BUSQUEMOS RENOVAR A NOSSA ESPERANÇA!
https://youtu.be/wgtpZe1uxw4
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações
3:21
Chegamos ao final de mais
um ano de muitos percalços, muitas lutas, mas seguimos de pé na força que só o Senhor pode suprir!
Hoje gostaria de trazer esta meditação em Lamentações do profeta Jeremias, que possivelmente é o livro bíblico que trata do
sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar.
Diferentemente do livro de Jó, que trata do sofrimento de uma forma pessoal,
Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos
indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação. Em
587 a.C a cidade santa de Jerusalém caiu diante dos exércitos de Babilônia. Não
há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da
queda de Jerusalém. Ali a perda foi total. O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo
e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias que já
havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára
diante do caos e redescobre a Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um
tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre.
Assim, aprendamos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria
disciplina de Deus é um ato de amor.
Pior que não ter esperança
é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto
a observância da aliança com Ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas
mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois
enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele
preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e
iminentes. Quando deixamos de ouvir o Senhor nos tornamos presa fácil para os
espertalhões sempre à espreita de oportunidades para nos tragar, com suas “profetadas e revelamentos”! Os falsos
profetas daqueles dias procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação
ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos (Jr. 25).
O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira,
embora não agradável, aos cativos em Babilônia!
Muitos em nosso meio têm estado assim, desesperados, desesperançados
achando que suas vidas não têm mais jeito. Acham que o Senhor os esqueceu e de
certa maneira têm olhado para vários lugares tentando achar uma saída e até
mesmo se apegado a falsas esperanças, como o povo de Deus do passado. Descobrimos aqui que Jeremias deixou de olhar
para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar o que estava impresso em
seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?
No meio do caos, o profeta
redescobre três razões para continuar fazendo sua confissão de esperança.
Vejamos: Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a
cada manhã; Segunda Razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira Razão: A
bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nEle. O que aprendemos aqui? Por
mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser
ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do
cativeiro de Babilônia! Quando Deus
entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará
todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos
aprender a redescobrir a Esperança no meio da agonia olhando para os atributos
eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos
em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao
seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus
é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em
Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve
resposta de Deus. Por isso, aguardemos o agir de Deus, a resposta vem, não
desistamos! Agora deixemos o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo
para a bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência,
arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus. E Deus espera para ter misericórdia de nós
como fez com seu povo rebelde do passado! Cooperemos, dói menos! Nadia Malta
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