SIM, QUE SEJAMOS BEM-AVENTURADOS!
https://www.youtube.com/watch?v=xczm1rFUDvM
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”. Salmos 1:1-6.
Este é um salmo sapiencial
e trata do valor da Palavra de Deus; das bênçãos para os que meditam nessa
Palavra e lhe obedecem; bem como, do julgamento final sobre os rebeldes. Aqui o
salmista apresenta dois caminhos: O da
bênção e o do julgamento (maldição). Israel deveria escolher um deles! Aqui há
um contraste visível entre o justo e o ímpio. Os teólogos o chamam de prefácio
do livro dos salmos. Aqui o “editor celestial” muito sabiamente o direcionou
para abrir este livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o
caminho para a bênção, assim como advertem para o julgamento divino. O salmo
traz a descrição do homem verdadeiramente feliz (bem-aventurado) em contraste
com o ímpio que está longe de Deus. Será que é possível experimentar felicidade
nesta terra? Do ponto de vista bíblico a resposta é sim e o Caminho para essa
felicidade chama-se Jesus Cristo. O Senhor nos convida a nos posicionar e
experimentar essa plenitude, essa bem-aventurança que está reservada para a vida
dos que creem verdadeiramente. De que lado estamos: Do lado das bênçãos de Deus
ou do lado dos prazeres mundanos contrários à vontade de Deus e que levam à
maldição?
Diante de nós tem sempre
dois caminhos: Céu ou inferno; bênção ou maldição. Cabe a nós escolher. O salmo
apesenta o contraste entre o justo e o ímpio. Antes de mais nada precisamos
deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à obediência;
assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta orar
quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não se
cumpre e a causa da maldição é a desobediência. Aquele que obedece a Deus não
compactua com o mundo; não faz concessões ao pecado, por isso recebe a bênção
reservada para ele (é bem-aventurado=goza de altos privilégios). Vele a pena refletir: Em que conselhos temos
andado? Em que caminhos temos nos detido? E em que rodas temos nos assentado? Como
podemos responder a essas perguntas? A primeira parte do salmo se refere a
alguém temente a Deus; a segunda metade refere-se aos ímpios, os quais
precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo com o nosso testemunho. Os
ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor; eles erram deliberadamente o alvo
estabelecido por Deus; e são escarnecedores porque fazem pouco caso da Lei de
Deus e ridicularizam o que é sagrado. Contudo precisam ouvir a Palavra do
Senhor e isso é tarefa nossa. Eles precisam ser abençoados com a bênção da
salvação. O estado espiritual do ímpio é morto em seus delitos e pecados!
O que aprendemos aqui? Rejeitemos
as fórmulas e modelos do mundo; não façamos
concessão ao pecado. Não andemos no conselho do ímpio; não nos detenhamos no
caminho dos pecadores; nem nos assentemos na roda dos escarnecedores. Procuremos
sempre nos perguntar: O que faria Jesus se estivesse em nosso lugar? Tenhamos prazer na Lei do Senhor, procuremos meditar
nela de dia e de noite. Procuremos repeti-la para nós mesmos em voz baixa e
suave até que essa Palavra de vida inunde o nosso ser. Sejamos como uma árvore
plantada junto às águas: tornemo-nos abençoadores, sejamos frutíferos,
incansáveis em anunciar a Palavra de Deus para aqueles que estão sendo
dispersos pelo vento como a palha imprestável. Nadia Malta
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