TEMPO DE REDESCOBRIR A ESPERANÇA VIVA, QUE É O CRISTO!
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lm 3.21
Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional,
semelhante ao que estamos vendo hoje! A assolação atingiu a todos
indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral nacional. Não
há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da
queda de Jerusalém naqueles dias. Ali a perda foi total. Cadáveres amontoados
por todos os lados. O assassinato indiscriminado de crianças inocentes
demonstrou a perda da esperança na reconstrução da dignidade humana, e os
sacerdotes mortos evidenciava o desaparecimento do respeito pela vontade
divina. O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo e o livro das
Lamentações é chamado de cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias
que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu
redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. Ele sabe que a ira de Deus
tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para
sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria
disciplina de Deus é um ato de amor.
Quero convidá-los hoje a juntos irmos a
Jerusalém assolada dos dias do cativeiro de Babilônia e, sobretudo, olharmos
para o próprio profeta Jeremias e aprender com ele a redescobrir a esperança no
meio do caos. Poderíamos perguntar: Como ele fez isso? Descobrimos aqui que
Jeremias deixou de olhar para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar
o que estava impresso em seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?
No meio daquela agonia Jeremias redescobre três razões para continuar fazendo
sua confissão de esperança: Primeira razão: As
misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda
razão: A grandeza da fidelidade de Deus;
e Terceira razão: A bondade do Senhor se
manifesta aos que esperam nele! Jeremias parou e deixou de olhar para sua
própria miséria para lembrar-se da misericórdia de Deus. Ele continuou sentindo
dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da
cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu
difícil ministério. Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele
descubra a sua fidelidade imutável. Que hoje possamos esquadrinhar os nossos
caminhos, prová-los e voltarmos para o Senhor!
O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que
sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à
semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia!
Quando Deus entende de nos consertar e
trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo
as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança
no meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus
especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações
que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo
dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus é a nossa
fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia
durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus.
Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não desista! Agora deixe o
Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a bênção chegar não é
definido por Deus, mas pela nossa obediência, arrependimento, confissão de
pecados e volta para Deus. E Deus espera
para ter misericórdia de Nós como fez com o Israel rebelde do passado. Nadia
Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário