OREMOS E SIGAMOS CONFIANTES! DEUS ESTÁ AGINDO!
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“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra”?Lc. 18.1-8.
O Tribunal daquela época, não era o prédio
sofisticado de hoje, mas uma tenda móvel que se movia no horário e itinerário
estipulado pelo juiz. Este se sentava em seu interior com toda a pompa, sempre
cercado de assistentes, que por sua vez “facilitavam” o acesso ao juiz daqueles
que traziam seus pleitos em troca de “favores financeiros”. Em se tratando de uma viúva, ela precisava
superar pelo menos três grandes obstáculos: Primeiro: Pelo fato de ser mulher,
praticamente não existia socialmente. Não poderia pleitear suas causas. Não
tinha voz nem vez. Segundo: Como era viúva, não possuía quem a representasse perante
o tribunal. Por último: Era pobre e mesmo que quisesse, não poderia pagar
suborno aos assistentes do juiz para que lhe fosse permitido o acesso. Assim,
era absolutamente impossível achegar-se ao juiz. Todo esse arrazoado inicial é
para que possamos compreender a impossibilidade de tal viúva em ter a sua
demanda resolvida. Contudo, nos chama atenção que essa mulher, mesmo em
circunstâncias tão adversas, não desistiu. A idéia central aqui é precisamente
esta: “Não desistir diante das impossibilidades e orar sempre confiantes nos
agires do Senhor, o Supremo e Soberano Juiz!”.
As maiores e mais hostis batalhas em nossas
vidas como filhos de Deus, são ganhas de joelhos dobrados em oração. Diz o
apóstolo Paulo falando aos Corintios: “De
todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas
não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não
destruídos”. O Senhor Jesus sabia das lutas e das impossibilidades que seus
discípulos enfrentariam depois de sua partida, por isso tratou de instruí-los a
usar a maior força bélica que eles poderiam dispor: A ARTILHARIA DA ORAÇÃO!
Lucas é chamado de o Evangelho da Oração e no texto lido, Jesus usa uma
parábola para ministrar o dever de orar sempre e nunca desistir. Ao ensinar
seus discípulos a não desistir de orar, Jesus apresenta três contrastes.
Vejamos o Primeiro contraste: O Contraste entre orar e esmorecer; Segundo
contraste: O contraste entre a viúva e os escolhidos; e Terceiro contraste: O
contraste entre o juiz iníquo e o Supremo Juíz e Pai Celestial!
O que aprendemos aqui? Como aquela viúva, não
devemos desistir da luta; antes devemos batalhar em oração continuamente. Se
uma viúva desvalida e estrangeira recebeu o que necessitava, o que não poderá
receber os filhos e herdeiros de Deus? Deus não é como aquele juiz egoísta; ele
não é “pirangueiro” como costumamos dizer aqui em Pernambuco, ele é um Deus de
derramar e derrama profusamente sobre os seus. Ele se torna galardoador dos que
o buscam em verdade. Sigamos perseverantemente sem esmorecer ou desistir e a
vitória chegará! Nadia Malta
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