segunda-feira, 13 de maio de 2024

Meditação/Nadia Malta/RELIGIOSIDADE MECÂNICA E EXTERIOR NÃO PRODUZ VERDADEIRO TESTEMUNHO!

 RELIGIOSIDADE MECÂNICA E EXTERIOR NÃO PRODUZ  VERDADEIRO TESTEMUNHO!

Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa.  O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer.  O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo.  Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber”! Lucas 11.37-44. 


A religiosidade exterior não produz verdadeiro testemunho! Só um relacionamento intimo com o Cristo vivo produz genuino testemunho! É possível enganar pessoas com  as nossas exterioridades, não o Senhor! Trazemos aqui um  alerta, especialmente aos que se dizem cristãos,  para a necessidade de  buscar um relacionamento íntimo com o Senhor Jesus Cristo que produza um verdadeiro testemunho. Depois de Jesus contar a parábola da Candeia, que fala sobre o propósito da luz colocada no velador para que seja manifesta em todo o ambiente, ele foi convidado por um fariseu para comer com ele. O anfitrião estranha o fato de Jesus não se lavar  para comer, prática comum no ritual religioso judaico. Jesus aproveita, então, aquela oportunidade para ministrar uma das mais preciosas e precisas lições sobre o perigo da religiosidade de aparência. Temos falado exaustivamente sobre os dias maus que temos vivido sobre a terra, bem como da necessidade de manifestarmos o verdadeiro cristianismo que é relacional e não feito de ritos e práticas exteriores. Só o relacionamento íntimo e real com o Cristo vivo produz testemunho autêntico, convincente e irrefutável como a luz de uma candeia no alto do velador que alumia todo o ambiente!

O texto citado apresenta o tríplice Ai de Cristo. (Ai significa tanto imprecação, ira, quanto tristeza e pesar ou lamentação por algo). Jesus aqui tanto condena quanto lamenta. Vejamos: Primeiro Ai: Contra os que colocam as práticas religiosas acima da justiça e do amor de Deus; Segundo Ai: Contra os que colocam a honra dos homens acima da glória de Deus; e Terceiro Ai: Contra os aparentemente piedosos, mas que guardam imundícia dentro de si. Estamos vivendo tempos de relacionamentos líquidos, cada vez mais voláteis em todos os níveis, especialmente no âmbito espiritual. Não há consistência e muito menos durabilidade. E os que se dizem cristãos acabam importando essa tendência mundana para os guetos cristãos. Esses têm procurado priorizar a exterioridade dos ritos e colocado essas liturgias vazias acima da justiça e do amor do Senhor. Esquecem-se  que o Senhor não se impressiona com essas exterioridades. O Senhor sonda mentes e perscruta corações, para dar a cada um segundo as suas obras.

Vivemos um tempo de idolatrias às celebridades, sempre colocadas acima da glória de Deus! São políticos, artistas, e líderes religiosos que a si mesmos se deixam cultuar. Misericórdia! Há um abismo que separa a religiosidade de fachada e o verdadeiro relacionamento íntimo com o Cristo vivo! O terceiro Ai de Jesus já citado vai para os exteriormente piedosos, os cheios de regras, mas que carregam em seu interior toda sorte de imundícia. E essa prática farisaica parece que tem feito escola através dos séculos. O que aprendemos aqui? Há uma necessidade cada vez maior e mais urgente de buscarmos  um relacionamento íntimo com o Senhor através da oração, da leitura sistemática, da meditação e da prática da Palavra de Deus. Aliás, essas ações não podem ser dissociadas, do contrário, seremos grandes farsas como cristãos! Só a Palavra de Deus salva, liberta e produz autentico testemunho. O que temos manifestado, afinal, uma Religiosidade exterior ou um Relacionamento intimo e transformador com oCristo Vivo? Fica a reflexão!  Nadia Malta

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