TEMPO DE FECHAR AS BRECHAS DOS NOSSOS MUROS!
https://youtu.be/p4qArz07qVU
“O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Jeremias 2.19.
Jeremias fala ao seu povo
cativo em Babilônia. O texto citado chama a nação rebelde a reconhecer seu
pecado de transgressão contra o Senhor. Em seu livro das Lamentações (3.39) o
profeta Jeremias faz uma pergunta na forma de advertência: “De que se queixa o homem vivente? Cada um se
queixe dos seus próprios pecados!”. O cenário era o cativeiro de Babilônia
que durou setenta anos. Ali o povo foi oprimido, aviltado de todas as maneiras
possíveis e imagináveis. Sofreu toda sorte de horrores. Qual a causa do
cativeiro? A Rebelião do próprio povo que voltou às costas para o Soberano
Senhor se curvando diante de outros deuses que deuses não são e por isso não
têm como livrar. O Senhor aqui chama a nação infiel a reconhecer seu pecado e mostra
que a rebelião é a causa do cativeiro. Foi assim no passado e é assim hoje! A
própria rebelião aplicará o castigo! O Senhor chama a atenção para as
consequências de abandoná-lo. Diz o autor de Eclesiastes: “Quem derruba um muro será picado por uma cobra”. O lado de fora do
Muro é território de serpentes abrasadoras! E elas são os agentes de
publicidade do Adversário e são “experts” em propaganda enganosa. O Marketing
do inferno é bem eficaz e atraente. E muitos caem em seu engodo. Normalmente o
adversário e o mundo seu sócio, agem sob demanda. Demanda de quem? Da nossa
carne e suas inclinações fora da vontade de Deus!
Muros rompidos se tornam
perigo constante, alvo de vulnerabilidade. Quando se derruba um muro
deliberadamente sem que seja para levantar outro mais forte, se perde a defesa.
E o pior, se está sujeito a todo tipo de ataque! Quem faz isto deliberadamente
não tem de quem se queixar a não ser de si mesmo, da própria insensatez! O
Senhor por meio do seu profeta não poderia ser mais claro e pergunta à nação
infiel: “Não foi você mesma a responsável
pelo que lhe aconteceu, ao abandonar o Senhor, o seu Deus? Agora, por que você
vai ao Egito para beber água do Nilo? E por que vai à Assíria para beber água
do Eufrates?”. A Nação deixou o Senhor, o manancial de Água Viva para beber
em cisternas rotas que não retêm as águas. Não é assim que muitos fazem ainda
hoje e depois se queixam de Deus? O que fazer diante das nossas encrencas? Um
bom começo é checar os muros procurar as brechas e tapá-las. Checar os
depósitos espirituais e procurar descobrir ali rachaduras que possam causar
vazamentos das nossas bênçãos. Tem uma canção do poeta Sergio Lopes, O Lamento
de Israel, que diz num de seus trechos: “Ah! Jerusalém por que deixaste de
adorar o Deus vivo que em tantas batalhas te ajudou? Chora, Israel num lamento
só Talvez Deus se lembre do destino de Jacó! Chora, Israel! Babilônia não é teu
lugar Clama ao teu Deus e Ele te ouvirá do inimigo te libertará!”. Contudo, têm
faltado reconhecimento, arrependimento e confissão dos nossos pecados. Enquanto
do lado de cá da eternidade, ainda há tempo de mudar essa triste realidade!
O que aprendemos aqui? A
canção mencionada fala do cerne dessa questão. Aos que abandonaram ao Senhor só
resta sofrimento e dor fora dos seus muros, porque o próprio Senhor é um Muro
de fogo ao nosso redor. Quando rompemos esse muro e saímos da proteção, o que
nos resta? Só amargar as consequências das nossas escolhas malditas. Adorar ao
Senhor é ato contínuo e deve ser feito em tudo: Pensamentos, Atos e Palavras. E
nesse quesito todos nós estamos há anos luz de distancia. Por isso é tempo de
uma reflexão profunda, solitária e silenciosa. Um mergulho em nossa
interioridade! “Esquadrinhemos os nossos
caminhos e voltemos ao Senhor” Lm.3.40 aconselha o profeta Jeremias! Nadia
Malta
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