sexta-feira, 17 de maio de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É A NOSSA BANDEIRA!

 O SENHOR É A NOSSA BANDEIRA!

                                                                                


Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão. Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira. E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração”. Êx. 17.8-16

Despertemos e vigiemos em oração, por causa das astutas ciladas do adversário! Ele não desiste nunca e está sempre mudando de estratégia! Não permitamos que ele alcance seu intento! O episódio lido fala da perseguição dos amalequitas ao povo de Israel na travessia do deserto. Eles faziam parte de uma tribo de beduínos que vivia no sul da Palestina, segundo Dr. Russel Shedd. Provavelmente eram descendentes de Esaú. Possuíam uma natureza opositora e traiçoeira, eram ferrenhos inimigos de Israel e considerados um tipo de satanás nas Escrituras Sagradas. Não podemos perder de vista a vigilância que devemos ter, bem como as estratégias que devemos usar nas lutas contra os nossos opositores, os amalequitas modernos, que estão por toda a parte e não se cansam de tramar contra o povo de Deus. A jornada do servo de Deus nesta vida é uma contínua batalha. O nosso adversário não nos dá trégua, está sempre à espreita para nos atingir com seus dardos inflamados, seu propósito é roubar, matar e destruir, sempre.

O apóstolo Paulo em Efésios diz que a nossa luta não é contra sangue e carne (seres humanos), mas contra principados e potestades, contra os príncipes espirituais da maldade nas regiões celestes, por isso devemos nos fortalecer no Senhor e na força do seu poder, nos revestindo com toda a armadura de Deus para poder ficar firmes contra as astutas ciladas do maligno. Essa é uma verdade que não podemos esquecer hora nenhuma! O grande problema é que esquecemos e negligenciamos a batalha e é exatamente aí que somos apanhados. Não se iluda onde há uma luta humana, seja em que área for, há uma ação amalequita por trás. Por isso, a oração vigilante e a vida no altar continuamente nos garantirão a vitória em todas as investidas. Moisés oferece ao povo sete estratégias para vencer a batalha. Atentemos para elas: Primeira estratégia: Lutar e não desistir; Segunda estratégia: Buscar os lugares Altos; Terceira estratégia: Levantar as mãos em oração de fé; Quarta estratégia: Buscar parceiros de oração; Quinta estratégia: Não temer o inimigo; Sexta  estratégia: Levantar um altar e sobre ele hastear a bandeira do Senhor; e Sétima estratégia: Não negligenciar a vigilância!

O que esse texto nos ensina? Prestemos atenção nos amaleques contemporâneos ao nosso redor, a nossa luta nunca é contra seres humanos, mas contra forças espirituais do mal nas regiões celestes, usando seres humanos ! Não desistamos da luta! Devemos buscar os lugares altos da fé perseverante e da meditação nas promessas de Deus. Levantemos as mãos em oração incessante até a vitória chegar. Busquemos  parceiros de oração, não fiquemos na batalha sozinhos. Não tenhamos medo, o inimigo será destruído. Levantemos a Bandeira do Senhor aonde quer que estejamos. Testemunhemos sempre sobre os feitos de Deus. Vigiemos sempre, as batalhas são muitas e a guerra só acaba quando deixarmos a terra e passarmos à eternidade. Nadia Malta

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