O SENHOR JÁ NOS RESGATOU DA MALDIÇÃO DA LEI: ESTÁ CONSUMADO!
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro )”. Gálatas 3:8-13”.
O texto lido é dos mais ricos da epístola,
pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os
rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos
experimentá-la. Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos
benditos. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos judaizantes
haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de Cristo e outra vez se deixavam
atemorizar pelas exigências da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar para o
Cristo, crer nele e recebê-lo como Senhor e Salvador pessoal é a maior, mais
significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Essa experiência pessoal é redentora, resgatadora
e perdoadora. É salvífica e regeneradora. Não se trata aqui de uma
religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do
homem, vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só a partir dessa morte
e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história. Muitos até andam
nos meios cristãos por um tempo, chegam a se envolver na obra de Deus, mas
nunca foram regenerados de fato, esses voltam a chafurdar na lama, que é o seu
habitat natural! Então, salvação se perde? A resposta é um sono e retumbante
NÃO, mas aqueles mencionados, nunca foram regenerados e salvos de fato, eram
arremedos de cristãos! Os regenerados pelo Cristo não se degeneram!
Jesus vai além das expectativas humanas. Não
havia meios do homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão.
Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo
como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem
mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para
Ele. Não há mais maldição sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito
por nós! Aleluia, que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as
maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a graça e desdenhando do
sacrifício vicário de Cristo na cruz do Calvário. Éramos malditos por que em
Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber
Jesus como Senhor e Salvador pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito. O
castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras já fomos
sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas, mas
fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos
impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ
CONSUMADO! Ou seja, a obra está
absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer!
O próprio Senhor pregou as Boas Novas para
Abraão, tirando-o da idolatria e transformando-o no pai da fé. E todos os que
creem no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos mais malditos,
mas benditos de Papai! Que o Senhor nos faça enxergar isto! Olhemos para alguns
pontos do texto que nos garantem uma vida debaixo da bênção do Senhor. Vejamos:
Primeiro ponto: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o Evangelho a
Abraão; Segundo ponto: O pacto da fé diz que o “Justo viverá pela fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas
a fé no Cristo; e Terceiro ponto: Cristo mesmo sendo inocente a si mesmo se deu
para sofrer a penalidade da Lei em nosso lugar! O que aprendemos aqui? A obra
de Cristo está completa, está CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos
do Senhor! Creiamos nisto e não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino
que roube a centralidade da obra de Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o
Espírito da Graça aplique esta porção da Palavra ao nosso coração. Nadia Malta
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