QUE RESERVEMOS UM TEMPO DIARIAMENTE PARA BENDIZER AO SENHOR!
“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu
santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de
seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas
as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e
misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se
renova como a da águia”. Salmos 103:1-5.
Que façamos uma pausa em em
nossas lutas diárias para bendizer o nome Santo do Senhor nosso Deus. Neste
salmos Davi, o salmista messiânico, inspirado por uma profunda experiência
pessoal com o Senhor, nos parece fazer uma pausa para contemplação. Ele parece
de forma proposital sair das suas tantas lutas, e parar para bendizer o santo nome
do Altíssimo por tudo que Ele tem feito por sua alma. O poema nos parece
apontar para a completa obra redentora do Cristo. Davi num diálogo íntimo
convida a sua alma para bendizer ao Senhor. Aliás, esta é uma marca do
salmista, percebemos este tipo de diálogo íntimo também no salmo 42, quando ele
investiga a razão da tristeza de sua alma. Que possamos à semelhança do
salmista meditar sobre nossas dores íntimas, bem como aprender a glorificar ao
Senhor pontuando o que ele tem feito por nossa alma. Em tempos de uma
religiosidade voltada apenas para o que é material e imediato, o homem
contemporâneo tem perdido de vista a ação dos atributos eternos de Deus agindo
sobre a sua vida. Esse tipo de comportamento tem levado muitos a uma aridez
espiritual sem precedentes. Creio que enquanto o Senhor não vem, seria bem
oportuno o exercício de trazer à memória os feitos de Deus em nossas vidas. A
medida do ter parece não encher nunca e isso tem gerado uma insatisfação
constante e cronica, mesmo naqueles que dizem ser discípulos de Cristo.
Quantas enfermidades
emocionais têm sido geradas a partir dessa insatisfação! O caminho da
contemplação da majestade de Deus parece ser o mais indicado para sairmos de
nossos casulos de egolatria e experimentarmos uma atitude de íntima comunhão
com o nosso amado Salvador. Neste poema de louvor e exaltação, o salmista
convida a sua alma para bendizer o nome santo do Senhor por todos os seus
benefícios. Quais os benefícios referidos aqui pelo salmista? Primeiro: Pelo
Perdão dos Pecados; Segundo: Pela Saúde; Terceiro: Pelo Livramento da Morte e
pela Vida Abundante; Quarto: Pela Longevidade Produtiva; Quinto: Pela Ação
compassiva de Deus que faz justiça aos oprimidos que nele confiam; Sexto: Pela
Ação de sua Graça que nos alcança apesar de nós; Sétimo: Pela Benignidade de
Deus que conhece nossa fragilidade; Oitavo: Pela assistência de sua
Misericórdia aos que o temem e guardam a sua aliança (para os quais é
endereçado este salmo); e Nono: Pela Soberania de Deus que domina sobre tudo e
todos.
O que aprendemos aqui? O salmista retomando a
convocação feita inicialmente à sua alma estende-a aos anjos, aos exércitos do
Senhor, aos ministros de Deus, a todas as suas obras em todos os lugares e ao
final chama a atenção novamente de sua alma para bendizer ao Senhor VS. 20-22:
“Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos,
valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra.
Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a
sua vontade. Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares
do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR”. Que possamos à
semelhança do salmista fazer a mesma coisa: BENDIZER O SANTO NOME DO SENHOR POR
TODOS OS SEUS BENEFÍCIOS PARA COM A NOSSA ALMA. Nadia Malta
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