O SENHOR É A NOSSA BANDEIRA!
“Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso,
ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque;
amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão.
Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém,
Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel
prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos
de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele,
e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o
outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué
desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o SENHOR a
Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei
de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou
um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira. E disse: Porquanto o SENHOR
jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração”. Êx.
17.8-16
Despertemos e vigiemos em
oração, por causa das astutas ciladas do adversário! Ele não desiste nunca e
está sempre mudando de estratégia! Não permitamos que ele alcance seu intento! O
episódio lido fala da perseguição dos amalequitas ao povo de Israel na
travessia do deserto. Eles faziam parte de uma tribo de beduínos que vivia no
sul da Palestina, segundo Dr. Russel Shedd. Provavelmente eram descendentes de
Esaú. Possuíam uma natureza opositora e traiçoeira, eram ferrenhos inimigos de
Israel e considerados um tipo de satanás nas Escrituras Sagradas. Não podemos
perder de vista a vigilância que devemos ter, bem como as estratégias que devemos
usar nas lutas contra os nossos opositores, os amalequitas modernos, que estão
por toda a parte e não se cansam de tramar contra o povo de Deus. A jornada do
servo de Deus nesta vida é uma contínua batalha. O nosso adversário não nos dá
trégua, está sempre à espreita para nos atingir com seus dardos inflamados, seu
propósito é roubar, matar e destruir, sempre.
O apóstolo Paulo em Efésios
diz que a nossa luta não é contra sangue e carne (seres humanos), mas contra
principados e potestades, contra os príncipes espirituais da maldade nas
regiões celestes, por isso devemos nos fortalecer no Senhor e na força do seu
poder, nos revestindo com toda a armadura de Deus para poder ficar firmes
contra as astutas ciladas do maligno. Essa é uma verdade que não podemos
esquecer hora nenhuma! O grande problema é que esquecemos e negligenciamos a
batalha e é exatamente aí que somos apanhados. Não se iluda onde há uma luta
humana, seja em que área for, há uma ação amalequita por trás. Por isso, a
oração vigilante e a vida no altar continuamente nos garantirão a vitória em
todas as investidas. Moisés oferece ao povo sete estratégias para vencer a
batalha. Atentemos para elas: Primeira estratégia: Lutar e não desistir;
Segunda estratégia: Buscar os lugares Altos; Terceira estratégia: Levantar as
mãos em oração de fé; Quarta estratégia: Buscar parceiros de oração; Quinta
estratégia: Não temer o inimigo; Sexta estratégia: Levantar um altar e sobre ele
hastear a bandeira do Senhor; e Sétima estratégia: Não negligenciar a vigilância!
O que esse texto nos
ensina? Prestemos atenção nos amaleques contemporâneos ao nosso redor, a nossa
luta nunca é contra seres humanos, mas contra forças espirituais do mal nas
regiões celestes, usando seres humanos ! Não desistamos da luta! Devemos buscar
os lugares altos da fé perseverante e da meditação nas promessas de Deus.
Levantemos as mãos em oração incessante até a vitória chegar. Busquemos parceiros de oração, não fiquemos na batalha
sozinhos. Não tenhamos medo, o inimigo será destruído. Levantemos a Bandeira do
Senhor aonde quer que estejamos. Testemunhemos sempre sobre os feitos de Deus. Vigiemos
sempre, as batalhas são muitas e a guerra só acaba quando deixarmos a terra e
passarmos à eternidade. Nadia Malta
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