RELIGIOSIDADE MECÂNICA E EXTERIOR NÃO PRODUZ VERDADEIRO TESTEMUNHO!
“Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber”! Lucas 11.37-44.
A religiosidade exterior não
produz verdadeiro testemunho! Só um relacionamento intimo com o Cristo vivo
produz genuino testemunho! É possível enganar pessoas com as nossas exterioridades, não o Senhor!
Trazemos aqui um alerta, especialmente
aos que se dizem cristãos, para a
necessidade de buscar um relacionamento
íntimo com o Senhor Jesus Cristo que produza um verdadeiro testemunho. Depois
de Jesus contar a parábola da Candeia, que fala sobre o propósito da luz
colocada no velador para que seja manifesta em todo o ambiente, ele foi
convidado por um fariseu para comer com ele. O anfitrião estranha o fato de
Jesus não se lavar para comer, prática
comum no ritual religioso judaico. Jesus aproveita, então, aquela oportunidade
para ministrar uma das mais preciosas e precisas lições sobre o perigo da
religiosidade de aparência. Temos falado exaustivamente sobre os dias maus que
temos vivido sobre a terra, bem como da necessidade de manifestarmos o
verdadeiro cristianismo que é relacional e não feito de ritos e práticas
exteriores. Só o relacionamento íntimo e real com o Cristo vivo produz
testemunho autêntico, convincente e irrefutável como a luz de uma candeia no
alto do velador que alumia todo o ambiente!
O texto citado apresenta o
tríplice Ai de Cristo. (Ai significa tanto imprecação, ira, quanto tristeza e
pesar ou lamentação por algo). Jesus aqui tanto condena quanto lamenta.
Vejamos: Primeiro Ai: Contra os que colocam as práticas religiosas acima da
justiça e do amor de Deus; Segundo Ai: Contra os que colocam a honra dos homens
acima da glória de Deus; e Terceiro Ai: Contra os aparentemente piedosos, mas
que guardam imundícia dentro de si. Estamos vivendo tempos de relacionamentos
líquidos, cada vez mais voláteis em todos os níveis, especialmente no âmbito
espiritual. Não há consistência e muito menos durabilidade. E os que se dizem
cristãos acabam importando essa tendência mundana para os guetos cristãos.
Esses têm procurado priorizar a exterioridade dos ritos e colocado essas
liturgias vazias acima da justiça e do amor do Senhor. Esquecem-se que o Senhor não se impressiona com essas
exterioridades. O Senhor sonda mentes e perscruta corações, para dar a cada um
segundo as suas obras.
Vivemos um tempo de
idolatrias às celebridades, sempre colocadas acima da glória de Deus! São
políticos, artistas, e líderes religiosos que a si mesmos se deixam cultuar.
Misericórdia! Há um abismo que separa a religiosidade de fachada e o verdadeiro
relacionamento íntimo com o Cristo vivo! O terceiro Ai de Jesus já citado vai
para os exteriormente piedosos, os cheios de regras, mas que carregam em seu
interior toda sorte de imundícia. E essa prática farisaica parece que tem feito
escola através dos séculos. O que aprendemos aqui? Há uma necessidade cada vez
maior e mais urgente de buscarmos um
relacionamento íntimo com o Senhor através da oração, da leitura sistemática, da
meditação e da prática da Palavra de Deus. Aliás, essas ações não podem ser
dissociadas, do contrário, seremos grandes farsas como cristãos! Só a Palavra
de Deus salva, liberta e produz autentico testemunho. O que temos manifestado,
afinal, uma Religiosidade exterior ou um Relacionamento intimo e transformador
com oCristo Vivo? Fica a reflexão! Nadia
Malta
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