EXERCITEMOS COMPAIXÃO!
https://www.youtube.com/watch?v=AcNLy5flft8&t=43s
“Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança”. Lc.7.11-17.
Atentemos para a compaixão
e a responsabilidade que devemos ter para com todos os desesperados, perdidos e
aflitos ao nosso redor. O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho
único de uma viúva, imediatamente no dia seguinte a cura do servo de um
centurião. O episódio evidencia a compaixão de Jesus, levando vida ao que
estivera morto. O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de
corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas
em sua soberania resolveu usar a você e a mim, mesmo apesar de nós. Ele já nos
capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia, que infelizmente tem
sido tão negligenciada. O Senhor deu a mesma oportunidade a cada um de nós, que
é o fato de estarmos vivos sobre a terra e ainda nos deu dons para que os
multipliquemos em sua obra. O Rei está voltando e prestaremos contas do que a
nós foi confiado.
As dificuldades ao nosso
redor são oportunidades de Deus para exercitarmos compaixão. A nossa oração é
para que este sentimento de compaixão produza um “Novo Normal”, especialmente
nos que se dizem cristãos! Que façamos a diferença e façamos diferente do que
acontecia no passado quando cada um estava preocupado apenas com suas próprias
dores e necessidades. A hora da dor e da necessidade do outro é a hora da Graça
se fazer presente anunciando que nem tudo está perdido! Precisamos sair dos
nossos redutos e estender a mão ao necessitado, alimentar o faminto, ser
compassivo com todos que nos procuram. Temos nos trancado em nossos redutos tão
envolvidos em eventos, que perdemos de vista as dores que não doem em nossa
carne, até que as sintamos doer em nós!
Perdemos tanto tempo brigando por coisas sem importância, enquanto
multidões caminham a passos largos para a perdição! Como crerão se não tem quem
pregue? Que hoje possamos dizer: “Eis-me
aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo
chegará, tomara que haja liquidez para saldá-la! Seremos cobrados pela
liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos!
O texto todo fala de duas
multidões, a primeira celebrava a cura do servo de um centurião, que estava à
morte, no entanto gostaria de focar na Segunda Multidão: Liderada por uma
viúva, lamenta a morte. O que aprendemos aqui? A verdadeira Vida sempre
prevalece à morte. Precisamos aprender com o Senhor da Vida a exercitar
compaixão pelos perdidos ao nosso redor e ir até eles levando vida. Precisamos
ser canais para trazer os mortos em delitos e pecados de volta a vida! O
exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A
compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se
dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se
move em sua direção para mitigar o sofrimento. Finalmente, Não podemos perder
de vista que o Senhor continua procurando homens e mulheres de corações
compassivos que possam levar vida aos que estão mortos ao seu redor. E são
muitos os mortos /vivos ou vivos/mortos ao nosso redor! Atentemos! Nadia Malta
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