terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/VIGIEMOS E OREMOS SEM CESSAR!

 VIGIEMOS E OREMOS  SEM CESSAR!

 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mt. 26.41.                                    


As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. A idéia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância, sobretudo,  em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos.

Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e na vigilância. Há sempre aqueles irmãos e irmãs  com os quais nos identificamos, que os procuremos e lhes proponhamos uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para que nos ajudem em oração  a resistir às tentações mais secretas. Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente! Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e verão a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

O texto apresenta três atitudes a serem tomadas para nos tornar vencedores, especialmente em momentos de crise. Vejamos: Primeira Atitude: Reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca; Segunda Atitude: Vigilância; e Terceira Atitude: Orar e levantar intercessores! O que o Espírito de Deus deseja que aprendamos hoje? Busquemos  parceiros de oração e vigilância. A oração de concordância move os céus ao nosso favor. Jamais fiquemos sozinhos  em momentos de intensa luta espiritual. Revelemos o motivo da nossa luta, Jesus revelou o motivo dele aos seus discípulos mais chegados no v.38. Reconheçamos e confessemos diante de Deus as nossas fraquezas e inclinações. Confessemos  também aos nossos parceiros de oração para que possam orar e vigiar conosco e nos  ajudem a resistir às tentações. Vigiemos, fiquemos atentos a esses apelos da carne e não brinquemos com o pecado. Oremos, oremos e oremos sem cessar pedindo ao Senhor que nos fortaleça e liberte das tentações. Nadia Malta.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”. Amós 9:11-15. 

                                                                                  


O texto lido é o desfecho da profecia de Amós. O livro todo fala do juízo de Deus sobre a nação impenitente. A profecia encerra com uma nota de esperança para os arrependidos e isso mostra aos leitores que o Senhor é o Deus de misericórdia e Pai de toda consolação para àqueles que se arrependem e se voltam para ele. O Senhor sonda e conhece mentes e corações e se compadece dos que se quebrantam em sua presença. O Senhor dera ao profeta Amós uma visão dos seus juízos com vistas à correção do seu povo impenitente. A Nação de Israel (reino do norte) tornou-se reprovável por suas obras malignas. O Senhor repreende ali a arrogância, a falta de submissão às autoridades constituídas, a prepotência, a idolatria, a prostituição tanto física quanto espiritual e, sobretudo, a jactância pela prosperidade material nos dias do infiel Jeroboão II. Essa prosperidade fez que o povo relaxasse a sua dependência e compromisso com o Senhor. Em todas as épocas o Senhor levantou profetas para chamar a atenção do seu povo ao arrependimento e voltar-se para ele. A palavra citada tem aplicação final a dias vindouros, por ocasião da segunda vinda de Cristo, quando ele virá para restaurar seu povo e buscar seu Israel espiritual formado de judeus e gentios convertidos de todas as épocas.

O versículo 11 do contexto aponta três promessas de Deus para seu povo arrependido! Vejamos:  Primeira: “Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi”; Segunda: “Repararei as suas brechas; e levantando-o de suas ruínas”; e Terceira: “Restaurá-lo-ei como nos dias da antiguidade”. O abatimento e o jugo de opressão têm sido armas eficazes nas mãos do adversário em todas as épocas, com o fim de derrubar o povo de sua posição em Deus. Que possamos estar atentos a essas investidas. Vários instrumentos do maligno têm sido usados para nos abater. Muitas vezes dentro de nossa própria casa. Reparar as brechas também fala de santificação, de abandono das práticas e inclinações malignas. Só assim, poderá haver uma reconstrução daquilo que foi danificado pelo pecado. Restaurar é devolver a aparência original, e é isso que Deus quer fazer com cada um de nós. Claro que essa promessa tem aplicação completa e total  na segunda vinda de Cristo, mas se aplica também a nós seus filhos, nos dias de hoje, sobretudo, aos caídos e abatidos de espírito.

Qual o resultado das promessas de Deus na vida do seu povo? Alcançaremos e tomaremos posse da herança do Senhor em todas as nações; Quando nos dispomos para Deus como na Igreja primitiva, as coisas começam a acontecer e a fluir sem detença; Pela disponibilidade do povo para Deus, ele mudará a sua sorte, reedificando tudo que fora assolado; e O Senhor estabelecerá e honrará o seu povo para sempre! O que aprendemos aqui? O Senhor deseja nos levantar, reparar tudo que foi danificado pelo pecado e restaurar a nossa vida, devolvendo-nos a essência e aparência original. Seremos os instrumentos dele para alcançar e tomar posse de sua herança em todas as nações. O segredo do nosso sucesso é nos dispor para Deus, sobretudo, através das autoridades constituídas por ele sobre nós. Todo espírito de rebelião é demoníaco.Quando nos dispomos assim para ele em humildade, ele muda a nossa sorte. Seremos restabelecidos em honra para testemunho aos que nos rodeiam. Nadia Malta

domingo, 15 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PERDOEMOS E ALCANÇAREMOS MISERICÓRDIA!

 PERDOEMOS E ALCANÇAREMOS MISERICÓRDIA (Tempo de Faxina)!

https://www.youtube.com/watch?v=JlBcOKoFcHU

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso pai vos perdoará as vossas ofensas”. Mt. 6.12, 14, 15.                  


Os versículos lidos estão inseridos na Oração do Pai Nosso e falam especificamente de uma atitude perdoadora que devemos ter face às ofensas sofridas. Jesus não está mencionando aqui sentimentos, mas atitude, baseada na obediência a Ele. Descobrimos aqui que há uma ligação estreita entre o perdão oferecido aos ofensores e a liberação das bênçãos de Deus sobre nós. E essa é a idéia central do texto citado. Que a grande motivação para perdoar não seja a simples liberação das bênçãos sobre nós, mas o prazer de obedecer ao nosso Pai celestial. Na parábola do credor incompassivo (em Mt. 18. 21-35 ) Jesus ministra a necessidade de perdoarmos os ofensores exercitando o perdão ilimitadamente (70 x 7 por dia). Há muitos servos de Deus com a vida absolutamente travada. Estão salvos, mas miseravelmente infelizes. Nada flui em suas vidas, as portas permanecem fechadas porque são verdadeiros depósitos de lixos emocionais ambulantes. Esses servos são assolados com enfermidades emocionais, físicas e espirituais por causa da postura renitente com relação ao perdão das ofensas recebidas. Perdoar é viver com leveza. Quando o perdão é retido aprisionamos a nós mesmos e aos outros espiritualmente. Os versículos citados no inicio trazem lições preciosas sobre o exercício do perdão para que alcancemos misericórdia. Vejamos: O lugar da misericórdia é o lugar onde recebo o perdão de Deus; Recebo perdão para ministrar perdão (Recebo de Deus a mesma medida que dou aos outros).

Será que perdoamos como fomos perdoados? O grande problema é que não atinamos para a profundidade dessas palavras. Elas estão em nossas mentes, mas não permitimos que desçam para o nosso coração e tragam cura para a nossa alma. O desejo de Deus é que continuamente estejamos exercitando esse perdão, até que toda mágoa, todo ressentimento sejam esgotados de nossos corações. Ser depósito de lixo gera doenças e morte: depressões, úlceras, cânceres e outras patologias. Lixo fermenta e gera podridão. Agora ouça com atenção o que o Senhor Jesus diz em Mc. 11.24-26: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas”. O Senhor está dizendo nesses versículos que existe uma ligação estreita entre o perdão que liberamos e as bênçãos recebidas. Não espere que o ofensor venha lhe pedir perdão, nem sempre isso acontece, adiante-se a ele e vá ao lugar da misericórdia, lá você encontrará forças para liberar o perdão.

O que aprendemos aqui? A fé que produz resultados é uma fé perdoadora, porque é baseada no amor/ágape. Esse amor é traduzido em algumas versões por caridade. Não a caridade de dar coisas, mas a caridade de se doar a Deus e aos outros. O Senhor propõe uma faxina santa em nossos corações. Que possamos tirar todo o lixo de amargura, de ressentimentos, de ofensas recebidas. Comecemos hoje a gotejar perdão sobre os nossos ofensores. Escolha viver com leveza. Escolha esvaziar o depósito de lixo hoje em nome de Jesus Cristo. Tem dificuldade de perdoar? Então, vá ao Lugar da Misericórdia, olhe para aquele Calvário sangrento de 2000 anos atrás lá você encontrará forças para perdoar. Se alguém o ofendeu, escolha perdoar. Diga: “Senhor, eu escolho perdoar essa pessoa e coloco a ofensa praticada por ela contra mim na cruz do Calvário e clamo por tua misericórdia sobre a vida dessa pessoa, eu a abençôo e perdôo em nome de Jesus Cristo”. Nadia Malta

sábado, 14 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ LOUVE AO SENHOR E A LIBERTAÇÃO VIRÁ!

 LOUVE AO SENHOR  E A LIBERTAÇÃO VIRÁ!

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. Atos 16:25,26.                                                                


O texto lido nos leva à cidade de Filipos, na região da Macedônia, na Ásia menor. Ali encontramos o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada, no exercício do seu ministério. Depois de serem tremendamente usados por Deus e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Mas na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos.  Quantos de nós estamos nos sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga? Sentimos-nos aprisionados, feridos, perseguidos, encurralados desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em nossas vidas. Muitas vezes as nossas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações. A Palavra de Deus diz em Jo 8.32, 36: “E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A Verdade chama-se JESUS CRISTO. Jo 14.6

Nesta hora, o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que ouvem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram. Jesus veio para libertar todos os cativos. O desejo de Deus é que nos livremos de todas as cadeias e de todos os grilhões que nos têm aprisionado. Observamos duas atitudes de fé daqueles homens, bem como o resultado dessas atitudes. Quais as atitudes daqueless servos de Deus? Eles oravam e cantavam louvores ao Senhor! Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus porque criam que Deus era a única saída possível para aquela situação. Eles tinham duas opções: se rebelar e cheios de ira fomentar um motim ou exercitar uma fé viva no Deus Vivo que pode todas as coisas; eles preferiram a segunda opção! Qual o resultado da atitude de Paulo e Silas? “De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. A força do céu foi acionada; os poderes da terra foram abalados e o inferno recuou. Glória a Deus! Isso pode acontecer com você, agora mesmo. Quando os alicerces daquela prisão foram sacudidos, abriram-se todas as portas e soltaram-se todas as cadeias; todos foram libertos. Aleluia!

De repente, o que precisa ser sacudido são os seus alicerces espirituais, seus conceitos pré-concebidos; as velhas crenças cheias de teia de aranha precisam ser questionadas; talvez, tudo que você precise agora seja estreitar o seu relacionamento com o Cristo vivo. Comece a orar e louvar a Deus e não tema os terremotos, porque eles provocam quebra de cadeias e abertura de portas. Até os terremotos têm o seu lugar nos planos perfeitos de Deus, creia! QUE LIÇÕES APRENDEMOS AQUI? Não importa o tipo ou o nome da sua prisão. A de Paulo era em Filipos; a sua pode ser o medo, um vício; uma rejeição; um relacionamento conflituoso; uma enfermidade; uma situação ou circunstancia até mesmo espiritual, não importa; o Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje; então ore e louve ao Deus que tudo pode. A força daquela atitude de fé de Paulo e Silas moveu céus e terra a favor deles; a mesma coisa pode acontecer com todo aquele que agir de igual modo. Por isso ore e cante louvores ao Senhor, você mesmo. O Senhor deseja ouvir a sua voz, mesmo em lágrimas. À semelhança de Paulo e Silas, quando você for liberto, os que estão ao seu redor também serão em nome do Senhor Jesus Cristo. Há muitos cativos em nosso meio que o Senhor deseja libertar, o que tem faltado é passos ousados de fé. Ousemos crer e cadeias serão quebradas para a glória de Deus! Nadia Malta

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia malta/SEJAMOS GRATOS AO SENHOR, SEMPRE!

 SEJAMOS GRATOS AO SENHOR, SEMPRE!

Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma”. Sl 66. 16.                                                               


O versículo lido faz parte do salmo 66. Que é na verdade uma santa convocação para que o povo de Deus aprenda a agradecer e a glorifica-Lo por todos os seus feitos. O desejo do salmista aqui é glorificar o Senhor por suas maravilhas. Ele fala numa acalorada proclamação de tudo que o Senhor tem realizado no meio do seu povo. Quase podemos ouvir a sua voz de júbilo! O que estamos fazendo hoje é muito semelhante ao que fez o salmista: Convocamos todos a proclamar o que tem feito o Senhor por nossa alma, bem como manifestarmos ações de graças ao Todo Poderoso por tudo que Ele é e tem operado no meio de nós. A autoria desse salmo não é conhecida, mas entendemos que foi escrito por alguém de coração extremamente grato a Deus e que enxergava em tudo a mão do Todo Poderoso. Que tal aprender com o salmista aqui a trocar a voz de lamento pela gratidão e louvor ao Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa? Precisamos começar o nosso dia agradecendo ao Senhor por tudo que Ele é e tudo que Ele tem feito por nós, em nós,  por meio de nós, apesar de nós. No entanto, nesse quesito gratidão ainda estamos muito aquém do desejável. O apóstolo Paulo diz “em tudo daí graças porque esta é a vontade de Deus”. Assim como a obediência, a gratidão também deve ser exercitada, sempre!

Gratidão é saúde para a nossa alma. O autor do Evangelho maltrapilho diz em seu livro “CONFIANÇA CEGA”, que “a gratidão é Inclusiva, pois todos indistintamente podemos agradecer; é Atenta, pois percebe cada dádiva recebida; é Contagiosa, pois quanto mais agradecemos mais sentimos o desejo de fazê-lo e é Teocêntrica, pois nos faz enxergar Deus como centro de toda boa dádiva e de todo dom perfeito”. Gostaria de acrescentar que a gratidão também gera saciedade, pois através dela nos sentimos plenos. Que possamos despertar para praticá-la. O presente salmo aponta alguns princípios sobre a postura de ações de graças. Vejamos: O coração grato a Deus entende que Ele rege tudo e todos; O coração grato a Deus atenta para o que o Senhor já fez; O coração grato a Deus reconhece que em sua soberania muitas vezes o Senhor permite que sejamos assolados, para conserto ou crescimento; O coração grato a Deus percebe que as dificuldades não devem nos impedir de fazer a obra do Senhor, mesmo sacrificialmente; e O coração grato a Deus nos leva a testemunhar sempre das Suas obras.

O que aprendemos aqui? O Senhor está no controle de absolutamente TUDO, rendamos graças ao seu excelso nome. Atentemos para o que ele já fez e rendamos graças! Agradeçamos também pelo que ele ainda fará. Em sua soberania ele permite que sejamos assolados para nos corrigir, rendamos graças também por isso. No meio das dificuldades podemos sim fazer a obra de Deus porque a nossa suficiência vem apenas dele. Aprendamos com o salmista a testemunhar dos feitos de Deus, sempre rendamos graças por isso. Quero terminar com as palavras de Davi no Sl.68.34,35: “Tributai glória a Deus, a sua majestade está sobre Israel, e a sua fortaleza nos espaços siderais. Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel, ele nos dá força e poder. Bendito seja Deus”! Nadia Malta

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE POR EM ORDEM A NOSSA CASA(FAXINEMOS NOSSAS CASAS)!

 TEMPO DE POR EM ORDEM A NOSSA CASA(FAXINEMOS NOSSAS CASAS)!

https://www.youtube.com/watch?v=x4PS3AqaJIo

 Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor. E disse: Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos. Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados”. Isaías 38:1-5, 17.                                                               


O relato citado trata da doença do rei Ezequias e da sua cura maravilhosa. Cada vez que encontramos um registro triplo de uma passagem ou expressão bíblica, significa a ênfase que o Senhor deseja dar aquela situação ou expressão, dada a importância do ensino ali contido. É interessante juntar os três relatos para que se tenha uma idéia da narrativa como um todo. A idéia central aqui é tirada do versículo-chave (v.1). Esse versículo mostra que mesmo alguém servindo ao Senhor e fazendo o que é reto diante dele, corre o risco de negligenciar determinadas áreas de sua vida. Podemos observar essa tendência na vida de muitos servos de Deus em todos os tempos. A Bíblia está cheia de relatos neste sentido. O texto lido dá conta de que havia uma desordem na casa do rei Ezequias e precisava ser reparada, do contrário, poderia levá-lo à morte. Quando estudamos a vida deste rei descobrimos que a casa referida aqui se trata da família, mas gostaria de fazer uma aplicação deste texto à habitação do Espírito que somos nós. Aquela enfermidade do rei era o grande megafone de Deus para despertá-lo. E quanto a nós, o que o Senhor tem usado como megafone para nos despertar a atenção?

Somos chamados de habitação de Deus. Santuários vivos das moradas do Altíssimo. Como andam esses santuários? Será que temos nos preocupado em mantê-los na mais perfeita ordem, visto, serem moradas de Deus? Para alguns estudiosos, a casa na qual habitamos, com seus vários cômodos, vários armários e até quartos de despejo e porões sombrios, fala de como anda o nosso interior. Se isto for realmente verdade, conheço várias pessoas, cujo interior é um verdadeiro caos. Mas, hoje é dia de faxina espiritual, é dia de consertos, de mudanças profundas! Temos repetido inúmeras vezes que o homem vê o exterior e Deus é aquele que sonda mentes e vê corações. Por mais piedosos e devotos que possamos parecer aos olhos dos homens, Deus conhece os porões da nossa alma e ele sabe exatamente onde existem coisas desordenadas e apodrecidas em nós. O Senhor sonda nossos corações para dar a cada um de nós conforme as nossas obras. Esse assunto não tem nada a ver com salvação, mas com galardão (recompensas, bênçãos de Deus). Esta palavra é para verdadeiros cristãos!

Aqueles que desejam fazer consertos em suas vidas precisam tomar pelo menos quatro atitudes! Vejamos: Primeira Atitude: Precisam prestar atenção as palavras dos profetas (pregadores) usados por Deus para trazer consertos às suas vidas; Segunda Atitude: Precisam estar dispostos a reconhecer o seu pecado de negligencia em relação à Palavra de Deus, se quebrantar diante dele confessando e abandonando pecados; Terceira Atitude: Precisam esperar como Ezequias a resposta ao clamor feito ao Senhor; e Quarta Atitude: Precisam reconhecer o propósito da provação, pela qual estão passando como fez o rei Ezequias. Deixo quatro lições do texto para a sua meditação: Se disponha a por em ordem a sua casa, ainda há tempo, não permita que a morte se instale! Peça a Deus uma nova oportunidade e faça tudo diferente. Reconheça o seu pecado de raiva, inveja, falta de perdão, vaidade se quebrante diante de Deus e confesse e abandone seu pecado. Aguarde a resposta de Deus, ela virá e de forma profusa, abundante. Você se surpreenderá com o que ele tem para você. Seja um bom aluno e aprenda com a tribulação. Glorifiquemos a Deus por seus propósitos em nossas vidas. Nadia Malta

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS RENOVAR A NOSSA ESPERANÇA!

 BUSQUEMOS RENOVAR A NOSSA ESPERANÇA! 

https://youtu.be/wgtpZe1uxw4

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21

                                                                               


Chegamos ao final de mais um ano de muitos percalços, muitas lutas, mas seguimos  de pé na força que só o Senhor pode suprir! Hoje gostaria de trazer esta meditação em Lamentações do profeta Jeremias, que  possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. Diferentemente do livro de Jó, que trata do sofrimento de uma forma pessoal, Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação. Em 587 a.C a cidade santa de Jerusalém caiu diante dos exércitos de Babilônia. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total.  O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim, aprendamos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor.

Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto a observância da aliança com Ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. Quando deixamos de ouvir o Senhor nos tornamos presa fácil para os espertalhões sempre à espreita de oportunidades para nos tragar, com suas  “profetadas e revelamentos”! Os falsos profetas daqueles dias procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos (Jr. 25). O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em Babilônia!  Muitos em nosso meio têm estado assim, desesperados, desesperançados achando que suas vidas não têm mais jeito. Acham que o Senhor os esqueceu e de certa maneira têm olhado para vários lugares tentando achar uma saída e até mesmo se apegado a falsas esperanças, como o povo de Deus do passado.  Descobrimos aqui que Jeremias deixou de olhar para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar o que estava impresso em seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?

No meio do caos, o profeta redescobre três razões para continuar fazendo sua confissão de esperança. Vejamos: Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda Razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira Razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nEle. O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança no meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, aguardemos o agir de Deus, a resposta vem, não desistamos! Agora deixemos o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência, arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus.  E Deus espera para ter misericórdia de nós como fez com seu povo rebelde do passado! Cooperemos, dói menos! Nadia Malta

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/FOMOS ALCANÇADOS PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ EM CRISTO!

 FOMOS ALCANÇADOS PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ EM CRISTO!

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Efésios 2:1-10.

                                                                                 


O texto lido é uma evocação! O apóstolo Paulo traz à memória dos seus leitores aquilo que eles já haviam recebido em Cristo Jesus: A SALVAÇÃO pela Graça mediante a fé, não por obras ou méritos humanos! Paulo procura mostrar aos efésios que eles não haviam recebido a salvação por causa de suas boas obras, ou por merecimento próprio, mas porque Deus é infinitamente gracioso e Graça nada mais é que favor imerecido. Os irmãos de Éfeso ao que parece estavam “estufando” o peito se achando o máximo espiritualmente e Paulo tratou logo de chamá-los à razão, “murchando a sua bola”! Nenhuma obra meritória há em nós que suscite da parte de Deus tal amor apaixonado, mas ele nos ama e isto é fato. Graça de Deus é isto: Favor imerecido de Deus! Ele nos amou primeiro e nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. Por isso é sempre tempo de evocar, de trazer à nossa memória o que nos pode dar esperança. Certo pensador cristão disse: “Que o povo de Deus precisa ser mais lembrado que instruído”. Isto é fato, temos a memória curta!

O apóstolo Paulo traz à memória dos seus leitores  não só de Éfeso, mas de todas as épocas algumas verdades que não podemos perder de vista. Vejamos: Antes de recebermos o Cristo, estávamos  mortos em delitos e pecados mas fomos vivificados; éramos filhos da ira e nos tornamos  filhos do amor apaixonado de Deus; O Senhor nos alcançou apesar de nós e nos colocou em posição privilegiada; e As boas obras são uma conseqüência da salvação, não a sua causa. A condição espiritual do homem sem Jesus é morto em seus delitos e pecados. Se o homem não for alcançado pela graça salvadora de Deus permanecerá encerrado em seus delitos e pecados e acabará experimentando a segunda morte, que é a eterna separação da presença favorável de Deus. Não são as obras que salvam, mas a Graça de Deus mediante a fé em Cristo. A Graça de Deus personificada em Cristo perdoa pecados, apaga transgressões, nos purifica de toda injustiça, nos fortalece, sustenta e nos torna instrumentos para as boas obras. E por boas obras entendemos não apenas a caridade e a mutualidade, mas, sobretudo, o evangelismo; para que outros alcancem o que já alcançamos em Cristo. A nós foi confiado o ministério da reconciliação. Que sejamos fiéis a essa chamado!

O QUE PRECISAMOS TER SEMPRE EM MENTE? Um dia fomos filhos da ira e da desobediência; estávamos mortos em nossos delitos e pecados, mas fomos alcançados pela Graça de Deus e por ela vivificados. O Senhor nos alcançou apesar de nós e nos colocou em posição privilegiada de autoridade ASSENTADOS NOS LUGARES CELESTAIS EM CRISTO. As boas obras não são a causa da salvação, mas são conseqüências dela. Precisamos trazer à memória aquilo que Deus já fez por nós: A SALVAÇÃO em Cristo Jesus e não tratar desdenhosamente o AUTOR da Vida como muitos têm feito. Nadia Malta

 

domingo, 8 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/SIGAMOS NA FORÇA DO SENHOR!!

 SIGAMOS NA FORÇA DO SENHOR!!

https://www.youtube.com/watch?v=JRzlK6bCzuI&t=3s

 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. 2 Coríntios 4:16-18.                               


Aqui somos desafiados a tirar os olhos daquilo que é visível e parece ameaçador e colocá-los nAquele que é invisível, mas real, Jesus, O Cristo de Deus. Esse texto do apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições (tempestades) na vida do cristão, que é produzir eterno peso de glória acima de toda comparação. Este é  um grande desafio para nós cristãos, o exercício da fé viva em meio às tempestades da vida. Recorremos ao apostolo Paulo, por ele ser um especialista nesse exercício. Certamente ele nos ajudará a entender esse assunto de tão difícil compreensão. Especialmente nos dias que estamos vivendo. Gostaria de iniciar o novo mês trazendo uma palavra de ânimo para a igreja. Em Mt 14.22-33 encontramos o relato da segunda tempestade enfrentada pelos discípulos de Jesus, que tipifica a era da igreja e aponta para as inúmeras aflições e dificuldades pelas quais passamos como cristãos. No texto lido, Paulo nos ensina que há um propósito de Deus para todas as aflições ou tempestades da vida e elas têm um tempo de validade. Essa é a idéia central deste texto.

Temos falado muito sobre a confiança em Deus em meio às lutas desta vida. Por que será que este assunto tem sido vez por outra trazido a nós pelo Espírito Santo? Basta um rápido olhar para as nossas próprias vidas para encontrarmos a resposta. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus. Infelizmente, muitos de nós, mesmo a despeito de muitos anos de “estrada”, ainda continuamos meninos na fé. Por isso é tão oportuno rogar ao Senhor que proteja as nossas emoções dos embates da vida, para que nossa fé não esmoreça. Deus está treinando guerreiros de fé sobre a terra para ver o invisível, ouvir o inaudível e crer no que parece impossível aos olhos humanos. O Senhor deseja sarar as famílias, restaurar os lares. Embora as aflições enfrentadas sejam reais, precisamos atentar para outra realidade paralela: Aquilo que está acontecendo no mundo invisível, tanto da parte de Deus quanto da parte do nosso adversário. O Senhor afirma em Os. 4.6 que o seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento! O apóstolo Paulo baseado em sua própria experiencia traz aqui três exortações para nos ajudar a enfrentar as aflições sem esmorecer na fé! Primeira Exortação: “Não devemos desanimar”; Segunda Exortação: A aflição que você estamos enfrentando tem propósito e prazo de validade; e Terceira Exortação: Não nos assombremos com a aparência da aflição, mantenhamos os olhos fitos Naquele que é invisível, mas real, Jesus, O Cristo de Deus!

O que o texto nos ensina hoje? Não desanimemos diante das aflições e tempestades da vida, por mais difíceis que sejam, elas passam e  fazem o nosso espírito amadurecer e se renovar. Assim, Continuemos orando e crendo! A resposta já está a caminho e a espera faz parte da resposta! As aflições e tribulações têm propósito e prazo de validade e podem ser revertidas ao nosso favor se aprendermos a olhar para elas com critérios e valores eternos! Paulo não está fazendo aqui uma apologia masoquista ao sofrimento, nem banalizando as nossas lutas, pois não tem nada de agradável em passar por tribulações, mas as às vezes é necessário atravessá-las como um recurso didático de Deus.  Se nos preocupássemos em olhar para o mundo invisível como Deus deseja, jamais nos sentiríamos desanimados, abatidos ou destruídos diante das aflições da vida. A triste realidade é que somos todos, com raríssimas exceções ainda meninos na fé e tendemos a nos desesperar e nos desestruturar diante das dificuldades da vida.Que possamos adquirir obstinadamente a percepção do sobrenatural de Deus, através do conhecimento dele pela sua Palavra e revelação do Espírito Santo em nome de Jesus Cristo! Que tenhamos coragem, vai ficar tudo bem! Nadia Malta

 

sábado, 7 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/SÓ ANDANDO NO ESPÍRITO AGRADAREMOS AO SENHOR!

 SÓ ANDANDO NO ESPÍRITO AGRADAREMOS AO SENHOR!

Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito”. Gálatas 5:16,17, 25.                                                              


No texto citado, Paulo estabelece um contraste entre o andar no Espírito e o andar marginal na carne. Para a nossa maior orientação neste sentido, devemos ler todo o contexto que vai do v.1 ao 26 deste capítulo. O Apóstolo Paulo chama a atenção dos seus leitores na região da Galácia para a grande diferença entre o andar religioso da Lei e o andar na liberdade do Espírito Santo, que acontece mediante uma legítima intimidade com o Cristo Vivo. Essa liberdade do Espírito nos leva a um andar segundo o querer de Deus, não segundo o nosso. Somos livres sim, mas para fazer a vontade de Deus. Um grande perigo tem rondado toda uma geração de cristãos em nossos dias. Esses têm tomado decisões e agido sem consultar o Senhor, vivendo sob uma pretensa liberdade. Decidem tudo, simplesmente baseados no que acham ou pensam ser o melhor. Qual o resultado desse agir à revelia de Deus? O resultado é catastrófico, sob todos os aspectos! É o mesmo que agitar um “enxame” de abelhas espirituais, trazendo desespero, sofrimento, confusão, dor e muita frustração com relação à “religião”.  As pessoas não têm a devida paciência e perseverança para esperar pela resposta de Deus às suas consultas e o resultado é que acabam culpando o próprio Deus por seus fracassos.

O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade foi enviado para ser o nosso consolador, o nosso conselheiro e o nosso guia infalível. A maioria dos que se dizem cristãos, não tem o menor problema em aceitar a obra do Espírito Santo. Desde que ele não interfira em suas escolhas pessoais. Conhecemos pouco sobre esse “andar no Espírito”, referido por Paulo nesse contexto. Há somente duas formas de o cristão andar: Na carne ou no Espírito; se estamos andando numa, certamente não estamos andando na outra; a escolha é nossa. A carne tem os seus próprios interesses, sua vontade, seus caprichos e seus apetites; o cristão carnal faz tudo que escolhe e deseja fazer pra agradar aos apelos da carne, e só depois comunica a Deus. Já o andar no Espírito é justamente o oposto; o cristão espiritual escolhe por amor a Cristo, fazer a vontade do Espírito; seus ouvidos são treinados para ouvir-lhe a voz mansa e suave. Assim como Jesus andou segundo a vontade do Pai; devemos andar de acordo com a vontade do Espírito Santo. Andar no Espírito é dizer Sim as promessas de Deus para nós; Agora preste atenção: A voz do adversário além de gritar acusações, leva-nos a agir intempestivamente sem consultar a Palavra de Deus; a voz da nossa carne leva-nos a buscar satisfazer os seus prazeres e saciar seus apetites, também de forma incontrolável; a voz do mundo apregoa todos os meios para darmos vasão aos nossos apetites carnais; enquanto a voz do Espírito, irá nos encorajar a confirmar a sua direção através da oração e da Palavra de Deus. É preciso fazer calar as outras vozes que como zabumbas retumbantes querem impedir que ouçamos a voz suave do Espírito Santo de Deus.

No texto citado no inicio, o apóstolo Paulo aponta princípios para um caminhar seguro na presença de Deus. Primeiro: Quando o Senhor ordena, só temos que obedecer; Segundo: Devemos obedecer mesmo em detrimento do nosso próprio querer; e Terceiro: Não basta ter ou viver no Espírito; é preciso andar no Espírito! O que o Espírito de Deus deseja falar aos que têm ouvidos para ouvir hoje? Enquanto do lado de cá da eternidade, ainda há tempo de pararmos onde estamos  e dizer: Não ao Mundo, Não ao Diabo e Não a Carne. Será que essa decisão; esse empreendimento; esse relacionamento; ou seja lá o que pretendemos  fazer é da vontade de Deus? Se consultamos e o Senhor ainda não se manifestou; então paremos, nos aquietemos e esperemos a hora de Deus. Deus não está procurando religiosos cheios de regras; mas adoradores cheios dele, que andem na sua presença. Não basta ter ou viver no Espírito; é precisamos Andar no Espírito; Ele é a nossa segurança. Atentemos!Nadia Malta

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS NECESSITADOS DE SAÚDE E CURA!

ESTAMOS TODOS NECESSITADOS DE SAÚDE E CURA!

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. II Cr. 7.14.                                          


O versículo lido faz parte das palavras do Senhor, ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: O povo da Aliança do passado e do presente. O que nos faz pensar que essas palavras são apenas para o Israel do passado? Nós somos a “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu. As promessas de Deus estão condicionadas à obediência. Vivemos em um tempo no qual as pessoas são levadas a barganharem com Deus as suas bênçãos por votos de tolos, totalmente desvinculados da obediência. Exercitar uma fé obediente é a grande senha para a vitória. A igreja do Senhor está com falta de ar! Parece uma afirmação ousada, mas esta é a realidade da igreja nos dias atuais. Estamos todos necessitados de um oxigênio do céu que traga refrigério aos nossos corações. Essa falta de ar tem afetado a nação inteira e o mundo inteiro.

Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de ressentimentos, decepções e frustrações. Há os que vivem uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes sem paz ou alegria. Há os que por darem ouvidos a satanás, acreditam em suas mentiras e destroem relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado, sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias são muitas, mas a necessidade é uma só: A presença viva do Espírito Santo nos transbordando. Não, não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando radicalmente as nossas vidas. A grande verdade, é que o Senhor deseja liberar esse avivamento sobre nós. Contudo tem faltado posicionamento de nossa parte, como povo eleito de Deus. O versículo citado aponta algumas condições para um genuíno avivamento. Vejamos: Precisamos nos humilhar ante a poderosa mão do Eterno! Muitos se atrevem até a dar ordem ao Senhor, como se Ele fosse um empregado cósmico sujeito à ordens de seres humanos sem noção; Precisamos nos dedicar a Oração, tem faltado dialogo intimo com o Senhor; Precisamos buscar sinceramente a presença do Senhor; e Precisamos nos converter dos maus caminhos!

O que aprendemos aqui? Não há brincadeira mais perigosa do que brincar de ser cristão, não faça isso meu irmão, de Deus não se zomba! Vidas têm sido destruídas pelas línguas ferinas dos que se dizem cristãos; a língua perigosa tem sido a causa da morte espiritual de muitos; a inveja amargurada tem ocupado um lugar de destaque na vida de outros; relacionamentos têm sido destroçados por falta de respeito e obediência. O Senhor é Deus de oportunidades e de pactos, ele deseja que sejamos fieis a nossa parte em sua aliança. Voltemos ao Senhor e seremos transformados verdadeiramente! Nadia Malta

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PERSEVEREMOS EM CRISTO!

 PERSEVEREMOS EM CRISTO!

https://www.youtube.com/watch?v=vakvHuoD3mE

Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”. 1 Coríntios 16:13,14. 


Os versículos lidos são as exortações finais feitas pelo apóstolo Paulo aos cristãos coríntios. Para compreender melhor essas palavras, é necessário ler toda a epístola e, sobretudo, entender o propósito para o qual fora escrita, que foi: Admoestar aqueles irmãos a um andar em santidade e perseverança para que o nome do Senhor fosse glorificado. A jovem igreja de Corinto tinha muitos problemas de ordem moral e doutrinária que precisavam ser corrigidos pelo apóstolo, como seu pai espiritual. Embora aquela amada igreja possuísse uma grande diversidade de dons, ainda assim é chamada atenção pelo apóstolo por sua carnalidade. Em I Co 3.1,2 Paulo diz: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais”. Os versículos lidos no inicio trazem uma prática exortação àqueles que desejam andar em santidade e pureza moral de forma perseverante, tanto na Corinto dos dias de Paulo, quanto na igreja dos nossos dias.

É interessante observar que para onde nos viramos hoje, há sempre uma oferta de fórmulas mágicas, sobretudo,  para resolver problemas, que vão desde a obesidade, às enfermidades em geral e até mesmo às coisas mais simples. As livrarias estão abarrotadas dos livros de autoajuda que encabeçam as listas de best-sellers e enchem de dinheiro o bolso daqueles que os escrevem. Há uma coisa em comum em cada uma dessas publicações: Tem sempre um passo a passo a ser seguido. As pessoas estão ávidas por respostas, soluções e possibilidades, desde que não tenham de fazer nenhum esforço ou sacrifício. Mas, e quanto ao povo de Deus, que tem sido açoitado por ventos doutrinários cada vez mais devastadores? Será que não há também um passo a passo do céu, que nos assegure um andar firme e perseverante em Cristo? O apóstolo Paulo responde a essa questão nos versículos citados no início. Só, que antes do passo a passo, precisamos viver e experimentar o Cristo que vivifica, a partir daí esses passos serão dados com leveza e sobrenaturalidade. John Burke em seu livro: É Proibida a Entrada de Pessoas Perfeitas diz: “Se tentarmos forçar as pessoas a se aproximarem moralmente do evangelho antes de experimentarem a Fonte de Água Viva, nós as desidrataremos espiritualmente”.

O apóstolo Paulo aponta aqui cinco atitudes imperativas que asseguram um andar firme e perseverante em Cristo! Vejamos: Primeiro Passo: Sede Vigilantes; Segundo Passo: Permanecei Firmes na Fé; Terceiro Passo: Portai-vos Varonilmente; Quarto Passo: Fortalecei-vos; e Quinto Passo: Todos os vossos atos sejam feitos com amor. Atentemos para as perguntas a seguir: Temos vigiado em oração? Como anda a nossa fé? Temos procurado ouvir a opinião dos que estão à nossa volta sobre a nossa maturidade? O Que eles dizem? Temos buscado em Deus esse fortalecimento? Temos sido canais vivos da Graça e do amor de Deus? O que esse passo a passo do céu nos ensina hoje? Precisamos aprender a depender de Deus e de sua Santa Palavra. Quando levamos à sério o que dizem as Escrituras, as coisas começam a fluir para nós. Precisamos reaprender a vigiar e orar em todo tempo. Não “terceirizemos” a oração e a vigilância, façamos nós! Entremos com ousadia no Santo dos Santos, levemos diante de Deus a nossa demanda e achemos graça em sua presença. Precisamos permanecer firmes na fé. Precisamos construir a nossa casa espiritual sobre a Rocha eterna que é Cristo. A fé é a vitória que vence o mundo e sem ela desagradamos a Deus. Aprendamos a nos portar varonilmente, de forma madura e corajosa, para que possamos cuidar dos novos crentes. Precisamos aprender a buscar o fortalecimento no Senhor e na força do seu poder. Finalmente, que todos os nossos atos sejam feitos com amor. Exercitemos incessantemente a graça de Deus, para com todos. Com os que estão perto e com os que estão longe, sobretudo, com aqueles que não merecem. Reflitamos! Nadia Malta

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/SIM, QUE SEJAMOS BEM-AVENTURADOS!

 SIM, QUE SEJAMOS BEM-AVENTURADOS!

https://www.youtube.com/watch?v=xczm1rFUDvM

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”. Salmos 1:1-6.                                    


Este é um salmo sapiencial e trata do valor da Palavra de Deus; das bênçãos para os que meditam nessa Palavra e lhe obedecem; bem como, do julgamento final sobre os rebeldes. Aqui o salmista apresenta dois caminhos: O  da bênção e o do julgamento (maldição). Israel deveria escolher um deles! Aqui há um contraste visível entre o justo e o ímpio. Os teólogos o chamam de prefácio do livro dos salmos. Aqui o “editor celestial” muito sabiamente o direcionou para abrir este livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o caminho para a bênção, assim como advertem para o julgamento divino. O salmo traz a descrição do homem verdadeiramente feliz (bem-aventurado) em contraste com o ímpio que está longe de Deus. Será que é possível experimentar felicidade nesta terra? Do ponto de vista bíblico a resposta é sim e o Caminho para essa felicidade chama-se Jesus Cristo. O Senhor nos convida a nos posicionar e experimentar essa plenitude, essa bem-aventurança que está reservada para a vida dos que creem verdadeiramente. De que lado estamos: Do lado das bênçãos de Deus ou do lado dos prazeres mundanos contrários à vontade de Deus e que levam à maldição?

Diante de nós tem sempre dois caminhos: Céu ou inferno; bênção ou maldição. Cabe a nós escolher. O salmo apesenta o contraste entre o justo e o ímpio. Antes de mais nada precisamos deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à obediência; assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta orar quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não se cumpre e a causa da maldição é a desobediência. Aquele que obedece a Deus não compactua com o mundo; não faz concessões ao pecado, por isso recebe a bênção reservada para ele (é bem-aventurado=goza de altos privilégios).  Vele a pena refletir: Em que conselhos temos andado? Em que caminhos temos nos detido? E em que rodas temos nos assentado? Como podemos responder a essas perguntas? A primeira parte do salmo se refere a alguém temente a Deus; a segunda metade refere-se aos ímpios, os quais precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo com o nosso testemunho. Os ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor; eles erram deliberadamente o alvo estabelecido por Deus; e são escarnecedores porque fazem pouco caso da Lei de Deus e ridicularizam o que é sagrado. Contudo precisam ouvir a Palavra do Senhor e isso é tarefa nossa. Eles precisam ser abençoados com a bênção da salvação. O estado espiritual do ímpio é morto em seus delitos e pecados!

O que aprendemos aqui? Rejeitemos  as fórmulas e modelos do mundo; não façamos concessão ao pecado. Não andemos no conselho do ímpio; não nos detenhamos no caminho dos pecadores; nem nos assentemos na roda dos escarnecedores. Procuremos sempre nos perguntar: O que faria Jesus se estivesse em nosso lugar?  Tenhamos  prazer na Lei do Senhor, procuremos meditar nela de dia e de noite. Procuremos repeti-la para nós mesmos em voz baixa e suave até que essa Palavra de vida inunde o nosso ser. Sejamos como uma árvore plantada junto às águas: tornemo-nos abençoadores, sejamos frutíferos, incansáveis em anunciar a Palavra de Deus para aqueles que estão sendo dispersos pelo vento como a palha imprestável. Nadia Malta

 

 

 

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS INCLINEMOS PARA O ESPÍRITO SANTO!

 QUE NOS INCLINEMOS PARA O ESPÍRITO SANTO!

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”. Rm. 8.1-11.                                       


O apóstolo Paulo no texto lido leva seus leitores a compararem a conduta a partir da nova vida em Cristo, com a que tinham anteriormente quando ainda estavam na carne, obedecendo às suas inclinações. Essa nova vida em Cristo nos leva a experimentar a liberdade dos filhos de Deus. Temos ouvido que a única maneira de nos tornarmos vencedores sobre o mundo, sobre a carne e sobre o diabo é nos enchendo do Espírito Santo dia após dia. Essa busca é incessante, esse enchimento só cessará quando fecharmos os olhos nesta terra e nos encontrarmos com o Senhor face a face, na eternidade. Esse enchimento nos leva a experimentar a liberdade dos filhos de Deus, conquistada para nós por Jesus na cruz do Calvário.  No entanto, liberdade no Espírito não é licença para pecar. A grande diferença aqui é para onde temos nos inclinado: Se para a carne sob o domínio de Satanás ou para o Espírito Santo. Note que estamos falando de liberdade no Espírito. Ou seja, somos livres sim para fazer a vontade do Pai Celestial!

A liberdade apregoada aqui pelo apóstolo Paulo  nos leva a quatro princípios através dos quais experimentamos vida e paz! Vejamos: Primeiro Princípio: Já não há mais nenhuma condenação para os que estão em Cristo; Segundo Princípio: Estamos debaixo da jurisdição de uma nova Lei; Terceiro Princípio: Antes de Cristo, além da Lei não poder salvar ainda condenava; e Quarto Princípio: Uns se inclinam para a carne e outros para o Espírito! Note que o texto não diz: Nenhum erro, nenhum fracasso, nenhum pecado. Muitos servos do passado erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora ainda receberam na carne as conseqüências de suas atitudes pecaminosas. Pelo Espírito Santo somos libertados do poder e da penalidade do pecado, porém ainda não de sua presença. Por isso a atitude de vigilância e oração da nossa parte deve ser constante. Fomos livrados pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário da lei do pecado e da morte. O que dizia essa lei? A alma que pecar essa morrerá, porque o salário do pecado é a morte. Como entender isso? A Lei de Deus mudou? Não, mas vestiu-se de uma nova roupagem.

O sacrifício de Cristo na cruz do calvário de forma vicária (substitutiva) fez que morrêssemos condenados pela Lei e nele ressuscitássemos para um andar em novidade de vida. A inclinação para a carne dá para a morte e a do Espírito para vida e paz. Não existe aqui território neutro, ou estamos na esfera da carne sob o comando de Satanás ou na esfera do Espírito de Deus. Deixo algumas perguntas para a reflexão: Tenho realmente em mim a natureza divina ou finjo ser um cristão? Que motivação tem me levado à igreja? Para onde tenho me inclinado, para a carne sob o comando de Satanás ou para o Espírito Santo? Qual o resultado da minha inclinação: Morte ou vida e paz? Tenho sido impactado pela cruz? Será que tenho permitido que a minha velha natureza controle meus pensamentos, atos e desejos? Reflitamos! Nadia Malta

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA O QUE DEUS TEM FEITO POR NÓS!

 ATENTEMOS PARA O QUE DEUS TEM FEITO POR NÓS!

Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma”. Salmos 66:16.                                                          


O versículo lido é na verdade uma santa convocação para que o povo de Deus aprenda a agradecer e a glorificar a Ele pelo que Ele é e  por todos os seus feitos. O desejo do salmista aqui é glorificar o Senhor por suas maravilhas. Ele fala numa acalorada proclamação de tudo que o Senhor tem realizado no meio do seu povo. Quase podemos ouvir a sua voz de júbilo! A autoria deste salmo não é conhecida, mas entendemos que foi escrito por alguém de coração extremamente grato a Deus e que enxergava em tudo a mão do Todo Poderoso!  Que tal no meio de tudo que temos vivido trocar a voz de lamento pela gratidão e o louvor ao Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa? Que agradeçamos ao Senhor por tudo que ele é e tudo que ele tem feito por nós, em nós, por meio de nós, mesmo apesar de nós. No quesito gratidão ainda estamos muito aquém do desejável. Que possamos criar o hábito de render  graças em nosso meio em todo o tempo. Assim como a obediência, a gratidão também deve ser exercitada. O Senhor tem feito maravilhas e isso precisa ser proclamado em alta voz para que todos saibam quem é o Deus ao qual servimos. O texto aponta alguns princípios que devemos observar sobre a postura de ações de graças. Vejamos: Deus rege tudo e todos; Atentemos para o que o Senhor já fez; Em sua soberania muitas vezes o Senhor permite que sejamos assolados; As dificuldades não devem nos impedir de fazer a obra do Senhor, mesmo sacrificialmente; Devemos testemunhar sempre das obras de Deus; e Do lado de cá da eternidade, TUDO é treinamento!

Deus precisa ser reconhecido em todas as nossas vitórias e falar delas dá a Ele toda a honra e toda glória. E é exatamente isso que o salmista faz aqui, RECONHECE que o Senhor ESTÁ no controle soberano de todas as coisas. Reconheçamos também esse controle soberano do Senhor em todas as coisas. Por isso vale a pena exercitar a inclinação para as ações de graças! O mesmo Deus que agiu no passado age hoje. Isso é motivo de ações de graças continuamente. O milagre para nós é uma possibilidade real. Precisamos também criar o habito de contar as bênçãos recebidas  da divina mão, como diz a letra do velho hino, e, então veremos o quanto o Senhor já operou em nossas vidas. Não há nenhuma razão para duvidar do seu agir hoje! Por isso: GRAÇAS A DEUS! Quantas situações enfrentadas especialmente nos últimos tempos! Quantas perdas de entes queridos! Quantos inimigos vencidos na força que o Senhor supre! Quantas muralhas derrubadas sob o comando do Senhor! Quantos gigantes abatidos em nome do Senhor dos Exércitos! E nós estamos de pé, mesmo apesar de nós. Rendamos graças ao Senhor porque ele é bom e porque a sua misericórdia dura para sempre! O nosso amor e temor pelo Senhor deve nos mover a realizar a sua obra e cumprir nossos votos a ele sempre, mesmo naqueles momentos onde achamos que não conseguiremos. Tudo que fazemos é na força que só o Senhor supre. E ele honra o servo que não recua! Isso é razão para ações de graças. O salmista aqui chama a atenção dos seus leitores para a necessidade de testemunhar dos feitos de Deus. Fale disso em todo o tempo, não cessemos de anunciar a misericórdia e benignidade do Senhor!

O que aprendemos aqui? O Senhor está no controle soberano de absolutamente tudo, rendamos graças ao seu santo e excelso nome. Atentemos para o que ele já fez, rendamos graças pelo que ele está fazendo e ainda  fará. Em sua soberania ele permite que sejamos assolados para nos corrigir e edificar. Rendamos graças também por isso!  No meio das dificuldades podemos sim fazer a obra de Deus porque a nossa suficiência vem apenas dele. Aprendamos com o salmista a testemunhar dos feitos de Deus e sempre rendamos graças por isso. Quero terminar com as palavras de Davi no Sl.68.34,35: “Tributai glória a Deus, a sua majestade está sobre Israel, e a sua fortaleza nos espaços siderais. Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel , ele nos dá força e poder. Bendito seja Deus”! Nadia Malta

domingo, 1 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE NOS REVISTAMOS DO CRISTO!

 QUE NOS REVISTAMOS DO CRISTO!

https://youtu.be/zZTL7p1AQBg

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Colossenses 3:12-17.                                              


O apóstolo usa a analogia das vestes para ilustrar essa verdade. Note que todos os verbos aqui nesse contexto estão no imperativo, para não dar margem a nenhuma dúvida quanto ao intento do Espírito Santo através do apóstolo. A intenção aqui é ordenar, não sugerir. O Senhor requer de nós não apenas aparência, mas um coração verdadeiramente transformado. Temos visto muitas facções do cristianismo perdendo tempo com usos e costumes, sem se importar realmente com o que as pessoas preservam em seus corações pretensamente convertidos. Precisamos entender que o Senhor perscruta mentes e corações. A simples aparência “piedosa” dos homens não impressiona Deus, ele enxerga as coisas ocultas, os porões de nossas almas e as intenções de nossos corações. A palavra ainda não chegou aos nossos lábios, ele já a conhece. Por isso, Paulo exorta seus leitores a se despirem da velha mortalha do pecado e da antiga vida e colocarem as vestes santas da nova vida em Cristo, que nada têm a ver com exterioridades. Como se revestir do Cristo? Que vestes são essas? As vestes da Graça de Deus! As vestes da Paz de Cristo! As vestes da Palavra de Cristo! As vestes do Nome de Cristo!

As vestes da graça ao serem experimentadas suscitam em nós o amor incondicional de Deus, como o grande vínculo da perfeição. Esse amor passa a ser a nossa credencial de identificação como eleitos, santos e amados de Deus! Essa paz funciona como um, árbitro (juiz), ela julga se algo é de Deus ou não. No entanto, é preciso cuidado com a falsa paz, que vem somente para confundir. A paz no coração precisa estar alinhada com a paz na igreja, na família e em concordância com a Palavra de Deus. Se há paz no coração, mas ainda não há no coração dos familiares, principalmente do cônjuge, nem tampouco no Corpo (a igreja), devemos esperar até que tudo se alinhe inclusive com a Palavra de Deus. Os que se revestem da Palavra de Deus se instruem e aconselham-se mutuamente, porque a Palavra de Deus é sabedoria de Deus. A Palavra deve ser para nós a única regra de fé e prática e deve nortear a nossa vida. Para isso precisamos ler, meditar e praticá-la. Deve ser sempre considerada dentro de seu respectivo contexto. Lembre–se sempre que o adversário também conhece a Palavra de Deus e a usou para tentar o próprio Filho de Deus. Cuidado com as revelações, sonhos e visões extra-bíblicos. Nem todo o sobrenatural é de Deus. Portanto, precisamos submeter tudo ao filtro santo da Palavra de Deus.  

Como cristãos somos chamados pelo nome de Cristo. Este nome é o salvo conduto para adentrarmos no Santo dos Santos, na Sala do Trono, na presença do Juiz do Universo, o nosso Pai Celestial!  O que aprendemos aqui? Precisamos nos despir da mortalha do pecado e da velha vida. Como eleitos, santos e amados de Deus, cobertos pela graça do Senhor precisamos ser revestidos de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de longanimidade. Precisamos demonstrar esses afetos suportando e perdoando uns aos outros, em resposta a Graça de Deus em nós derramada. O amor de Deus precisa ser em nós credencial de verdadeiros cristãos. Precisamos aprender a discernir a verdadeira paz de Cristo como árbitro em nosso coração e elemento identificador da vontade de Deus. Precisamos nos revestir da Palavra de Deus, para não nos deixar levar por qualquer vento de doutrina. Precisamos nos revestir do nome de Jesus, como a maior chave de vitória, poder e autoridade concedida aos eleitos, santos e amados de Deus. Nadia Malta

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