POR MEIO DE CRISTO SOMOS LIVRES PARA FAZER A VONTADE DE DEUS!
“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão; Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos; Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Gálatas 5:1; 13-17.
A carta aos Gálatas bem poderia ser chamada
de Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que mesmo? A
nossa liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos transportou do
reino de trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de todo jugo da
Lei. Ele levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso e da culpa
que nos esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das forças
infernais. Tudo se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer, já
andamos em vitória por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e
sonoro aleluia! Os judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios,
fazendo-os retroceder da liberdade já alcançada.
Dentro das sociedades pagãs da época haviam
cerimônias de castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo
lembra dessas cerimônias praticadas e deseja que fossem mutilados os que
incitavam os cristãos gentios à rebeldia contra o que a Graça já havia realizado. Embora o apóstolo
se refira à liberdade que seus leitores tinham em Cristo, ele faz questão de
ressaltar, que essa liberdade não é licença para pecar. Ela é limitada pelo
amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos outros, não podemos
esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam provocado divisões
e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles irmãos que contendiam
se mordendo e devorando uns aos outros, para que não fossem mutuamente
destruídos. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de práticas
legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se submeter a
jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de dias,
meses e anos. O tal “não proves isto ou
não manuseies aquilo”. E ainda os usos e costumes opressores.
Vale aqui uma parada para nos examinarmos a
nós mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o
tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de
nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao
Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na
Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e
não nos deixemos submeter de novo a jugos de escravidão!”. Celebremos a Liberdade
em Cristo! O apóstolo Paulo traz àqueles irmãos: Uma afirmação, uma séria
advertencia e um conselho valioso. Vejamos: A afirmação: “Fomos Chamados à Liberdade!”; A séria Advertência: “Não se deixem escravizar para não anular o
que a graça realizou!”; e O Conselho valioso: “A nossa liberdade é limitada pelo amor de uns para com os outros!”.
O que aprendemos aqui? Celebremos a liberdade conquistada por Cristo para nós
de maneira tão sofrida, e não nos deixemos submeter a qualquer tipo de jugo de
escravidão, imposta por homens! Atentemos! Nadia Malta
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