TÃO SOMENTE CONFIEMOS, O
SENHOR FEZ E FARÁ MARAVILHAS!
“Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor
fará maravilhas no meio de vós. Porque há de acontecer que, assim que as
plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a
terra, pousem nas águas do Jordão, serão elas cortadas, a saber, as que vêm de
cima, e se amontoarão. Tendo partido o
povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da
Aliança diante do povo; e, quando os que
levavam a arca chegaram até ao Jordão, e os seus pés se molharam na borda das
águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os
dias da sega), pararam-se as águas que
vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adã, que fica
ao lado de Sartã; e as que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram
de todo cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó. Porém os sacerdotes que levavam a arca da
Aliança do Senhor pararam firmes no meio do Jordão, e todo o Israel passou a pé
enxuto, atravessando o Jordão”. Josué 3. 5, 13-17.
Deus operou maravilhas no
passado e quer operar hoje em nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus
com o mundo, uma contaminação que assombra! O Senhor tem requerido do seu povo
um andar em santificação e honra diante Dele! E quando falamos em santificação
não estamos falando de “santarronice exterior’ para impressionar os tolos, mas
uma separação das práticas e inclinações consideradas pelo mundo como “normais”!
Tenhamos cuidado com a “normalidade “apregoada pelo mundo e orquestrada pelo
adversário! Para entendermos melhor o
texto lido, olhemos para o passado: O povo de Deus havia se acostumado aos
hábitos egípcios durante os 430 anos de cativeiro. Josué agora, instruído por
Deus requeria uma mudança nos hábitos, nos valores, nos costumes e na crença do
povo que havia se contaminado com a maneira de ser pagã dos egípcios. O Senhor
deu instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes. Se quisermos fazer
travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando ou seja,
nos separando das práticas consideradas normais pelo mundo.
O andar diário com o Cristo
ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás, o discipulado do cristão só
termina quando ele fechar os olhos nesta terra. Não estamos dizendo que devemos
ficar numa bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos que não
conhecem o Cristo, mas não nos contaminar com suas práticas malignas. O próprio
Jesus nos ensinou essa lição. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não
que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal. Graça de Deus não é licença
para pecar. A vida do povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou
desde a saída de Abraão de Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia
e que lhe seria mostrada pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó
e sua família atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo
atravessou o Mar Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias
tem um propósito santificador de Deus para seu povo. Santificação não é uma
máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembléias solenes, nem clichês
e cacoetes pentecostais para impressionar os tolos, ou ainda maneiras de
emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e
contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente aonde
quer que estejamos, para que Cristo seja revelado tanto em nós, quanto através
de nós, mesmo apesar de nós!.
Santificação é a mais sublime das maneiras de
cultuar ao Senhor! O texto apresenta dois princípios inegociáveis para uma vida
de travessias vitoriosas. Vejamos: Primeiro princípio: Santificação; e Segundo
princípio: Passos ousados de fé. No sentido posicional já somos santos ou seja,
separados para Deus. Contudo, ainda
precisamos crescer em santificação Progressiva e contínua até o Dia de Cristo
Jesus quando seremos glorificados à semelhança do Senhor! Essa santificação
progressiva nos vai aproximando a cada dia mais e mais do Senhor! Em segundo
lugar precisamos dar Passos ousados de fé. Aquele que foi separado para Deus
ousa, porque sabe em quem crê. Ele é ousado no agir e no falar. Ousadia aqui
não é atrevimento, mas ação confiante Naquele que tudo pode. Foi isso que o
povo de Deus fez na travessia do Jordão. E é isso que precisamos fazer hoje! Nadia
Malta
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