terça-feira, 30 de julho de 2024

Meditação/Nadia Malta/POR MEIO DE CRISTO SOMOS LIVRES PARA FAZER A VONTADE DE DEUS!

 POR MEIO DE CRISTO SOMOS LIVRES PARA FAZER A VONTADE DE DEUS!

 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão; Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos; Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Gálatas 5:1; 13-17.                                                


A carta aos Gálatas bem poderia ser chamada de Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que mesmo? A nossa liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos transportou do reino de trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de todo jugo da Lei. Ele levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso e da culpa que nos esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das forças infernais. Tudo se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer, já andamos em vitória por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e sonoro aleluia! Os judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios, fazendo-os retroceder da liberdade já alcançada.

Dentro das sociedades pagãs da época haviam cerimônias de castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo lembra dessas cerimônias praticadas e deseja que fossem mutilados os que incitavam os cristãos gentios à rebeldia contra o que a  Graça já havia realizado. Embora o apóstolo se refira à liberdade que seus leitores tinham em Cristo, ele faz questão de ressaltar, que essa liberdade não é licença para pecar. Ela é limitada pelo amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos outros, não podemos esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam provocado divisões e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles irmãos que contendiam se mordendo e devorando uns aos outros, para que não fossem mutuamente destruídos. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de práticas legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se submeter a jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de dias, meses e anos. O tal “não proves isto ou não manuseies aquilo”. E ainda os usos e costumes opressores.

Vale aqui uma parada para nos examinarmos a nós mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e não nos deixemos submeter de novo a jugos de escravidão!”. Celebremos a Liberdade em Cristo! O apóstolo Paulo traz àqueles irmãos: Uma afirmação, uma séria advertencia e um conselho valioso. Vejamos: A afirmação: “Fomos Chamados à Liberdade!”; A séria Advertência: “Não se deixem escravizar para não anular o que a graça realizou!”; e O Conselho valioso: “A nossa liberdade é limitada pelo amor de uns para com os outros!”. O que aprendemos aqui? Celebremos a liberdade conquistada por Cristo para nós de maneira tão sofrida, e não nos deixemos submeter a qualquer tipo de jugo de escravidão, imposta por homens! Atentemos! Nadia Malta

 

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