QUE O SENHOR OUÇA O NOSSO CLAMOR!
“Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda. No caminho em que ando, me ocultam armadilha. Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse. A ti clamo, SENHOR, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes. Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu. Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem.”. Salmos 142
O salmista Davi aqui como em muitas outras
passagens dos salmos apela para o socorro de Deus. Embora não saibamos ao certo
a situação histórica que gerou essa súplica, sabemos que ele foi um homem de
muitos combates. O livro dos salmos é a grande escola de oração da Bíblia
sagrada. Ali encontramos as mais sinceras orações que brotaram de corações
absolutamente rasgados diante do Pai celestial. É na hora das dores mais
atrozes que as nossas máscaras caem e nos desnudamos perante o Senhor. Há momentos
que o melhor que temos a fazer é recolher o braço de carne e dar um basta às
tolas tentativas humanas para resolver os embates. Aquietar-nos na presença de
Deus e esperar como o profeta Habacuque a resposta dele à nossa queixa é o
melhor que temos a fazer nessas horas de agonias profundas.
A
antiga canção popular diz que “há dias que a gente se sente como quem partiu ou
morreu”. Vezes sem conta nos sentimos assim! A sensação de desamparo aqui acolá
nos embosca nos deixando completamente impotentes. Aí, é quando o próprio Davi
em outro salmo nos diz: “Entrega o teu
caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará!”. Ou ainda, atentemos
para as palavras de outro salmista: “Elevo
os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus
e a terra!”. Na oração que gerou este salmo o salmista manifesta
sentimentos que são nossos velhos conhecidos: Ele sente-se encarcerado, com seu
espírito esmorecido; Ele não encontra nenhum lugar onde possa se refugiar. Ele
anseia por socorro do céu. Quantos de nós já não temos nos sentido assim à
semelhança do salmista?
Qual
o Resultado da queixa do salmista: Ele encontra refúgio em Deus. Por pior que
seja a tribulação o Senhor é o nosso alto refugio. O salmista expõe aquilo que
o aflige. Exponhamos também exaustivamente aquilo que nos aflige diante do
Senhor. Choremos as nossas dores e deixemos que o Senhor ao seu tempo nos
console e acuda. Sim, porque Ele vem em nosso auxílio. Nada substitui o entrar
em nosso quarto e falar ao nosso Pai que vê em secreto e Ele que vê em secreto
nos recompensará! Clamemos ao Senhor, a
resposta vem! A resposta do Senhor gera ações de graças e testemunho. Confiemos tão somente Nele! Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário