FOMOS CHAMADOS PARA UMA ENTREGA REAL!
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o
vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. Romanos 12:1,2.
Há aqui uma santa
convocação para que busquemos uma transformação genuína a fim de que possamos
desfrutar da vontade boa, agradável e perfeita de Deus! O contexto desses
versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos
fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isso, algumas ordenanças
precisam ser observadas. A salvação em Jesus é uma obra completa e Ele deseja
que a desfrutemos como um todo. A morte vicária de Jesus na cruz do calvário,
não significa apenas um seguro contra o fogo do inferno. Temos o nosso espírito
recriado pelo Espírito de Deus, nos tornamos novas criaturas, através do Novo
nascimento. Como meio de domar os
desejos da carne que habitavam em nós, no trato passado, O Senhor ordena uma
transformação pela renovação da nossa mente, por meio da sua Santa Palavra. Com
essa obra completa realizada em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele
planejou para nós. Ler a Palavr de Deus, meditar nela, fazendo que ela ocupe o
nosso pensamento nos fará praticá-la. Os
nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A
boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem
ocupado a nossa mente? O QUE TEMOS ARMAZENADO EM NOSSOS DEPÓSITOS ESPIRITUAIS?
Jesus planejou para nós uma
vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que
tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para
cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto,
temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas. É fato que estamos distantes de experimentar a
plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior
problema para a maioria esmagadora dos cristãos é que a Palavra de Deus, que
deveria ser regra de fé e prática, não é uma realidade em suas vidas. Aqui o
apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo e contínuo.
Será que estamos dispostos? O apóstolo no texto citado apresenta três
ordenanças para corrigir essa deficiencia em nossa vida espiritual. Vejamos:
Primeira ordenança: “Apresenteis o vosso
corpo por sacrifício vivo...”;
Segunda ordenança: “Não vos
conformeis com o presente século”; e Terceira ordenança: “Transformai-vos pela renovação da vossa
mente”. Qual o propósito para acatarmos essas ordenanças? “Para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus”.
O que aprendemos aqui
quanto a experimentar a vontade de Deus e vivermos libertos de todo o jugo? Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos
de resistir a esse soberano trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos
coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo
numa consagração contínua. Não imitemos o mundo ou nos conformemos a ele, somos
cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra. Renovemos a
nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela
e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade
proposto pelo Senhor e, só então, experimentaremos a manifestação da vontade
boa, agradável e perfeita do Pai Celestial. Que nos apliquemos a esse santo
aprendizado e veremos a glória de Deus! Nadia Malta
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