terça-feira, 7 de maio de 2024

Meditação/Nadia Malta/SOMOS UMA GUERRA CIVIL AMBULANTE: VENÇAMOS A NÓS MESMOS NA FORÇA DO SENHOR!

 SOMOS UMA GUERRA CIVIL AMBULANTE: VENÇAMOS A NÓS MESMOS NA FORÇA DO SENHOR!

A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram”. Mt 4. 1-11. 


O texto lido é um dos mais intrigantes relatados pelos Evangelhos. Ele começa dizendo que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Como entender essa ação do Espírito Santo? Antes de entrarmos no propósito dessa tentação, é preciso lembrar que assim como o primeiro Adão confrontou Satanás, o último Adão (JESUS) também o confrontou. Vale à pena salientar aqui que, enquanto o primeiro Adão se deparou com Satanás em um belo e atraente Jardim cercado de tudo o que precisava para viver confortavelmente, Jesus (o segundo Adão) o enfrentou num deserto abrasador, depois de um longo jejum de 40 dias e 40 noite. Adão perdeu a batalha, encerrando a humanidade no pecado e na morte. Mas Jesus venceu aquela batalha contra Satanás e continuou vencendo-o em outras tantas, culminando em sua vitória final na cruz do Calvário e nos habilitou a vencer!  Por tudo isso, a idéia central aqui é ressaltar que o propósito da tentação de Jesus é mostrar que ele foi tentado para que toda criatura no céu, na terra e debaixo dela soubesse que ele é o grande CONQUISTADOR! Ele desmascarou Satanás e suas táticas e o derrotou. Por causa de sua vitória, podemos vencer toda e qualquer tentação.  Quando cedemos às tentações, o fazemos porque assim o queremos ao atender os apelos da velha carne, que jamais se converte, precisa ser domada e cabe a nós fazer isso!

 Há duas grandes salas de aula de Deus: O Vale (também chamado por alguns de estreito de Jeová) e o Deserto. Toda vez que somos levados pelo Espírito Santo para uma delas, já vamos habilitados para sair vencedores. Enquanto no Vale aprendemos a vencer as provações: Enfermidades, dificuldades financeiras, perseguições, perdas e dores; No Deserto aprendemos a lidar e vencer nossas próprias inclinações e fraquezas (as tentações). É no deserto que aprendemos a dizer NÃO ao Mundo, ao Diabo e a Carne. Jesus resistiu à tentação como homem, não como Deus. Não devemos imaginar que ele usou seus poderes divinos para derrotar o diabo. Ele usou os mesmos recursos espirituais colocados à nossa disposição: O  poder do Espírito Santo e o poder da Palavra (está escrito). A tentação envolve a vontade e os desejos e Jesus veio para fazer a vontade do Pai e deseja que assim o façamos! A tentação de Jesus foi real e teve como alvo o apelo às três areas distintas da nossa natureza humana. Vejamos: Primeira área: Apelo à satisfação Dos apetites  carnais, insinuando falta de amor e cuidado de Deus; Segunda área: O Apelo ao orgulho e a vaidade, propondo um exibicionismo; e Terceira área: O Apelo a fugir do sofrimento. Um atalho para o reino! Para chegarmos ao Reino de Deus não há atalho, só o Caminho chamado Cristo!

Que lições aprendemos aqui? Há duas grandes salas de aula de Deus: O Vale e o Deserto. O primeiro é o lugar das provações e o segundo o lugar das tentações. Todos nós experimentamos a ambos! Se o adversário foi ousado para tentar o Filho de Deus, o que ele não fará conosco? Por isso é preciso vigilância e oração. A tentação em si não é pecado. Para ilustrar essa verdade Lutero, o reformador, disse: “Não podemos impedir que o passarinho sobrevoe a nossa cabeça, mas podemos impedi-lo de fazer ninho sobre ela”. A Palavra de Deus levada à sério através da obediência e a presença do Espírito Santo em nós garantem a vitória sobre as tentações.  Jesus enfrentou e venceu a tentação, para nos habilitar a vencer também. Já somos vocacionados para a vitória. Nadia Malta

 

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