CHAMADOS PARA SER ADORADORES! TEMOS SIDO?
“Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmos 18.1,2.
O poema inteiro é uma
grande declaração de amor, fé e confiança na ação divina em tempos de grandes e
angustiosas batalhas enfrentadas pelo salmista. Embora, não enfrentemos
exércitos visíveis, nem tenhamos muralhas literais para saltar, as nossas lutas
não têm sido menores do que aquelas enfrentadas pelos servos de Deus do
passado. Percebemos que os agentes infernais com seus exércitos invisíveis, mas
reais estão por toda parte, sempre à espreita para nos atingir e nocautear
tanto física quanto emocionalmente. Quantos servos de Deus enfermos da alma! A
mente humana tem sido o campo de batalha preferido do adversário! Contudo, a
despeito de todas as circunstancias a nossa volta fomos chamados a ser um
aleluia da cabeça aos pés! Hoje tem sido comum a proliferação dos farsantes
travestidos de adoradores, até mesmo dentre os jovens, o que é trágico sob
todos os aspectos! As várias medias têm mostrado alguns desses, iludindo os
tolos, que formam a grande plateia de seguidores, por não saberem discernir a
mão direita da esquerda! A adoração é a primeira vocação dada ao cristão e o
salmista nos lembra desse chamado ao fazer as declarações dos versículos
citados: Ele declara o seu amor pelo Senhor; Ele declara que o Senhor é a Fonte
de sua força; E Ele declara que o Senhor é o Seu alto Refugio e o seu Salvador!
O que o texto nos leva a
refletir? Já reparou que tudo parece concorrer para nos tirar de combate? Por
isso nunca foi tão imprescindível permanecermos em oração e constante vigilância.
O rei salmista foi um homem de inúmeras e grandes batalhas. Ele era chamado de
homem segundo o coração de Deus dada a sua sensibilidade para ouvir a voz do
Senhor e obedecer. Embora entendamos que esse título não signifique
impecabilidade, pois os pecados de Davi são notórios, mas se percebe nele uma
capacidade de reconhecê-los e se arrepender. Deveríamos imitá-lo nesse quesito!
Davi conhecia intimamente o Deus ao qual servia. Ele sabia o valor da
humildade! Ninguém jamais ouviu sair dos lábios do salmista palavras de ordem
ao Senhor como: “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele simplesmente adorava e
esperava em Deus. E assim viu grandes vitórias da parte do Senhor sobre a sua
vida. Davi entendia a necessidade vital de ser pastoreado pelo Supremo Pastor.
Ele se deleitava em Deus! Só nesse relacionamento vivo ele poderia sobreviver à
sanha assassina dos seus inimigos que não eram poucos. Ele conseguiu atravessar
todos os campos de batalhas minimamente ferido. As cicatrizes que ficaram foram
memoriais das suas superações. Ele sabia em quem cria. O Senhor era sua Força.
A sua Fortaleza e o seu Libertador. O Senhor é o Rochedo da Nossa salvação o
nosso Alto Refúgio, assim como fora de Davi. Ninguém pode atingir os que estão
escondidos em Deus. O salmista ainda declara que o Senhor é o seu Escudo e a
sua Torre Alta. Isto significa relacionamento intimo e contínuo com o nosso
amado Senhor e Salvador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário