco! Isto faz lembrar muitas pessoas que conheci de perto. Algumas partiram desta terra “afogadas” na enchente de seu próprio transbordamento. Implodiram! Outras aproveitaram a força das grandes águas e “surfaram” em suas próprias ondas para fora de suas represas. Explodiram! Essas jogaram a toalha! Chutaram o pau da barraca! Abriram as comportas! Deram um basta! Uma redenção merecida, mas não antes de esgotar todas as possibilidades!

Para os excessivamente sobrecarregados o grande desafio é: Não deixar a alma azedar ou amargurar! Guardar a reserva de doçura a sete chaves é preciso! E sempre que os embates da vida requererem amargura deve-se usar de sabedoria para não ceder aos seus rogos. E nessas horas é prudente lembrar-se de recorrer ao depósito de doçura. Retirando de lá o suficiente. Temperando com um pouco de bom humor e fé. O resultado será sempre surpreendente.

Não se pode esquecer de que deste lado de cá da eternidade tudo é tão fugaz! Diziam os antigos: “Não há bem que sempre dure e mal que nunca se acabe!”. As pessoas passam e os ciclos se fecham de um jeito ou de outro. Tenhamos cuidado, então, para não sermos nós os que apertam os conta-gotas que podem causar as grandes enchentes! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 26 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS ENCONTRADOS ATADOS NO FEIXE DO SENHOR!

QUE SEJAMOS ENCONTRADOS ATADOS NO FEIXE DO SENHOR!

Se algum homem se levantar para te perseguir e buscar a tua vida, então, a tua vida será atada no feixe dos que vivem com o SENHOR, teu Deus; porém a vida de teus inimigos, este a arrojará como se a atirasse da cavidade de uma funda”. I Samuel 25.29

                                                                    


Reflitamos quanto a nossa posição espiritual! O versículo citado está inserido num contexto maior, se refere ao momento em que Abigail esposa de Nabal apazígua Davi, impedindo-o de se vingar do seu marido. O marido de Abigail, Nabal era homem maligno em todo o seu trato como diz o texto. Ele se recusou a acudir Davi numa hora de extrema necessidade. Abigail, prudentemente prepara o socorro de que Davi e seus homens precisavam e vai ao seu encontro com um pedido formal de perdão. Ali, ela faz a grande revelação do versículo lido. Embora o texto todo seja bastante rico, gostaria de me ater naquilo que é dito no versículo lido acerca daquele que pertence ao Senhor: “Se alguém se levantar para te perseguir, e para buscar a tua vida, então a vida de meu senhor será atada no feixe dos que vivem com o Senhor teu Deus; porém a vida de teus inimigos ele arrojará para longe, como se a atirasse da cavidade de uma funda”. A ideia central aqui é de alguém que pertence ao Senhor e é protegido por ele.

A cada dia que passa fica mais difícil saber quem é de Deus e quem não é. Mesmo no meio daqueles que exteriormente tem uma aparência de santidade. As notícias que chegam através da mídia dos que se dizem crentes são por vezes estarrecedoras. O sobrenome Gospel tem respaldado tanta loucura e tanta heresia que assombra. E assim os que se dizem crentes vão amargando derrota após derrota, pois o adversário tem alcançado vantagem contra eles. Difícil se livrar de certos estigmas.

Há uma necessidade contínua de autoexame. Em vez de prestarmos atenção ao andar do outro, olhemos para nós mesmos e façamos a seguinte pergunta: “Onde estou atado, no feixe dos que vivem com o Senhor ou noutro feixe?”. Precisamos ser achados fieis atados no feixe dos que vivem com o Senhor, do contrário seremos envergonhados pelos nossos adversários tanto humanos quanto espirituais. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





sábado, 25 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS DE PRUMO E RÉGUA!

PRECISAMOS DE PRUMO E RÉGUA!

                                                                                  

Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês tu Amós? Respondi: Um prumo. Então, me disse o Senhor: Eis que eu porei prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele”.  Amós 7.7,8.

                                                                


Reavaliemos a nossa vida e façamos os consertos necessários. O texto mostra uma das visões dadas por Deus ao profeta Amós, com vistas ao arrependimento do povo de Israel de suas obras más. Jerusalém precisava de seu ministério ousado. É através deste profeta que o Senhor diz: “Buscai-me e vivei!”.  Aliás, essa é a formula da verdadeira mudança, por isso o Senhor insiste nessa exortação, a exemplo do que diz através do profeta Jeremias: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração. Serei achado de vós e farei mudar a vossa sorte;”.

Depois do Senhor, mostrar a Amós a visão do gafanhoto e do fogo, que viriam como juízo sobre uma nação empedernida, Ele mostra-se ao profeta, numa teofania (manifestação visível do Cristo pré-encarnado), com um prumo na mão, a fim de avaliar a retidão e a inteireza da nação. Amós foi chamado por Deus para carregar o pesado fardo de anunciar a palavra de Deus a um povo de dura cerviz. Aliás, o próprio nome Amós significa carregador de fardos. Isso de certa forma tem se repetido através da história. Temos clamado incessantemente para que haja um despertamento no meio do povo de Deus. Há tantos problemas! São tantas as demandas, as lutas, as necessidades, os obstáculos que temos encontrado no caminho! No entanto, algo tem ficado bastante claro em nosso coração: se queremos mudanças efetivas em nossas vidas, precisamos nos dispor a colaborar com as mudanças que Deus quer fazer em nós mesmos. Vivemos num tempo em que a simetria e o alinhamento estão fora de moda. Hoje, bonito é o torto, o que está fora de esquadro e o cheio de arestas. E isso vale desde os cabelos e roupas até as construções e os comportamentos humanos. É impressionante a inversão dos padrões adotados pela modernidade e pós-modernidade.

 Graças a Deus, o Senhor tem cuidado do seu povo e quer nos colocar no prumo dele, no qual não há variação, nem sombra de mudança. Como podemos colaborar com Deus para essas mudanças? O autor de Hebreus nos responde: “... desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta”. De nada adiantam as pantomimas que vemos hoje: marchar, quebrar maldição hereditária, dar banho de óleo da unção nas paredes da casa, expulsar os capetas dos azulejos da cozinha, do ralo do banheiro e outras práticas espúrias. Nada substitui a obediência, sem arrependimento, confissão e abandono de pecados as coisas vão continuar do mesmo jeito e os crentes continuam salvos e miseravelmente infelizes. Deus está requerendo arrependimento e mudança de vida por parte do seu povo. Na visão de Amós, Deus estava sobre um muro levantado a prumo, e ele mesmo tinha um prumo nas mãos. O Senhor perguntou ao profeta: “Que vês tu, Amós?” – respondeu o profeta: “Um prumo” – então, disse o Senhor: “Eis que porei um prumo no meio do meu povo, Israel”. Este Prumo já foi colocado, chama-se JESUS CRISTO, a palavra Viva que procede da boca de Deus!  O apóstolo Paulo em Cl. 2.6, 7 diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças”.

Não esperemos mágica, antes reconheçamos diante de Deus, que determinadas coisas têm representado peso e embaraçado nossos passos, impedindo uma carreira livre e vitoriosa na direção do Autor e Consumador da nossa fé. São pensamentos, palavras e ações que estão fora do alinhamento divino. Para que recebamos os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, primeiro deixemos que os caminhos tortuosos sejam endireitados e o Senhor mesmo irá à nossa frente com o Prumo nas mãos. Que possamos nos arrepender, confessar e abandonar nossos pecados de estimação, Deus quer reconstruir a partir de nossas demolições! Aleluia, Amém! Creio que o Senhor deseja que sejamos restaurados e para isto ele propõe, por intermédio do profeta Amós uma reconstrução levantada a prumo. Deus não desistiu de nós e quer nos reconstruir! Cooperaremos com essa obra Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/AFINAL QUAL O TAMANHO DA NOSSA FÉ?

AFINAL QUAL O TAMANHO DA NOSSA FÉ?

E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível”. Mt. 17.20

                                                                


Exercitemos fé nas nossas lutas diárias. O episódio cujo desfecho é o texto citado começa no versículo quatorze. O relato se passa logo depois da Transfiguração. Jesus e três dos seus discípulos mais chegados: Pedro, Tiago e João, haviam subido ao monte, onde Jesus foi transfigurado à vista deles.

Quando eles descem do monte encontram os demais discípulos que haviam ficado à espera deles, às voltas com a situação de um pai desesperado cujo filho padecia de uma aparente enfermidade, a quem o texto chama de lunático. Aquele homem no seu desespero procura os discípulos de Jesus, com a finalidade de ter seu filho curado. Na verdade aquele menino estava possuído por um espírito maligno e não acometido de uma enfermidade natural. Não houve discernimento por parte dos discípulos para perceber este fato. Lembramos que os discípulos alem de terem recebido autoridade da parte de Jesus, já haviam testemunhado inúmeras vezes o Senhor agindo em situações semelhantes.  Quando Jesus desce do monte encontra aquela situação e sofre com a incredulidade dos seus discípulos, mencionando a falta de fé como a causa do seu fracasso. Na sua metodologia didática, Jesus usou muitas parábolas, mas usou também acontecimentos reais, dos quais fez preciosas aplicações práticas para seus discípulos de todas as épocas.

Muitos dos nossos problemas, que aparentemente têm causas naturais, na realidade são ações malignas. Obras malignas tramadas no inferno para tirar a nossa paz e nos fazer arrefecer na fé. Cabe a nós discernir e agir. Jesus nos revela em sua Palavra como proceder em tais situações, do contrário não precisaria haver nas Escrituras tantos relatos de Jesus e seus discípulos agindo. Talvez falte a nós ousadia e disposição para imitar o mestre. A grande razão do nosso fracasso diante das situações aparentemente insolúveis é uma só: A pequenez da nossa fé! Aqueles discípulos até que tentaram, mas não por fé! O texto diz que “eles não puderam curá-lo”. Se a nossa fé fosse ao menos do minúsculo tamanho de um grão de mostarda, além de eficaz, ela geraria vida em nosso interior e fruto por onde quer que possamos passar. Nada nos seria impossível! Finalmente gostaria de deixar para reflexão a pergunta de Jesus em Lc 18.8b que diz: “Contudo, quando vier o Filho do homem, achará porventura, fé na terra?”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Meditação/Nadia Malta/BOA SEMENTE, BOA TERRA! COLHEITA CERTA!

BOA SEMENTE, BOA TERRA! COLHEITA CERTA!

 “A que caiu em boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” Lc. 8.15

                                                                   


Estejamos atentos quanto à necessidade de preparação do solo do coração para receber a semente da Palavra de Deus tanto para a salvação quanto para a vitória.
O texto citado é o ultimo versículo da explicação da parábola do semeador. Nessa parábola o coração humano é comparado a quatro tipos de solos nos quais a semente da Palavra de Deus é lançada. Embora falasse às multidões por parábola, tudo Jesus explicava particularmente aos seus discípulos. Aqui o coração é comparado a quatro tipos de solos: a beira do caminho (a semente lançada ali é arrebatada pelo diabo para que não creiam e sejam salvos); sobre a pedra (a palavra aqui é recebida com alegria, mas como não tem raiz, na hora da provação se desviam); entre os espinhos (a semente aqui é sufocada pelos cuidados, deleites e riquezas desta vida); e enfim a boa terra (aqui a palavra é recebida de bom e reto coração e retida frutifica com perseverança).

É exatamente sobre essa boa terra que gostaria de chamar a atenção. Não há nada de errado com a semente, o problema é o tipo de solo no qual ela é lançada. Reflitamos: que tipo de solo é o nosso coração? É tempo de avivamento, de mudanças. Contudo, para que essas mudanças aconteçam na igreja, elas precisam começar em cada um de nós. A boa semente da Palavra reveladora de Deus tem sido semeada abundantemente. Dependendo do tipo de solo, ela produzirá uma grande colheita para a glória do nosso Deus. A boa terra não produz apenas para salvação, mas para a vitória.

A Bíblia nos revela que o Senhor repartiu uma medida de fé para cada um de nós. Partindo deste princípio, todos têm fé, mas será que a fé de cada um produz do mesmo jeito? A resposta é um sonoro NÃO. Por quê? Por causa da natureza do solo onde ela está plantada.  Em Atos tem um relato da cura de um homem feita pelo poder de Deus, através da instrumentalidade  do apóstolo Paulo. Diz o texto: “porque viu que tinha fé para ser curado”. O próprio Jesus não pode fazer muitos milagres em Nazaré por causa da incredulidade dos seus parentes.


Não há nada de errado com a Santa Semente, o problema é o solo onde ela é semeada. A semente precisa ser recebida de bom e reto coração. Apenas escutar não transforma ninguém. É precisão levar a sério a Palavra de Deus. Alem de receber a semente da Palavra de Deus, precisamos retê-la, acolhê-la. Não permitir que ela seja roubada de nós. Só assim teremos uma colheita jubilosa para a glória de Deus. Que tipo de solo é o nosso coração? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/ESTA PODE SER A NOSSA ÚLTIMA HORA!

ESTA PODE SER A NOSSA ÚLTIMA HORA!
   
                                                       


O lamento de Jesus em Mateus 26.38-40: Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” ecoa pelos séculos dos séculos. São poucos os que encontram tempo para ele. São poucos os que abdicam, que abrem mão, sobretudo, dos prazeres fugazes e enganosos do mundo em prol do Reino de Deus. Embora continuem afiliados ao rol da igreja visível, tenho as minhas dúvidas que tenham sido verdadeiramente regenerados. Há um sono, um torpor, uma distração patológica que tem se abatido sobre uma maioria esmagadora de cristãos contemporâneos que me assombra. O interessante é que a desculpa recorrente pra os que não se envolvem na obra de Deus é “não tenho tempo!”. Contudo, basta dar uma passada nas redes sociais para descobrir onde tais cristãos “ocupados” estão gastando o precioso tempo. São baladas, jogos eletrônicos, filmes, encontros para não listar outras coisas que o “só referir é vergonha!”.

Tempo de acordar, de despertar do sono irresponsável antes que venham os maus dias nos quais não teremos neles prazer. Aqueles dias alcançarão a todos indistintamente. O diferencial é como estamos aproveitando hoje o tempo de Deus a nós confiado. Sim, porque a dádiva do tempo não é nossa, mas de Deus. É um tipo de mordomia que será cobrada de nós! Será que quando essa fatura chegar teremos liquidez para o pagamento? Ou acusaremos Deus por nossa negligencia e indolência?  O apóstolo Paulo nos ordena a remir o tempo porque os dias são maus! As ordenanças em relação à vigilância são muitas.

Em nossa pequena comunidade, por exemplo, os cultos e estudos bíblicos têm uma duração de uma hora. Explico. A comunidade é frequentada por muitas irmãs cujos maridos ainda não são cristãos e por uma questão de prudência é bom que essas irmãs tenham hora pra sair de casa e para voltar. Contudo, há os caçadores de novidades, cuja Palavra há muito deixou de ser atrativa, por causa do fastio de Deus. E há aqueles que não têm nenhum embaraço, mas têm muitas desculpas. Agem como se estivessem fazendo um favor ao Senhor em ir ao Culto apenas aos domingos. Um velho presbítero dizia parafraseando Jesus, ao chegar à igreja e encontrar poucas pessoas: “O banquete está pronto, mas os convidados não são dignos!”. O que diria Jesus se viesse até esses? “Nem uma hora pudesses adorar!”. “Nem uma hora pudesses cultuar!”. “Nem uma hora pudesses orar!”. “Nem uma hora pudesses estudar a Palavra!”. “Nem uma hora pudesses evangelizar!”. “Nem uma hora pudesses sair e visitar um enfermo!”. Que espécie de crentes somos nós?

Será que as atividades pelas quais muitos têm trocado o Senhor e o Seu Reino poderiam convidá-lo a participar? Receio que não. É interessante como o tempo, antes escasso, aparece como num passe de mágica no meio das provas pelas quais passamos. Nessas horas varamos madrugadas orando e chorando na presença do Senhor pedindo que nos acuda nas aflições. É nos momentos de estreitos que perscrutamos a Palavra de Deus em busca de direções e saídas. Mas lamentavelmente quando recebemos a bênção, abandonamos o abençoador. Deus para muitos é como um Self-service de bênçãos. Por isso tem crente que não sai da prova, não avança, não progride, pois esqueceu o princípio do priorizar o Senhor e o seu Reino em sua escala de valores.

Choremos como igreja contemporânea, lamentemos, coremos de vergonha. Batamos no peito como as mulheres de Jerusalém que ao encontrarem com Jesus choraram por ele e ouviram a grande revelação em Lucas 23. 27-28: “Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos”. Quantas horas diárias oferecemos ao mundo, a nossa carne e ao diabo? E quantas ao Senhor que morreu por nós? A resposta honesta a essas perguntas pode ser embaraçosa. Esta pode ser a nossa última hora! Não desperdicemos! A nossa alma deveria estar profundamente triste! Choremos por nós mesmos enquanto há tempo! Artigo/Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA PROCURANDO VERDADEIROS ADORADORES!

O SENHOR CONTINUA PROCURANDO VERDADEIROS ADORADORES!

Mas vem a hora e já chegou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai Em espírito e em verdade. Porque são estes que o Pai procura para serem seus adoradores”. João 4.23

                                                                               


Reflitamos sobre a razão pela qual o Senhor procura verdadeiros adoradores. O texto citado está inserido no contexto do encontro de Jesus com a mulher samaritana. O diálogo do Senhor aqui, com esta mulher é sem dúvida, um dos mais lindos e ricos registrados nas Sagradas Escrituras. Este diálogo é revelador, pois fala do cerne do relacionamento com o Senhor que é a adoração verdadeira, bem como da procura de Deus por verdadeiros adoradores.  Vivemos em um mundo onde as pessoas se prostram com facilidade diante de tudo que consideram objeto de culto, até fabricam seus próprios deuses. O pior é que fazem isto, sinceramente equivocadas.

A grande pergunta retórica aqui é: Por que o Senhor procura verdadeiros adoradores? A resposta a esta pergunta certamente é: Porque existe os falsos adoradores. Note que a revelação de Jesus aqui foi feita exatamente à uma mulher e samaritana. As mulheres são mais inclinadas a elegerem objetos de adoração e à experiências místicas. Os samaritanos em geral, embora adorassem ao Deus de Israel, também adoravam aos falsos deuses, ou seja, prestavam um culto misto. De uma só vez o Senhor Jesus ministrou a uma mulher, ao seu povo e ainda quebrou barreiras raciais, sociais e religiosas.

Na opinião rabínica os samaritanos eram espiritualmente imundos por causa do seu culto misto. Jesus aqui ousa e ensina a uma mulher publicamente mesmo ela sendo uma samaritana, quando os rabinos diziam que era melhor queimar o livro da Lei que ensiná-lo a uma mulher. E ela se torna a primeira missionária da história. O Senhor é o mesmo e continua ministrando a corações receptivos a sua Santa Palavra, ele continua procurando adoradores verdadeiros que o adorem em espírito e em verdade.


Fomos criados para o louvor da glória de Deus. Somos primordialmente seres espirituais adoradores, por isso mesmo aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados se prostram diante de tudo que encontram pela frente. O Breve Catecismo de Westminster diz que: “o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Enquanto este princípio espiritual não for compreendido não desfrutaremos de uma vida de plenitude. A Palavra viva de Deus é cheia de princípios que não podem ser quebrados. Estes princípios são chaves de vitória para que desfrutemos de tudo que o Senhor planejou e tem para nós. E não estamos falando de exterioridades materiais, que fique bem claro! O princípio da adoração desencadeia todos os outros. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/E SE HOJE, PEDIREM A SUA ALMA?

E SE HOJE, PEDIREM A SUA ALMA?

 “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. Lc. 12.20-21
                                                                         



Meditemos sobre a brevidade da vida e a necessidade de nos posicionarmos em relação a Cristo. O texto citado está num contexto maior que começa no versículo treze. Interessante ler todo o contexto. O texto trata de um dos grandes perigos que ameaça o homem na terra,  a avareza muito apropriadamente chamada de idolatria pelo apóstolo Paulo. Aqui vale uma pergunta: O que temos idolatrado sob as mais esfarrapadas desculpas? Pessoas, situações, status, Hobbies. A lista é longa. Resposta: aquilo sem o qual não podemos viver é o nosso grande ídolo. A parábola ilustra essa triste realidade. Mas antes, Jesus exorta àquele homem nos seguintes termos no versículo quinze: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui”. Na parábola do Semeador Jesus diz que a riqueza é capaz de sufocar a Palavra de Deus.

No meio da multidão surge um homem que se dirige a Jesus e lhe faz um pedido: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”. Era absolutamente comum, os rabinos se envolverem em assuntos legais, fazendo o papel de juízes. Entretanto, Jesus recusa-se a envolver-se naquela questão, pois conhecia as intenções dos corações daqueles irmãos. O homem sábio ajunta para si valores eternos. O louco ajunta coisas de valor transitório.  E se hoje, pedirem a nossa alma, o que temos ajuntado vida a fora com tanta avidez, para quem será? Dificilmente pensamos sobre este assunto, na verdade, sempre que pensamos nas coisas espirituais é sempre numa perspectiva do que elas podem gerar no aqui e no agora tangível.

Neste mesmo capítulo no versículo trinta e quatro o Senhor diz: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Como cristãos, enquanto estamos nesta terra precisamos realinhar o nosso padrão e critério de valores de acordo com os parâmetros do reino de Deus. Isto servirá de testemunho para os que estão a nossa volta e supervalorizam os bens materiais. Se estamos em Cristo morremos e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Todas as velhas coisas passaram. Os nossos tesouros agora estão guardados no céu. Nada da terra deve ter mais importância para nós, a não ser quando aquilo pelo qual nos empenhamos pode servir aos propósitos de Deus! E se hoje, pedirem a sua alma? Sua vida terá valido a pena? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA PROVIDENCIA DE DEUS!

CONFIEMOS NA PROVIDENCIA DE DEUS!

Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. II Rs 6.15-17

                                                                


Confiemos na providência de Deus, mesmo à despeito das circunstancias. O texto citado descreve o desfecho da ação de Deus na guerra contra os sírios usando a instrumentalidade do profeta Eliseu. Para entendermos um pouco melhor seria interessante ler a partir do versículo oito. Eliseu era o sucessor de Elias. É inevitável aqui não estabelecer uma comparação entre esses dois profetas de Deus: enquanto Elias era um homem de um ministério de fogo, suas palavras eram duras e contundentes doesse a quem doesse, Eliseu era terno e amoroso. É chamado de o profeta da graça no Velho Testamento. Enquanto Elias ao falar se assemelhava a um trovão, Eliseu parecia uma brisa suave.

Quando o terrível exército da Síria sob o comando de Ben Hadade levantou-se contra Israel, cujo rei provavelmente deveria ser Jorão filho de Acabe, o terror tomou conta de todo o povo. Até mesmo o ajudante do profeta foi contaminado por aquele sentimento de medo, por causa do grande aparato bélico daquele povo cruel. A ação efetiva de Eliseu foi, sobretudo, levar o povo, especialmente o seu moço, a confiar na providencia sobrenatural de Deus, apesar das circunstancias.

A igreja dos nossos dias precisa restaurar a sua percepção do sobrenatural de Deus e reconhecer a manipulação dos falsos milagres com o fim de atrair adeptos. O real propósito dos milagres é glorificar o nome excelso do Senhor nosso Deus e não engrossar as fileiras eclesiásticas. A exploração marqueteira dos pseudo-milagres tem provocado duas reações: a dependência idolátrica dos “milagreiros de plantão” ou o ceticismo árido que rejeita o sobrenatural de Deus. Os dois extremos são perigosos porque confunde a percepção do verdadeiro agir de Deus. Precisamos entender que o Deus que agia no passado, age hoje. Mesmo quando os nossos olhos espirituais estão impedidos de enxergar há um exército do céu pelejando por nós. E a glória dessa ação é totalmente de Deus, não de homens!

Não podemos perder de vista que o nosso Deus é o Deus dos milagres e move o sobrenatural ao nosso favor. O Senhor nos revela os planos do adversário, porque ele é o EL ROÍ= O Forte que Vê. Nada acontece sem que antes ele revele aos seus servos os profetas. O Senhor nos cerca pela frente e por detrás com alegres cantos de livramento. Ele envia seus santos anjos para nos livrar e proteger porque ele é o grande EL SHADDAI= O Todo Poderoso de Israel e o Javé SABBAOTH= o Senhor dos Exércitos. O lugar mais seguro para nós é o centro da vontade de Deus. Precisamos aprender a andar segundo o “cronograma divino”, que não obedece os ditames de seres humanos apressados. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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