CHAMADOS À SANTIFICAÇÃO!
“Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque
amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes,
dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram, pois,
a arca da Aliança e foram andando adiante do povo”. Josué 3. 5.
Que busquemos como povo de Deus um viver
separado das práticas mundo. O texto na
realidade, começa no versículo 1 deste capítulo e conta a história da travessia
do rio Jordão pelos Israelitas, sob o comando do general Josué, rumo a Jericó.
O povo precisava atravessar o rio e tomar posse da Terra Prometida, contudo,
para que eles tivessem sucesso nessa jornada uma coisa era necessária:
Santificação. Santificação não é impecabilidade, já falamos disso inúmeras
vezes, mas uma inclinação para fazer a vontade de Deus bem como uma consciência
daquilo que lhe desagrada. Deus operou maravilhas no passado e quer operar hoje
em nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus com o mundo, uma contaminação
que impressiona! O andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado
santificador. Aliás, o discipulado do cristão só termina quando ele fechar os
olhos nesta terra. Não estamos dizendo que devemos ficar reclusos numa bolha ou
mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos pecadores, mas não nos contaminar
com suas práticas.
O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em
sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não que nos tire do mundo, mas que nos
livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar. Temos a tendência natural
de criticar os antigos pelo fato de Deus se manifestar a eles de forma
portentosa e ainda assim, eles prevaricavam, entristecendo o coração de Deus.
No entanto, se formos bastante honestos veremos que fazemos pior do que eles,
pois o Espírito de Deus não está apenas ao nosso lado, mas dentro de nós. E o
temos entristecido com as nossas atitudes, nos associando ao mundo quanto as
suas práticas e métodos e nos rendendo às inclinações da nossa carne. A vida do
povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou desde a saída de Abraão de
Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada
pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família
atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar
Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um
propósito santificador de Deus.
Santificação não é uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas
assembleias solenes, nem clichês e cacoetes pentecostais ou carismáticos para
impressionar os tolos, ou ainda maneiras de emboscar o Espírito Santo para que
Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e contínua compulsão de fazer a
vontade de Deus e interferir positivamente aonde quer que estejamos, para que
Cristo seja revelado através de nós.
Santificação é a mais sublime das maneiras de
cultuar ao Senhor. É temor do Senhor e vida no altar e altar é lugar de
rendição e de morte! A santificação através de um discipulado relacional e
experiencial com o Senhor tem o propósito de produzir Cristo em Nós. “A
natureza humana liberta da escravidão do pecado é capaz de espantosa santidade”
diz Brennan Mainning em seu livro A Assinatura de Jesus. O que Deus está requerendo de nós hoje? O
Texto aponta para dois princípios: Primeiro princípio: Santificação; e Segundo
Princípio: Passos ousados de fé! Temos falhado na prática de ambos! O que
aprendemos aqui? Quantos de nós estamos precisando atravessar o Jordão da
incredulidade, da desobediência, da frieza, da apatia, da falta de perdão, da
prostituição, da mágoa, da ira, da indignidade, da impureza, da desonestidade,
da promiscuidade, dos vícios? Há tantos obstáculos a transpor, só depende de
nós, de nos santificarmos e darmos o passo ousado de fé em direção a nossa
vitória. Que façamos assim, em nome de Jesus Cristo, amém! Nadia Malta
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